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NTC&Logística condena cobrança adicional do Sem Parar

A NTC&Logística encaminhou ofício ao Diretor Geral da ANTT, Jorge Luiz Macedo Bastos, reclamando da cobrança por serviços prestados, que a administradora do Sem Par pretende impor aos usuários. Segundo a entidade, as transportadoras têm sido contatadas pela empresa SEM PARAR CGMP – CENTRO DE GESTÃO DE MEIOS DE PAGAMENTO S/A com a objetivo de promover, de forma unilateral, alterações no contrato em vigor e nos próximos que venham a ser celebrados.

José Hélio Fernandes, presidente da NTC&Logística, informou que a prestadora de serviços passará a cobrar 3% sobre o valor da fatura mensal, a título de remuneração dos serviços prestados e somente não haverá acréscimo se utilizado o sistema pré-pago do pedágio.

No ofício, José Hélio Fernandes ressalta que “as concessões das rodovias federais são reguladas por contratos que não contemplam a possibilidade da cobrança de juros nos casos da utilização de sistema eletrônico de pagamento do pedágio”. O documento informa, ainda, que a sistemática foi implantada nas rodovias federais como meio alternativo de pagamento em benefício da própria concessionária, que obtém evidente redução dos custos com a redução de pessoal, agilidade e segurança na cobrança. Em adição, José Hélio Fernandes comenta, ainda, que a terceirização da cobrança mediante uso do meio eletrônico não poderá ser pretexto para agravar os custos do pedágio para o usuário.

“Como se trata de cobrança lançada sobre serviço concedido e sob a regulamentação e fiscalização da ANTT, a NTC decidiu recorrer à agência, antes de qualquer medida judicial”, justifica o presidente. “O objetivo é solicitar as providências necessárias, para coibir essa cobrança de encargos incidentes sobre as tarifas de pedágio das empresas e usuários do meio eletrônico de pagamento”, completa.

Fonte: Revista Frota e Cia

Em 10 anos, a venda de caminhões semi-pesados e pesados elétricos devem aumentar consideravelmente.

Estudo prever um “boom” no mercado de caminhões elétricos.

A Navigant, empresa de consultoria americana, publicou um estudo no qual afirma que em 2026 a venda de caminhões elétricos devem atingir uma marca de 332 mil unidades.

O relatório foi apresentado no último mês de dezembro, e nele se constata que grande parte desse crescimento será impulsionado por leis e metas de emissões mais rigorosas para veículos comerciais, mas que também poderia ser acelerado por incentivos do governo.

“Os governos locais e nacionais estão buscando maneiras de incentivar os grandes frotistas a investir em tecnologias de eficiência de combustível de médio e alto rendimento, bom como combustíveis alternativos para uma queima mais limpa”, explicou a Navigant.

Ainda segundo a Navigant, alguns gerentes de frota podem ver o potencial de tal investimento dado as circunstâncias certas. Eles provavelmente aproveitarão os incentivos e subsídios do governo para apoiar opções de transporte com zero emissões.

Por enquanto, veículos comerciais elétricos só valem a pena para aquelas operações com um faixa diária limitada.

Texto de Érico Pimenta. Editor-Chefe

Fonte: Midia Truck Brasil

A PRF multa caminhões “grafitados”?

Textos sobre tal atitude da PRF sempre aparece em redes sociais e em grupos no aplicativo Whatsapp.

Atualmente, vivemos em um mundo onde a desinformação e a mau interpretação reina nas redes sociais e aplicativos de envio de mensagens como o Whatsapp. Deste 2014, é recorrente que um texto falando que a Policia Rodoviária Federal (PRF) estaria multando caminhões “grafitados” ou pinturas personalizadas, mas será que isso de fato acontece?

Procurada pela reportagem do Midia Truck Brasil, a Polícia Rodoviária Federal, informar por meio de nota que apenas cobra o que está descrito do CTB (Código Brasileiro de Transito), e que caso, um veículo receba uma pintura ou plotagem ou até mesmo adesivação que altere a cor original do veículo o mesmo deve constar no documento do veículo ou caminhão nesse caso.

O CTB (Código Brasileiro de Transito), deixa explicito na Resolução 292 no Artigo 14:

“Art 14 Serão consideradas alterações de cor aquelas realizadas através de pintura ou adesivamento em área superior a 50% do veículo, excluídas as áreas envidraçadas”.

Além disso ainda adiciona o parágrafo único:

“Parágrafo único: será atribuída a cor fantasia quando for impossível distinguir uma cor predominante no veículo”.

No caso dos caminhões que estejam “grafitados” ou tenha pinturas especiais e diferenciadas é caso não ultrapasse 50% da área do veículo, o mesmo não precisa constar no documento, mas caso ultrapasse ou até mesmo o caminhão tenha a cor trocada, a alteração deve constar nos documentos do veículo.

Ainda caso ultrapasse e não esteja a nova cor regulamentada no documento, o condutor será notificado por Infração grave; que lhe renderá a soma 5 pontos na carteira e deverá pagar uma multa no valor de R$195,23 é também terá o veículo apreendido para a regulamentação do documento.

Texto de Érico Pimenta – Editor-Chefe

Fonte: Midia Truck Brasil

Pare e Siga (16/01)

A Concessionária Rota do Oeste informa que segunda-feira (16) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

16/01/2017

De 19h às 4h30

BR-070

504

505

Cuiabá

16/01/2017

De 19h às 4h30

BR-070

523

524

Várzea Grande

16/01/2017

BR-163

819

822

Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Bloqueio na BR-364 contra queda no preço do frete chega ao 3º dia em MT

Caminhoneiros bloqueiam pelo terceiro dia seguido trechos da BR-364 no município de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, neste domingo (15). Eles fazem protesto contra a diminuição no preço do frete, algo em torno de 30% desde o ano passado. Os manifestantes fecharam os kms 200 e 206, e estão impedindo a passagem de veículos de carga de grãos e derivados.

As informações são da Rota do Oeste, responsável pela conservação e duplicação da rodovia, e da Polícia Rodoviária Federal, que está com equipes nos locais do bloqueio para fazer o monitoramento. Segundo a PRF-MT, há entre 200 e 300 manifestantes na rodovia. Os manifestantes disseram que há mais de 3 mil caminhões parados.

Os caminhoneiros querem que as transportadoras paguem o piso mínimo para o frete estabelecido pela Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), que varia de acordo com a quilometragem percorrida.

“Os valores pagos estão defasados há anos. Mas este ano chegou aos caos, não tem mais condições”, disse Gilmar Marinho, um dos manifestantes.

Os caminhoneiros também dizem apoiar o Projeto de Lei 528, que está na Câmara de Deputados e prevê a criação da Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

O protesto na rodovia federal teve início na manhã de sexta-feira (13), com bloqueio da passagem de veículos de carga. A previsão era que a manifestação durasse cinco dias, mas os caminhoneiros já trabalham com a hipótese de estender o bloqueio por mais dias.

Fonte: G1

23,5% da sinalização das estradas em AL estão regulares, ruins ou péssimas

Um estudo elaborado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) verificou que 23,5% das rodovias federais que cruzam o estado de Alagoas estão com sinalização regular, ruim ou péssima.

As informações são do Anuário CNT do Transporte 2016, que considera 757 quilômetros de BRs e expõe dados referentes ao ano de 2015. Confira aqui o relatório na íntegra.

Ainda diante das condições da sinalização das vias em Alagoas, o relatório revela que apenas 12,3% da sinalização das rodovias do estado estão em condições consideradas ótimas em Alagoas; e que 64,3% em patamar de adequação considerado bom.
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Pavimentação
Quanto a condição da pavimentação das rodovias que cruzam o estado o relatório do anuário da CNT expõe que 59,8% das estradas estão em ótimas condições.

Com isso, o estudo revela que 23,3% das vias estão em boas condições; enquanto 13% do pavimento das rodovias estão em situação regular ou ruim .
Conservação
Quanto ao estado de conservação geral das estradas o estudo aponta que em Alagoas apenas 7,7% possuem ótimas condições; 71,1% delas estão em boas condições e 21,3% estão em situação regular e ruim.

Fonte: G1

Truckvan investe em soluções sobre rodas para combater roubos de cargas

Segundo levantamento feito pela consultoria FreightWatch International, houve um crescimento substancial nos roubos de cargas durante o terceiro trimestre deste ano no Brasil. O estudo apontou que São Paulo é o estado com maior incidência e apresentou um aumento de 38% de ocorrências entre julho e setembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2015. Diante deste cenário preocupante, a Truckvan, empresa especializada na fabricação de unidades móveis para diversas áreas, têm investido em soluções sobre rodas para combater esta prática criminosa e já recebeu solicitações de grandes operadores logísticos.

“Só em 2016 já negociamos 5 semirreboques blindados para transporte de valores com três eixos e capacidade para 28 paletes ou 25,5 toneladas. E acreditamos que receberemos mais pedidos em 2017, haja vista que a região Sudeste concentra cerca de 85% do roubo de cargas no Brasil”, destaca Luiz Carlos Cunha Junior, diretor comercial de implementos rodoviários da Truckvan.

Segundo o executivo, o produto é mais resistente à explosão e arrombamento e pode ser usado para transportar medicamentos, eletroeletrônicos e diversos itens valiosos.

Fabricado em aço importado de alta resistência, cada semirreboque para transporte de valores possui nível de resistência balística 3-A, superior ao requerido pela Portaria n° 3.233/2012, do Ministério da Justiça, suporta tiros de armas de calibre 45 e pode ter desde isolamento térmico para o transporte de remédios até double deck para ampliar o volume de carga.

Para investir neste mercado, a Truckvan segue todas as exigências da Portaria nº 65, de 24 de março de 2016, do DENATRAN, que estabelece a classificação de veículos novos conforme Tipo/Marca/Espécie e possui Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT) para Transporte de Valores, código 191 da Tabela I desta portaria.

CARRO-FORTE

Em 2016, a Truckvan também começou a produzir carros-fortes para transporte de valores, sendo um modelo mais leve e compacto do que os existentes no mercado, porém com o mesmo nível de blindagem, pois são utilizados aços nobres com maior resistência balística. O design da carroceria proporciona maior ângulo de visão ao motorista e tripulantes e todo o revestimento externo é preso por fixadores em aço especial, o que possibilita uma manutenção mais rápida e barata. Além disso, a caixa de carga pode ser fabricada com portas traseiras e comporta até dois paletes PBR (Padrão Brasil) para o transporte de mercadorias variadas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Governo toma medida para diminuir número de obras paradas

O governo tomou medidas para diminuir o número de obras paradas e facilitar a conclusão de projetos executados por meio de convênios e contratos de repasse. Segundo o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, as regras que definem os adiantamentos de recursos foram alteradas.

A nova norma estabelece que o repasse antes do início das obras caia de 50% do valor total do empreendimento para 20%. Esse adiantamento só será feito após a homologação da licitação. O ministério explicou que essa regra diminui o volume de dinheiro parado e torna maior a disponibilidade de recursos.

Entre outras normas, a portaria determina também a devolução de recursos quando não houver início da execução das obras ou serviço em até 180 dias após a liberação do dinheiro. Se a obra for paralisada por 180 dias, os recursos também deverão ser devolvidos.

A portaria ainda facilitada a fiscalização de obras de menor porte e aprimora o controle delas via internet, essas obras classificadas como de menor porte são as que tiverem valores entre R$ 250 mil e R$ 750 mil.

Fonte: Frota e Cia

Safra 2016/17 deve ser recorde de 215,27 milhões de toneladas, diz Conab

A produção brasileira de grãos na safra 2016/17, em fase de plantio, deve alcançar recorde de 215,27 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 15,3% (ou 28,6 milhões de toneladas), em comparação com o total de 186,7 milhões de toneladas no período 2015/16. Os números fazem parte do quarto levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgados nesta terça-feira, 10.

Segundo a Conab, o resultado positivo se deve à produtividade média das culturas, em recuperação da influência negativa das condições climáticas da safra passada. A área total tem previsão de ampliação em 1,4% (ou 745,6 mil hectares) quando comparada à safra anterior, podendo atingir 59,08 milhões de hectares.

A soja, principal cultura de verão, deve registrar crescimento de 8,7% na produção, podendo alcançar 103,78 milhões de toneladas, com aumento de 8,3 milhões de t frente à safra anterior. A área de cultivo com a oleaginosa deve crescer 1,6%.

Fonte: Revista Frota e Cia

Transformação

Mexendo em carros antigos desde pequeno, um eletricista de automóveis reformou um caminhão que hoje é quase invendável.

Altair Vandal era um garoto de Paraíso do Norte, PR, que tinha uma importante missão junto com dois amigos: consertar o carro do irmão Evaldo. Tratava-se de um “pé de bode”, 1929, com o qual o Evaldo Vandal dava umas voltinhas no final de semana, e que quebrava no domingo. Altair e seus amigos tinham a missão de deixar o “possante” pronto até o próximo sábado.

E essa missão deixou boas marcas e uma paixão: os carros antigos. Tanto assim, que em 1970 não sossegou até comprar um jeep DKW 1959.

Depois comprou um Ford 1929, “pé de bode”. Aqueles modelos recebiam esse apelido por terem as rodas muito finas que faziam um rastro parecido com o de um bode. Em seguida comprou uma “Baratinha” inglesa, com o volante do lado direito e para duas pessoas. A sogra ia sentada no porta-malas escamoteável.

Ao passar por Paranavaí encontrou um caminhão Mercedes-Benz 1957, em péssimo estado, corroído pela ferrugem e cupins. Não teve dúvida, pagou R$ 9.000,00 e graças ao esforço, dedicação, três anos e mais de R$ 90.000,00, ficou como novo.

A mudança

“O que me deu mais trabalho foi a lataria, para fazer com que o caminhão voltasse ao estado original”, lembra Vandal. “Ou melhor, quase original. Ele era um modelo com carroceria e eu acabei o transformando em um ca-valo-mecânico. O modelo só foi lançado na Europa e eu queria deixá-lo o mais original possível”.

Para isso foi preciso desmontar o caminhão inteiro, deixando no chassi e começar tudo de novo. A lataria foi refeita por inteiro, o motor utilizado foi o de um MB 1313 turbinado, também foi instalado um diferencial alongado que permite o modelo atingir 110 km/h sem esforço.

“O pára-choque original era fininho, mas a gente preferiu fazer um mais largo, para dar um ar de imponência”, lembra Vandal. “O caminhão está perfeito, com tudo funcionando”.

E pelo jeito continuará assim por muito tempo. Isso porque Vandal só utiliza o caminhão para participar de inúmeras feiras e atividades para as quais ele é convidado.

Em uma delas, a necessidade era para decorar um baile dos anos 50. “Eu tinha uma lambreta 1963 que também reformei inteira e casava direitinho com o que eles me pediam”, conta Vandal. “A lambreta era prata, mas pintei de rosa e colocamos na entrada do baile. Fez o maior sucesso. Todas as moças do baile quiseram sentar e tirar fotografias na lambreta. As moças e alguns rapazes alegres também. Foi um show”, lembra rindo.

Por essas e outras aventuras, a relação entre Vandal e o Mercedes reformado ficou cada vez mais forte. Já tentaram separá-los, mas os R$ 150 mil oferecidos não foram suficientes. “Pra tirar ele de mim, tem que começar a conversar acima dos R$ 250 mil e ainda assim vou pensar muito”, previne o menino que consertava o “pé de bode” do irmão e hoje tem seu próprio cavalo-mecânico.

Fonte: Revista Caminhoneiro