Contratação de autônomo cresce

Mesmo com o clima instável da economia e os impactos negativos provocados pela greve dos caminhoneiros no ano passado, transportadores acreditam em uma possível retomada dos seus negócios e no aumento da terceirização do setor e na busca por  tecnologias que agilizem a contratação de autônomos.

Entre os principais motivos para esta expectativa positiva está o crescimento nas entregas de final de ano e a recente notícia de revogação da multa de descumprimento da Tabela de Frete. A Revogação foi divulgada no site da Ciesp (Centro das Industrias do Estado de São Paulo) e da FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo) e a liminar foi concedida às empresas associadas e aos filiados das duas instituições.

Segundo empresas do setor, o número de terceirização no transporte de cargas aumentou em, pelo menos, 15% neste último bimestre de 2018. Agora a expectativa fica ainda maior com a retomada da terceirização.

“Antes da paralisação dos caminhoneiros, que resultou na criação de uma tabela única de frete pelo Governo Federal, a terceirização estava em alta, beneficiando toda a cadeia logística. Mas, a tabela inviabilizou a terceirização massiva da nossa frota, pois ficamos sem margem de negociação com os caminhoneiros parceiros. A situação impediu o livre mercado. Agora, essa alternativa de contrato voltou com força ao nosso radar”, explica Newton Pedro Bom, da Bom Transporte, que possui uma frota de 80 caminhões próprios e uma rede de 150 terceiros.

Adaptado de: O Carreteiro

Morte de caminhoneiro em tentativa de roubo alerta para crime recorrente

Um problema que se tornou rotina nas estradas que cortam Minas Gerais terminou em morte ontem na BR-040, em Itabirito, na Região Central de Minas. Em tentativa de roubo a um carregamento de bebidas, um dos alvos mais visados por criminosos, os bandidos causaram acidente e provocaram a morte de um caminhoneiro. Levantamento da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg) feito entre janeiro e outubro do ano passado mostra quase três roubos e furtos por dia nas estradas que cortam Minas. Além da 040, trechos de outras três rodovias – BRs 381, 262 e 135 – têm pontos considerados críticos.

No caso de segunda-feira,14 , os veículos colidiram por volta das 5h30 no Km 580, perto da chamada Curva do Sabão. O motorista Leandro Ferreira Lamach, de 31 anos, conduzia o caminhão placa HML-8847, de Belo Horizonte, carregado com cerveja para entrega em Barbacena, também na Região Central. Ele contou que trafegava na pista sentido Rio de Janeiro, quando um Ford Ka prata emparelhou com o caminhão e os ocupantes gritaram para ele parar. Em seguida, ouviu um tiro. O automóvel tem, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), placa clonada de BH (QNB-9392).

Lamach acredita que o disparo tenha assustado o motorista do caminhão placa GZY-6394, de Itaúna, que vinha no sentido oposto. O condutor perdeu o controle e bateu na lateral do caminhão de cerveja. Outras testemunhas que passavam no local no momento da colisão disseram que o veículo que ia em direção ao Rio tentou se desvencilhar do carro dos assaltantes e a carreta formou um L com a carroceria, invadindo a contramão e sendo atingida na lateral traseira pelo caminhão de minério. Segundo representantes da empresa dona do caminhão, o condutor estava a caminho de mina em Itabirito para buscar carga de minério.

Com o impacto, a cabine do caminhão de minério foi arrancada e o motorista morreu preso às ferragens. O motor se desprendeu da cabine, que também se soltou da carroceria. O outro caminhão teve eixos arrancados, que ficaram às margens da pista a mais de 50 metros de distância. A carga de cerveja ficou espalhada por vários metros da rodovia. O Ford Ka foi atingido na lateral sem muitos danos e parou fora da pista. Em fuga, os bandidos levaram um i30, que estava ocupado por um grupo de quatro estudantes de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a caminho do litoral do Espírito Santo, e abandonaram o veículo às margens da estrada.

Roubo de cargas

Cigarros, combustíveis, eletroeletrônicos, bebida, medicamentos e gêneros alimentícios estão entre as 10 mercadorias mais visadas por ladrões de cargas, segundo a Fetsemg. Ano passado, foram registrados em Minas 842 roubos e furtos de cargas nos 10 primeiros meses do ano – média de 2,8 por dia. Houve queda de 28% em relação ao ano anterior, quando as ocorrências somaram 1.169 no mesmo período.

Na BR-040, no sentido Rio, o trecho entre Nova Lima e Carandaí registra a maior parte das ocorrências. No sentido Brasília, é o percurso entre Sete Lagoas e Paraopeba e na altura de Felixlândia. Na BR-135, sentido Montes Claros, o trajeto com mais riscos vai da entrada da 040, em Curvelo, até Corinto. A BR-381 também tem seus pontos perigosos: no sentido Espírito Santo, entre Caeté e João Monlevade; e na direção de São Paulo, de Itatiaiuçu a Carmópolis e, depois, de Campanha até Extrema.

“Esses pontos são cheios de rotas de fuga. Os criminosos aproveitam horários da madrugada, de troca de plantões da Polícia Rodoviária ou até mesmo quando ela está atendendo algum acidente”, afirma o assessor de segurança da Fetsemg, Ivanildo dos Santos. Segundo ele, o investimento em tecnologia de monitoramento e segurança chega hoje a 20% do faturamento das transportadoras. “Isso tudo sem contar o prejuízo humano. O motorista que passa por situação dessa tem que fazer, muitas vezes, tratamento psicológico. Mas o maior prejuízo é perder a vida. Isso não tem volta.”

Fonte: Estado de Minas

Projeto de lei estuda posse de arma para caminhoneiros

O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) solicitou ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a inclusão dos caminhoneiros, que trabalham diretamente com o transporte de cargas, no Decreto que flexibiliza a posse de armas. Evair destaca em seu pedido dados divulgados, em maio de 2018, pela NTC&Logística, a Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística, que apontaram os roubos de carga no País como causa de um prejuízo superior a R$ 1,5 bilhão no ano passado, com 25.970 ocorrências, contra os 24.563 registradas em 2016, uma alta de 5,8%.

O parlamentar capixaba defende a posse e o porte para os caminhoneiros a fim de lhes assegurar a integridade física, garantindo a defesa de eventuais abordagens delituosas, evitando a própria morte e os respectivos e alarmantes prejuízos financeiros.

Pelo levantamento feito pela Associação, nos últimos quatro anos o número de casos cresceu 49% e as perdas superaram índice de 56%. Em 2014, foram registrados 17.432 roubos, contabilizando pouco mais de R$ 1 bilhão em prejuízo.

O Sudeste concentrou a ação dos bandidos no ano passado com 22.212 ocorrências, 85,53% do total. Na região o valor perdido chegou a R$1,1 bilhão, 71% da conta. Segundo a NTC&Logística, os casos ocorridos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, juntos, representaram 81,56%. Os casos no Nordeste participaram com 5,83% das ocorrências, seguido pelo Sul (5,55%), Centro-Oeste (2,46%) e Norte (0,63%).

De acordo com o representante da associação, produtos alimentícios, cigarros, combustíveis, eletrônicos, produtos farmacêuticos, bebidas, têxteis e confecções, autopeças e produtos químicos são as cargas mais visadas.

O Brasil ocupa a sexta colocação em um ranking de 57 países em que fazer o transporte de carga é mais arriscado, segundo pesquisa realizada em 2017 pelo comitê de transporte de cargas do Reino Unido – o Join Cargo Committee. O país só perde para regiões conflagradas e em guerra, como Síria, Líbia, Iêmen, Afeganistão e Sudão do Sul.

Fonte: ES Hoje

PRF registra queda de 20% das mortes nas rodovias federais do Paraná em 2018

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou uma queda de 20,1% das mortes no Paraná ao longo de 2018. O total de mortes caiu de 613, em 2017, para 490 no ano passado. O número é o mais baixo desde o início da série histórica, em 2010.

O total de pessoas feridas passou de 9.461 para 8.108, uma redução de 13,5%. E o de acidentes atendidos pela PRF no estado caiu 26,6%, de 10,6 mil para 7,8 mil.

Pela primeira vez nos últimos nove anos, o patamar de mortes ficou abaixo de 500.

Até então, o ano menos violento havia sido o de 2015, quando 583 mortes foram contabilizadas. O pico de vítimas mortas ocorreu em 2012 (855).

Perfil dos acidentes fatais

As principais causas dos acidentes que resultaram em vítimas mortas no ano passado foram falta de atenção do condutor (25,7% das mortes); falta de atenção do pedestre (17,8%); velocidade incompatível (15,5%); desobediência às normas de trânsito (15,5%); ingestão de álcool (4,9%); e ultrapassagem indevida (3,1%).

As colisões frontais responderam por 27,3% das mortes, seguidas pelos atropelamentos (24,5%). Juntos, esses dois tipos de acidente representaram, portanto, mais da metade dos óbitos registrados.

Duas a cada três mortes ocorreram no período noturno, durante o amanhecer ou anoitecer. A maioria das mortes ocorreu em situação de pista seca (87,1%) e em trechos de reta (72,9%).

Os trechos de pista simples concentraram 56,7% das mortes.

Condutores ou garupas de motocicletas foram 17,4% das vítimas; ciclistas, 6,8%.

A cada cinco mortos, quatro eram homens. Crianças de zero a 11 anos de idade foram 2,5% das vítimas mortas. Adolescentes, 3%. Idosos com mais de 60 anos, 13,9%.

Ações de fiscalização

Em 2018, os policiais rodoviários federais flagraram 3.858 motoristas dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas no Paraná.

Outros 24,4 mil foram autuados por manobras irregulares de ultrapassagem. E 296,3 mil tiveram as placas de seus veículos capturadas por radares portáteis da PRF, por transitar acima dos limites máximos de velocidade.

A PRF também constatou 2.104 crianças sendo transportadas sem cadeirinha, assento de elevação ou bebê-conforto.

As autuações por transportar crianças sem cadeirinha ultrapassaram as relativas ao uso de telefone celular nas rodovias federais (1.595 notificações).

As equipes da PRF emitiram ainda 14,5 mil autos de infração por não utilização do cinto de segurança.

A Polícia Rodoviária Federal fiscaliza cerca de 4 mil quilômetros de malha viária no Paraná.

Fonte: Blog do caminhoneiro

Valor do diesel tem nova alta

A Petrobras anunciou a terceira alta no valor do diesel nesse mês, com o valor do combustível passando de R$ 1,8088, no dia 29/12, para R$ 1,9484 em 12/01. O último reajuste aconteceu no dia 12 de janeiro, e os novos valores já estão vigorando.

O preço já havia aumentado para R$ 1,8545 em 01 de janeiro e para R$ 1,9009 em 10 de janeiro.

Até 31 de dezembro estava em vigor o programa de subsídio ao diesel, implementado durante a greve dos caminhoneiros em maio de 2018, que chegou a conceder R$ 0,46 de desconto no valor do combustível. O valor final do subsídio, em dezembro, ficou na casa dos R$ 0,30.

A Petrobras é responsável por praticamente a metade do valor do diesel, que é vendido nos valores acima das refinarias para as distribuidoras. Como o mercado é livre, e ainda acrescido de tributos, o consumidor paga, em geral, o dobro do valor nos postos.

Governo assina contrato de concessão

O governo assinou, na sexta-feira (11), o contrato de concessão com o Grupo CCR, que arrematou a concessão da RIS (Rodovia de Integração do Sul) no leilão realizado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), em novembro do ano passado. O trecho concedido compreende a BR-101/290/386/448, no Rio Grande do Sul, e faz parte do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). O início das operações do consórcio deve ocorrer em até 30 dias, após a publicação no Diário Oficial da União.

A CCR terá que fazer investimentos da ordem de R$ 7,8 bilhões no período de 30 anos. Além disso, há também os custos operacionais estimados em R$ 5,6 bilhões, referentes à conservação, operação e monitoramento do trecho concedido. A concessionária deverá gerar 2 mil empregos diretos nos dois primeiros anos de concessão.

A concessionária será responsável pelos seguintes trechos: BR-101/RS, entre a divisa SC/RS até o entroncamento com a BR-290 (Osório); BR-290/RS, no entroncamento com a BR-101 (Osório) até o km 98,1; BR-386, no entroncamento com a BR-285/377 (Passo Fundo) até o entroncamento com a BR-470/116 (Canoas); e BR-448, no entroncamento com a BR-116/RS-118 até o entroncamento com a BR-290/116 (Porto Alegre).

O trecho passará a contar com sete praças de pedágio. O valor da Tarifa Básica de Pedágio ofertada foi de R$ 4,30545, 40,5% menor do que a tarifa-teto estipulada pelo governo, que foi de R$ 7,24. As duas praças da BR-290 começam a realizar a cobrança na segunda semana de fevereiro. As demais praças da BR-101 e BR-386 entram em funcionamento em até 12 meses após a data de início da administração pela concessionária.

Fonte:  ABTC

Afinal de contas, para que serve uma Autorização Especial de Trânsito?

Se você é transportador ou autônomo e tem um veículo com mais de 19,80m ou mais de 57 toneladas, já sabe, para poder trabalhar, vai ter que requerer uma AET junto ao DNIT e junto aos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem (DER).

Esses órgãos, para analisar seu pedido de AET, vão exigir, com base na Resolução 211/06 do Contran, que você ou seu representante, apresente um requerimento acompanhado de uma série de documentos, alguns deles, assinados por um engenheiro mecânico.

Cada um desses órgãos vai cobrar uma taxa para analisar sua papelada, que varia de R$ 14,04 (Pernambuco) a R$ 1.459,20 (Rio de Janeiro).

Se você não tem um departamento especializado vai ter que recorrer a um despachante e pagar pelo menos mais uns 500 reais pelo serviço.

Vai ter que ficar esperando de 4 a 15 dias para ter o documento em mãos, se você contratar uma empresa honesta e que conhece efetivamente do assunto, se não prepare-se para aguardar por mais tempo e eventualmente ficar com seu veículo parado, por falta da AET.

Se sua empresa atende diversos clientes em diversas regiões você vai ter que requerer esse documento junto ao DNIT e em todos os demais estados por onde você vai passar.

Prepare-se, então, para desembolsar pelo menos uns dez mil reais.

Aí finalmente chegou o grande dia. Você fez tudo direitinho, reuniu todos os documentos, pagou todas as taxas e vai finalmente receber sua AET. Se for sua primeira AET, você vai saber finalmente o que é e para que serve uma AET.

Você vai saber então, que o seu veículo ou combinação de veículos está proibido de rodar em determinadas rodovias, que o prazo de validade da sua AET é, por exemplo, de 10 de janeiro a 30 de setembro, de acordo com o final da placa do caminhão trator, que a velocidade máxima é de 80 km/hora e que os horários de trânsito são diariamente, exceto feriados, do amanhecer ao pôr do sol. ISSO MESMO. É PARA ISSO QUE SERVE UMA AET.

Então, acha que valeu cada centavo e esforços despendidos? Melhor, acha que ela vai ajudar sua empresa a transitar com mais segurança e respeitando as limitações da infraestrutura?

E se logo depois que você recebeu sua AET, você ficou sabendo que bandidos explodiram um viaduto lá no Ceará, que a rodovia foi limitada a 45 toneladas, mas essa informação não consta da sua AET. Você vai continuar achando que valeu muito a pena gastar tanto dinheiro e tempo para ter uma AET?

Será que o órgão que concedeu aquela AET vai entrar em contato com você para avisar que sua AET já não está 100% correta e mandar outra, avisando da restrição?

Talvez você possa estar se perguntando: será que essa é a forma melhor de garantir a preservação da nossa infraestrutura e garantir a segurança do transporte?

Será que não é possível em um mundo com tantas novas tecnologias se encontrar uma forma mais simples, mais efetiva e mais barata de se chegar aos objetivos que justifiquem o requerimento e concessão de uma AET?

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Sancionada lei que fortalece combate ao roubo de cargas

O governo federal sancionou, nesta sexta-feira (11), a lei nº 13.804/2019, que dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao contrabando, ao descaminho, ao furto, ao roubo e à receptação de cargas em todo o país. A norma altera o Código de Trânsito Brasileiro e determina que o condutor de veículo utilizado para a prática de receptação, descaminho e contrabando, condenado por um desses crimes em decisão judicial transitada em julgado, terá seu documento de habilitação cassado ou será proibido de obter a habilitação para dirigir pelo prazo máximo de cinco anos.

Medida cassa habilitação de motorista que comete receptação, descaminho e contrabando; cassação do CNPJ das empresas envolvidas no crime fica de fora.

A medida penaliza motoristas que forem coniventes com o roubo de cargas. Para o presidente da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), José Hélio Fernandes, a punição é um avanço porque existem casos de quadrilhas organizadas que acabam cooptando os condutores para participação no crime. “Ninguém tem interesse em prejudicar os motoristas, mas a regra impõe a ele a responsabilidade de não correr esse risco. Caso contrário, ele não terá condições de ser condutor profissional”, avalia.

Entretanto, Fernandes ressalta que a legislação deixou de fora o dispositivo que previa que a pessoa jurídica que transportasse, distribuísse, armazenasse ou comercializasse produtos fruto dos referidos crimes poderia, após processo administrativo, ter baixada sua inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas). Essa foi a principal medida encabeçada pela entidade junto ao Congresso Nacional no processo de discussão da legislação.

“O roubo de carga só existe porque muitas empresas fazem a receptação. Ninguém rouba uma carga de computador, por exemplo, para vender na feira. Ela já tem destino certo. São grandes empresas envolvidas que revendem os produtos roubados. Com isso, as transportadoras ficam prejudicadas porque a carga é roubada dos caminhões no momento do transporte e entregue a esses receptadores”, explica. Para Fernandes, com o CNPJ cassado, a atuação dessas empresas ficaria bastante enfraquecida.

Ele cita o exemplo de oito estados que já possuem legislações no sentido de cassar a inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de empresas envolvidas com receptação de carga roubada. Com isso, elas não podem comprar e comercializar produtos. “O CNPJ seria um segundo passo no sentido de criar um arcabouço legal para combater o roubo de carga em todo o país. Ficamos surpresos com a medida, mas vamos continuar lutando no legislativo no sentido de aprovação de uma nova lei”, defende Fernandes.

Fonte: Brasil caminhoneiro.

Cabines de caminhões terão que ser mais seguras

É o que determina a resolução 765 do Contran, de 20 de Dezembro de 2018, que estabelece vários requisitos para testes de segurança para as cabines de caminhões, visando aumentar a segurança dos ocupantes desses veículos em caso de acidente.

Todos os caminhões com mais de 3.500 kg de PBT terão que ser submetidos aos testes, que incluem teste de resistência frontal da cabine, teste de resistência do teto da cabine e teste de resistência da parte traseira da cabine.

Veículos militares, viaturas de salvamento e veículos fora-de-estrada ficam de fora desses requisitos, que passarão a valer a partir de 2028 para novos projetos de caminhões, que ainda não tenham sido registrados no Brasil, e em 2030 para todos os caminhões produzidos no país.

Durante os testes, o veículo deve manter um espaço de sobrevivência necessário, para que o boneco de testes não fique imprensado por partes do veículo.

Após os testes, a cabine, mesmo danificada, deve ficar sobre o chassi, mesmo que os componentes de fixação estejam quebrados ou torcidos. As portas do veículo também não poderão abrir durante os testes.

O teste A, de impacto frontal, será feito com a colisão de um pendulo de 250 kg contra a estrutura frontal da cabine, que deve estar fixada no chassi do caminhão, contendo motor e outras estruturas do veículo.

O teste B, que pode ser feito com a cabine presa a outro tipo de estrutura, não sendo necessário um chassi completo, testa a resistência do teto do veículo, que deve suportar um impacto de força igual à carga máxima autorizada para o eixo dianteiro. O impacto máximo permitido para esse teste é de 10 toneladas.

Já o teste C será feito na parte traseira da cabine, com impacto de 200 kgf por tonelada de carga útil admissível para o caminhão. Ou seja, a parte de trás da cabine poderá receber impactos de até 10.000 kgf.

Mesmo que a implementação dos testes demore, esse é um grande avanço para a segurança no setor de transportes.

 

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Estado de São Paulo passa a permitir pagamento do IPVA no cartão de crédito

A partir desta quinta-feira (10), os consumidores do Estado de São Paulo poderão efetuar o pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) com o cartão de crédito. A medida foi autorizada pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.

Ainda de acordo com as mudanças realizadas, será possível pagar o DPVAT (Seguro de Dados Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) e o licenciamento no cartão de crédito.

A princípio, duas empresas ficarão responsáveis pelo serviço, a Fintech Taki e a Esmeralda. O consumidor que quiser efetuar o pagamento no cartão de crédito deverá procurar umas das duas empresas, pessoalmente, para realizar o serviço, ficando a critério delas o número de máximo de parcelas e a taxa que poderá ser cobrada pelo parcelamento.

O governo disse que divulgará ainda hoje os endereços das empresas.

Para quem não tem interesse em fazer o parcelamento do IPVA, basta seguir o calendário de pagamento do governo.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

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