Veja os principais fatores que reduzem a vida útil dos freios

O Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar) listou alguns dos principais fatores que diminuem a vida útil dos freios:

  • Excesso de peso dos caminhões;
  • Estradas esburacadas;
  • Acidentes e chuvas;
  • Falta de manutenção nos veículos: um dos principais fatores para o enfraquecimento do mecanismo

Ações preventivas

Segundo o diretor do Instituto Setcepar de Educação do Transporte (Iset) Wilson Rebello, com algumas ações simples de prevenção, o motorista pode prolongar a eficiência dos freios, o que gera mais segurança para o profissional e mais economia para as transportadoras. “Há um erro por parte de alguns motoristas em pensar que a manutenção dos freios se limita à checagem das peças depois de um longo tempo de uso”, explica.

De acordo com Rebello, fora as pastilhas e lonas – materiais de atrito que garantem a frenagem – os freios são compostos por peças fixas e móveis, materiais que sofrem desgaste natural com o tempo de uso. “Não é possível determinar a quilometragem específica relacionada à durabilidade do sistema de freio. Por isso, é importante fazer a manutenção preventiva ao menos duas vezes por ano”, esclarece.

Tecnologia

O diretor alerta que existem vários sistemas que indicam que a pastilha precisa ser substituída. Os veículos mais avançados têm um sensor que indica quando o componente atinge a espessura mínima. “É importante investir em tecnologia para a segurança do motorista e da empresa, já que um acidente ou um defeito podem causar grandes prejuízos”, orienta.

Fonte: Portal O Carreteiro

Tempo de suspensão por 20 pontos na CNH aumentou

O tempo mínimo de suspensão para quem atingiu 20 pontos ou mais na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dentro de 1 ano aumentou em novembro passado. Foi de 1 mês para 6 meses.

A mudança aconteceu na mesma época em que o valor de todas as multas foi reajustado e começaram a valer outras alterações no Código de Trânsito.

O prazo máximo de suspensão para quem acumula 20 pontos ou mais continua sendo de 1 ano.

Para quem voltar a atingir essa pontuação dentro de 1 ano, a penalidade mínima passou de 6 para 8 meses. A máxima continua em 2 anos.

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), no entanto, para o motorista estar sujeito aos novos prazos, todos os pontos têm de ter sido atribuídos depois de 1º de novembro, quando a mudança na lei começou a valer.

Por isso, levando também em conta que existe um tempo entre o cometimento de uma infração e a suspensão ser efetivada, ainda não há muitos motoristas submetidos ao novo prazo, diz o Detran-SP.

Veja abaixo perguntas e respostas sobre a suspensão da CNH.

1) O prazo de suspensão para quem atinge 20 pontos ou mais na CNH mudou?

Sim. Desde 1º de novembro de 2016, o tempo mínimo de suspensão do direito de dirigir para quem atinge 20 pontos na carteira em 1 ano passou de 1 mês para 6 meses. O prazo máximo continua sendo de 1 ano.

Se o motorista voltar a atingir essa pontuação dentro de 1 ano, a penalidade passou a ser de 8 meses a 2 anos; antes eram 6 meses a 2 anos.

Isso está na lei 13.281, que alterou o artigo 261 do Código de Trânsito Brasileiro.

2) A mudança já está valendo?

A lei passou a vigorar em 1º de novembro de 2016. Mas, para o motorista estar sujeito aos novos prazos, todos os pontos têm de ter sido atribuídos a partir dessa data, informa o Denatran.

3) Quem define se o motorista ficará suspenso por 6 meses ou mais?

Segundo o Denatran, “o período de suspensão será definido pela autoridade de trânsito responsável pela aplicação da penalidade”, ou seja, os Detrans.

O Detran-SP informou que o tempo varia “de acordo com o tipo e a gravidade das infrações, além de ser levado em conta o histórico do condutor (se é reincidente em suspensão, se já teve a CNH cassada, etc.)”.

O tempo de suspensão é informado quando a penalidade é confirmada, após os prazos para defesa do condutor.

4) Existem casos em que a suspensão é maior?

O prazo de suspensão para quem torna a atingir 20 pontos ou mais em 1 ano é maior, de 8 meses a 2 anos.

Além disso, existem infrações em que é prevista a suspensão do direito de dirigir independentemente do número de pontos que o motorista tenha.

Algumas dessas infrações já têm o período de suspensão definido, como dirigir alcoolizado ou recusar teste do bafômetro (1 ano).

Outras, como guiar moto sem capacete ou dirigir em velocidade 50% acima do limite da via, não têm um prazo especificado na lei. Nesse caso, o tempo de suspensão vai variar de 2 a 8 meses.

5) Como fico sabendo quantos pontos tenho?

Os Detrans costumam disponibilizar a consulta nos sites. Alguns oferecem o serviço de aviso quando o motorista está prestes a atingir 20 pontos. É o caso do Detran-SP: quem se cadastra no site e autoriza o envio de SMS recebe mensagem quando atinge de 12 a 19 pontos.

6) Como descubro se minha CNH foi suspensa?

O motorista é notificado, via correio, pelo Detran; para isso, é preciso manter os dados atualizados no departamento.

Primeiro, ele é avisado de que foi instaurado o processo de suspensão do direito de dirigir. O condutor tem um prazo para se defender. Se a punição for confirmada, ele será avisado disso e do prazo de suspensão.

Os nomes dos motoristas que correm o risco de ter a CNH suspensa e dos que tiveram a suspensão efetivada também são divulgados no Diário Oficial do Estado.

7) Posso recorrer da suspensão?

Sim. Após receber a notificação da abertura do processo de suspensão, o motorista pode apresentar sua defesa por escrito em 1ª instância, até a data-limite que consta na carta enviada pelo órgão.

Segundo Detran-SP, a data-limite sempre dá um prazo de pelo menos 30 dias a partir da entrega da correspondência para o condutor apresentar a defesa.

A contagem do prazo de suspensão não começa enquanto não sair o resultado da análise da defesa.

Caso o recurso seja indeferido (recusado), o condutor poderá recorrer em 2ª instância ao Conselho Estadual de Trânsito (Cetran). O recurso deve ser feito por escrito e entregue em até 30 dias a partir do resultado da análise do primeiro recurso.

Se todos os recursos forem indeferidos, a penalidade de suspensão do direito de dirigir será aplicada.

8) O que acontece depois que fui suspenso?

É preciso entregar a CNH ao Detran e fazer o curso de reciclagem no Detran ou em um Centro de Formação de Condutores (CFC) credenciado. Alguns estados, como o de SP, permitem fazer o curso online, em CFCs autorizados. Para saber se há essa possibilidade, consulte o Detran do seu estado.

Após cumprir o prazo de suspensão, o motorista deve entregar o certificado do curso de reciclagem e solicitar a retomada da CNH.

9) Qual a punição por dirigir com a CNH suspensa?

Quem for pego nessa condição terá a CNH cassada. Além disso, trata-se de infração gravíssima com o valor da multa multiplicado por 3.

10) Qual a diferença entre suspensão e cassação da CNH?

A cassação é uma punição mais severa: o motorista perde o direito de dirigir por 2 anos.

Ela acontece se o condutor que estiver cumprindo suspensão for pego dirigindo ou em casos de reincidência, dentro de 1 ano, de determinadas infrações, como dirigir sem a CNH ou com habilitação de categoria diferente, dirigir alcoolizado, etc.

Se o motorista tiver a CNH cassada enquanto ainda cumpre suspensão, somente após o término do tempo de suspensão e realização do curso de reciclagem é que a penalidade de cassação começa a ser contada. A partir daí, o motorista pode recorrer da cassação.

Após o cumprimento do prazo da penalidade de cassação, o condutor pede autorização ao Detran para iniciar o processo de reabilitação, se quiser voltar a dirigir.

É preciso fazer todos os exames como se fosse tirar a habilitação pela 1ª vez (médico, psicológico, prova teórica, prática…), mas, em vez de aulas de autoescola, a pessoa passa por um curso de reciclagem.

11) Se fui notificado sobre uma multa, quais são os meios legais para não ficar com os pontos?

Se o motorista perceber erros ou inconsistências na Notificação de Autuação de Infração de Trânsito ou no Auto de Infração de Trânsito, ele pode fazer uma defesa prévia – ou seja, antes da aplicação da penalidade.

Se a defesa não for feita ou não for aceita, ele receberá a multa e poderá entrar com recurso na 1ª instância à Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari), dentro do prazo estabelecido. Há ainda a possibilidade de recorrer em 2ª instância ao Conselho Estadual de Trânsito de São Paulo (Cetran).

Caso, no momento do cometimento da infração, outra pessoa estiver ao volante do veículo, o motorista poderá apontar o infrator, preenchendo o formulário que existe no documento de notificação da infração e anexando a cópia da CNH da pessoa indicada, que também deve assinar o formulário.

O Detran-SP alerta que esses processos têm a mesma duração se forem feitos pelo motorista junto ao Detran ou por meio de despachantes.

12) Posso converter multa em advertência?

Sim, em certos casos. O motorista pode fazer isso após ser notificado da infração, dentro do prazo de defesa (30 dias, em média). Mas a advertência só é possível nas seguintes situações:

– a infração de trânsito deve ter sido de natureza leve ou média (3 ou 4 pontos), como a multa por desrespeitar o rodízio de veículos em São Paulo;

– o condutor não pode ter cometido o mesmo tipo de infração nos últimos 12 meses;

– a CNH deverá estar em situação regular (não ter sido cassada ou suspensa).

13) Quem é motorista profissional também é suspenso?

Sim, se alcançar os 20 pontos dentro de 1 ano. Porém, desde 2015, quem exerce atividade remunerada em veículo, habilitado na categoria C (ex: caminhão), D (ônibus) ou E (veículo com reboque acoplado), pode optar por participar de curso preventivo de reciclagem sempre que, no período de 1 ano, atingir 14 pontos. Após a conclusão do curso, a pontuação é eliminada.

O motorista, no entanto, não pode solicitar o curso preventivo mais de uma vez dentro de 1 ano.

Fonte: G1

RNTRC tem de ser renovado até 31 de maio

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) chama a atenção do caminhoneiro para a antecipação do vencimento dos certificados do Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Carga (RNTRC) com vencimento entre 2017 e 2020. Os documentos que venceriam nesse período deverão ser renovados até o último dia de maio de 2017, conforme cronograma descrito na Portaria Suroc nº 230, de 13 de outubro de 2015 (Clique aqui para acessá-la). A data de vencimento do registro está vinculada ao final da placa dos veículos cadastrados.

Para saber a data limite para solicitar o recadastramento no RNTRC, o transportador deverá verificar a validade de seu certificado na Consulta Pública de Transportador, neste link.

Passo a passo – Confira vídeo com passo a passo para renovação do RNTRC feito pela ANTT.

Perdeu a carteira de motorista? Segunda via pode ser solicitada ao Detran.SP pela internet

O motorista que precisa da 2ª via da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), seja por motivo de perda, furto, roubo ou mau estado de conservação, pode solicitar o documento de forma online, sem sair de casa. O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) oferece o serviço tanto em seu aplicativo de serviços para tablets e smartphones quanto pelo portal www.detran.sp.gov.br.

O primeiro passo é fazer um cadastro no portal do Detran.SP para criar login e senha de acesso aos serviços online. Depois, para pedir pela própria página, basta clicar em “Serviços Online”>”2ª via da CNH”.

Para solicitar a nova via da habilitação por meio de dispositivos móveis, o cidadão tem de baixar gratuitamente o aplicativo “Detran.SP” nas lojas virtuais Google Play ou Apple. Uma vez baixado, o acesso é feito com o mesmo cadastro do portal, selecionando “Pedir 2ª via da CNH” no aplicativo.

Em 2016, foram registradas mais de 170 mil solicitações de 2ª via de CNHs só por meio eletrônico, sendo que 62% foram feitas via app e 38% via portal.

“Com esse serviço, o Detran de São Paulo possibilita que o cidadão solicite sua 2ª via da CNH com apenas alguns toques pelo celular, sem precisar se deslocar até uma unidade de atendimento. É mais rápido e prático”, ressalta Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.

Os custos para obter a 2ª via do documento são de R$ 41,37 da taxa de emissão e mais R$ 11 do envio pelos Correios. A partir da emissão, o documento é entregue em até sete dias úteis no endereço em que Carteira Nacional de Habilitação (CNH) está cadastrada. Por isso, é imprescindível que o endereço esteja atualizado. Além disso, a CNH deve estar dentro da validade e o condutor não pode estar com o direito de dirigir suspenso ou cassado.

É importante esclarecer que nenhum documento, nem mesmo boletim de ocorrência, protocolo do pedido da nova via ou CNH autenticada, substitui a habilitação original. Por isso, o motorista que, eventualmente, ficar sem o documento, terá de aguardar a 2ª via para voltar a dirigir.

O porte da CNH original é obrigatório. O condutor que infringir essa norma pode ser multado em R$ 88,38 e receber três pontos no prontuário, pois é considerada uma infração leve, conforme prevê o artigo 232 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O passo a passo para pedir a 2ª via da CNH pode ser consultado no portal www.detran.sp.gov.br, na área de “CNH-Habilitação”, ou diretamente no link http://scup.it/ajf1.

Serviços eletrônicos – No portal do Detran.SP, o cidadão pode realizar 27 serviços de trânsito relacionados a Carteira Nacional de Habilitação (como 2ª via e CNH definitiva), veículos (pesquisa de débitos e restrições) e infrações (consulta de multas e solicitação de recurso de penalidade), entre outros. Basta fazer cadastro e criar login e senha, que garantem a segurança dos dados pessoais.

O Detran.SP oferece, ainda, três aplicativos gratuitos para tablets e smartphones, com diversas funcionalidades, como: solicitar 2ª via da CNH e acompanhar a emissão do documento; consultar multas do próprio veículo; treinar para a prova teórica; além do jogo educativo do Clube do Bem-te-vi. Os aplicativos estão disponíveis para as plataformas Android e iOS.

INFORMAÇÕES AO CIDADÃO:

Portal – www.detran.sp.gov.br

Fonte: Dentran-SP

Teste de droga poderá ser obrigatório para obtenção da carteira de motorista

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6187/16, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que inclui exame toxicológico como pré-requisito para conseguir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A proposta pretende evitar que pessoas dirijam sob o efeito de drogas.
Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB, Lei 9.503/97) prevê exames de aptidão física e mental, sobre legislação de trânsito e noções de primeiros socorros, além da prova de direção.
De acordo com o projeto, o exame só deverá ser feito por aqueles que ainda não têm carteira de habilitação, e não será exigido para renovar a CNH. O teste deverá ser feito em dois momentos: antes da obtenção da carteira provisória, que tem validade de um ano; e na obtenção do documento definitivo.
Segundo o Mapa da Violência 2014, citado por Colatto, a taxa de jovens mortos no trânsito no Brasil é de 29,3 óbitos para cada 100 mil habitantes; maior que a média nacional (23).
Para Colatto, a droga reforça a noção equivocada de onipotência do jovem, levando-o a dirigir com as faculdades alteradas, sem noção da repercussão do ato de dirigir. “O controle mais rígido para a emissão do documento de habilitação busca prover mais segurança no trânsito e diminuir o flagelo dos acidentes”, disse.

Janela de detecção
Para identificar eventual dependência, o texto estabelece uma “janela de detecção” mínima de 90 dias para o exame. Assim, podem ser usadas amostras, por exemplo, de cabelo, que permitem detectar o uso de drogas até seis meses antes do teste.
A janela permitirá, de acordo com Colatto, a identificar uso de maconha, cocaína, opiáceos como heroína, anfetaminas e metanfetaminas.
A proposta garante ao candidato o direito a contraprova e recurso administrativo em caso de resultado positivo, além de manter confidencial o resultado.
Para tentar novamente conseguir a habilitação, o candidato precisará apresentar laudo médico comprovando tratamento da dependência química.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Blog Caminhões e Carretas

Rodovia do PI volta a ser bloqueada e produtores temem prejuízos na safra

A principal rodovia utilizada para escoamento de grãos no Sul do Piauí voltou a ser interditada neste domingo (12), após forte chuva durante a madrugada. Com as péssimas condições na PI-392, os produtores temem prejuízos principalmente na safra de soja, onde a previsão de aumento é de 229,7% na produção deste ano.

O produtor Altair Fianco contou que para tornar a via de acesso a Transcerrados trafegável, os próprios agricultores de Currais e Bom Jesus usam os seus tratores para passar na rodovia. No entanto, com o início do período chuvoso a situação na PI-392 tornou-se caótica e os caminhoneiros têm evitando o local com medo de tombamentos.

“Ficou intransitável e não tem máquina aqui que ajeite o problema. Os agricultores estão programando ir em Teresina esta semana pedir melhoria na região. É uma questão emergencial, este problema trava as vendas de grãos no estado. Nós não tivemos grandes transtornos até agora, porque ainda estamos escoando o final da produção de 2016, mas a partir de março começamos com a nova safra”, relatou.

Mesmo sem chuvas estradas representam desafio (Foto: Arquivo Pessoal)
Mesmo sem chuvas estradas representam desafio (Foto: Arquivo Pessoal)

Enquanto a colheita da safra de 2017 não inicia, os agricultores revelam que os produtos químicos não têm condições de entrar nas plantações por conta da péssima estrada. Outro que acumula prejuízos é o produtor Júnior Bodanese, que quase tombou a caminhonete ao tentar passar pela correnteza da água neste domingo.

“Ali está horrível, não tem mais estrada. Todo ano eu ajudo a arrumar a rodovia e a prefeitura não mantém ou traz um solução definitiva para o local. Estamos prestes a colher a maior safra dos últimos anos, mas não temos como escoar a produção. É uma vergonha! Uma lugar com tanto potencial como o cerrado piauiense, mas o descaso é grande quando se trata de estrada”, declarou.

Ao G1, o prefeito de Currais, Raimundo Santos, informou que a direção do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) se comprometeu até próxima semana contratar uma empresa de caráter de emergência para trabalhar na rodovia. Um técnico do órgão foi enviado até o local pra avaliar o problema.

Fonte: G1

Pare e Siga (13/02)

A Concessionária Rota do Oeste informa que segunda-feira (13) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

13/02/2017

De 19h às 4h30

BR-364

501

507

Jangada/ Rosário Oeste

13/02/2017

De 19h às 4h30

BR-364

519

520

Rosário Oeste

13/02/2017

BR-163

812

814

Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

José Medeiros cobra investimentos em infraestrutura de transportes

Em pronunciamento nesta sexta-feira (10), o senador José Medeiros (PSD-MT) cobrou do governo federal mais investimentos em rodovias e aeroportos. Segundo ele, o Mato Grosso – um dos estados com a maior produtividade agrícola do país – poderia ser mais competitivo se a infraestrutura de transportes passasse a ser tratada como prioridade pelos gestores.

 

— Apesar de sermos um grande produtor, nós temos de competir com países como Estados Unidos, que têm um sistema de transporte em três modais – ferroviário, hidroviário e rodoviário – que competem entre si, baixando o frete, e todos muito bem estruturados – exemplificou.

De acordo com Medeiros, a maior parte das rodovias do estado não são duplicadas. Buracos e falta de manutenção também fazem parte do cenário. O investimento em transportes, segundo o senador, também evitaria milhares de mortes.

— Neste ano de 2017, vão morrer 280 pessoas [nas estradas do Mato Grosso]. E nós precisamos fazer com que essa realidade possa mudar. Nós temos essa preocupação, porque não é concebível que uma rodovia, onde passam 40 mil veículos, seja pista simples – lamentou.
Além de investir em rodovias, o governo deve incentivar obras em aeroportos e outros modais de transporte, na avaliação do senador:
— Antigamente, dizia-se que para o desenvolvimento chegar é preciso estradas. Hoje eu digo: também é preciso aeroportos, também é preciso aviação. Porque o empresário que quer investir no estado não tem tempo para ficar quatro, cinco horas numa rodovia – afirmou.

Por que empresa de entregas UPS proíbe seus caminhões de dobrar à esquerda – e diz economizar milhões com isso

Desde 2004, a UPS adota a política de seus motoristas de caminhões não dobrarem à equerda.

Evitar ao máximo dobrar à esquerda. Isso é quase um mantra para os motoristas das vans da UPS, a empresa americana de entregas que diariamente distribui 18,3 milhões de pacotes e documentos. Por causa dessa política, os motoristas não seguem os caminhos mais curtos quando se dirigem de um ponto a outro, nem evitam que seus caminhões fiquem mais tempo no trânsito. E por que fazem isto?

Tentar dobrar à esquerda no trânsito (ou à direita, em países onde a mão é do lado esquerdo) faz com que o motorista tenha de esperar que o semáforo ou o trânsito no sentido oposto dê uma oportunidade de cruzar. Também torna mais provável uma colisão entre veículos. Portanto, desde 2004, a UPS aplica o critério de não dobrar à esquerda e, atualmente, 90% das viagens que seus caminhões fazem são seguindo sempre pela direita.

De acordo com a empresa, isto permitiu economizar por ano cerca de 38 milhões de litros de combustível, deixando de emitir 20 mil toneladas de dióxido de carbono. Além disso, entregam 350 mil pacotes a mais.

Dobrar à esquerda implica mais tempo de espera numa rua e risco de colisão, segundo a empresa.

O software que escolhe as rotas dos motoristas, chamado Orion, tem um algoritmo de mais de mil páginas que não determina o caminho mais curto, e, sim, o mais conveniente. “O Orion não necessariamente traça a rota perfeita para nossos condutores, que fazem em média 120 paradas por dia”, diz Myron Gray, presidente de operações da UPS nos Estados Unidos. “Em vez disto, escolhe entre trilhões de potenciais rotas para dar um caminho mais eficiente a nossos motoristas. Sim, trilhões”, ressalta Gray.

Será que realmente funciona? 

O programa de televisão Caçadores de Mitos , do Discovery Channel, comprovou que este sistema realmente economiza combustível, como garante a UPS. Para um teste, foram colocados dois veículos com o mesmo número de entregas. Um deles deu oito viradas à esquerda e quatro à direita, enquanto que o outro, apenas uma à esquerda e 23 à direita.

A empresa afirma que seu algoritmo permitiu à empresa entregar 350 mil pacotes a mais por ano.

Dar quase todas as viradas à direita não foi o ideal em termos de tempo e a distância, pois isso demandou 10,8 quilômetros e 61 minutos para completar as entregas. Enquanto isto, com mais viradas à esquerda, o outro caminhão percorreu 8,3 quilômetros em 52 minutos. Mas realmente houve uma economia de combustível, já que dar voltas apenas à direita exigiu 1,81 litro de gasolina, enquato que dar voltas à esquerda, 3,08 litros.  A conclusão é que, ainda que haja uma economia de combustível, esta ideia funciona para uma empresa como a UPS, que tem mais de 100 mil veículos, mas não para um motorista comum. Os responsáveis pela experiência dizem que, para se notar a economia, todos os motoristas de uma cidade teriam que ser proibidos de virar à esquerda.

Fonte: Revista Caminhoneiro

Foto: Getty Images

Caminhoneiros sofrem com roubo de cargas em Paranaguá

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) organizou um novo sistema de agendamento de descarga no Porto de Paranaguá. O grupo também avalia medidas de segurança que devem ser tomadas para evitar a abertura de bicas dos caminhões no caminho entre o pátio de triagem e os terminais. O objetivo é evitar o furto de cargas e as ações fazem parte da Operação Safra.

As cargas mais visadas são grãos e fertilizantes. Normalmente, o furto ocorre durante a noite ou quando o caminhão está trafegando em baixa velocidade. Os criminosos rompem as bicas, que ficam na parte traseira, derramando parte da carga pela rua, muitas vezes sem que o motorista perceba. Imediatamente, outros recolhem e levam para depósitos clandestinos nas imediações do porto.

O caminhoneiro Marcio Augusto Cordeiro transporta farelo de soja de Ponta Grossa para o litoral do estado. Ele faz o trajeto semanalmente e afirma que teve o caminhão saqueado duas vezes. “Eles trancam a rua e abrem os caminhões, derramam as cargas e saqueiam. Todo dia, há uma média de dez ou quinze caminhões, às vezes mais, que estão sendo saqueados. Eles ficam na beira das rodovias, da BR-277 que é o acesso ao porto, e nas avenidas principais. Quando o caminhão passa devagar, eles vão atrás de bicicleta ou a pé, abrem e roubam a carga”, lamenta.

Para coibir a ação, os próprios caminhoneiros desenvolveram uma trava que impede a abertura das biqueiras. Mas os criminosos seguem encontrando novas formas de roubar os itens. “Agora, como todo mundo está dificultando a ação deles, eles estão partindo para a violência. Já houve caso de assassinato, mataram o motorista a tiros. No último final de semana, um motorista foi atingido na coluna, ficou paraplégico. Eles quebram para-brisa, vidros. Eles estão demais. Nunca esteve desse jeito. Está difícil trabalhar”, conta Marcio.

O caminhoneiro Jair Bassani afirma que faz de quatro a cinco viagens por semana para o Porto de Paranaguá. Ele também acredita que a situação está pior neste ano. “A gente fica inseguro, porque precisamos trabalhar. Esse ano está terrível. Todo dia eles saqueiam caminhão. Teve dois amigos meus que levaram tiros em Paranaguá. Teve um amigo que teve o caminhão apedrejado, estourou os vidros, caiu dentro do caminhão”, afirma.

Para coibir a ação dos bandidos, a PRF afirma que já há um trabalho integrado. O chefe do Núcleo de Comunicação da PRF, Fernando Oliveira, afirma que o setor de inteligência da polícia tenta identificar os responsáveis pelos saques, depósito e receptação da carga furtada. “A Polícia Rodoviária Federal, além das viaturas caracterizadas, tem também feito um trabalho de inteligência buscando identificar os responsáveis. Identificar não apenas os autores do crime, mas também quem está por trás”, garante. “Com base nessas informações, em conjunto com outras forças de segurança, a gente tem tentado estabelecer uma ação conjunta”.

Para agilizar a descarga e evitar saques, a Operação Safra, organizada pela Appa determinou que os caminhões devem sair do local de origem com o horário de descarga nos terminais já definido. O objetivo é de que a chegada dos grãos seja feita de maneira ordenada, sem acúmulo de caminhões. De acordo com a assessoria da Appa, já foram realizadas reuniões com a Polícia Militar (PM), Guarda Municipal e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Com o auxílio da Unidade Administrativa de Segurança Portuária, deve ser formada uma ação integrada para evitar os saques.

A assessoria de imprensa do governo estadual informou que não existe um registro do número de ocorrências envolvendo saques de cargas no Porto de Paranaguá, que rondas periódicas são feitas na região para coibir os saques e que elas serão intensificadas nas próximas duas semanas.

Fonte: Revista Caminhoneiro