Carnaval: veja os horários de maior fluxo de veículos

Durante os feriados prolongados fica ainda mais difícil para os motoristas de caminhão trafegarem pelas estradas. Fique de olho nos horários de maior concentração de veículos para tornar a sua viagem mais tranquila.

ECOPISTA: a previsão de tráfego é que entre 1,2 e 1,3 milhão de veículos passem pelas quatro praças de pedágio do corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, nos dois sentidos, de 09 a 14 de fevereiro. Ao longo do feriado prolongado, no sentido interior, a movimentação deve ser maior das 15h às 19h de 9 de fevereiro (sexta-feira) e das 8h às 12h do dia 10 (sábado). Em direção à capital, a previsão é de que o tráfego seja mais intenso entre 12h e 19h do dia 13 (terça-feira) e das 15h às 18h da quarta-feira de cinzas.

RODOVIA TAMOIOS:  A operação especial terá início na sexta-feira (09), a partir das 13h, com a implantação de uma faixa adicional no trecho de Serra (do km 68 ao km 81). Esta faixa estará disponível até às 17h do sábado (10). Para o retorno do feriado, a pista de subida estará com sua configuração normal, com duas faixas de rolamento, ficando a pista de descida com uma faixa. Nos dias 09 (sexta-feira) e 10 (sábado), as obras de duplicação no trecho de Serra serão realizadas sem interferência no tráfego. Nos dias 11 (domingo), 12 (segunda) e 13 (terça-feira) as obras serão interrompidas e no dia 14 (quarta-feira), a partir das 14h, as obras retornam normalmente. Uma equipe de manutenção estará de sobreaviso para eventuais emergências.

SISTEMA ANHANGUERA-BANDEIRANTES:  Para sexta-feira o tráfego será mais intenso entre 15h e 19h, enquanto no sábado a expectativa de maior movimento seja entre 9h e 13h. Para a viagem de retorno, o período de maior fluxo será entre 12h e 20h de terça-feira e entre 10h e 18h de quarta-feira. No domingo (11) e na terça-feira (13), das 14 às 22 horas, os caminhões que se destinam à Capital pela Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) devem utilizar a Via Anhanguera (SP-330) no trecho do km 48 ao km 23, entre Jundiaí e São Paulo, acessando a rodovia pela Saída 48 da Bandeirantes. O desvio tem como objetivo melhorar a distribuição do tráfego.

SISTEMA CASTELLO BRANCO-RAPOSO TAVARES: A concessionária ViaOeste espera tráfego intenso na sexta-feira entre 10h e 23h no sentido interior. E no sábado entre 07h e 17h também para quem segue para o interior. Para o retorno à Capital, na terça a previsão é de fluxo intenso entre 10h e 23h. Na quarta-feira, o pior horário será das 9h às 18h.

RODOANEL:  Os períodos de maior fluxo devem ser na sexta-feira, entre 16h e 21h; e no sábado, entre 10h e 12h e 16h e 21h. Na quarta-feira entre 7h e 10h e entre 16h e 21h. Nos dias de maior fluxo, a SPMar implantará a operação papa-fila com objetivo de agilizar a venda e cobrança de cupons de pedágios, minimizando a formação de filas na aproximação da praça de pedágio do km 70 – onde se concentra o maior volume de tráfego em épocas de feriados – que proporciona o acesso à Rodovia dos Imigrantes no sentido litoral.

No Trecho Oeste estima-se que cerca de 1.2 milhão de veículos utilizem a rodovia entre a próxima sexta e terça-feira. O maior movimento estará concentrado na sexta-feira, entre 15h e 21h, sentido Litoral Sul (entre Castello e Raposo). Na volta do feriado, a previsão é de tráfego normal em ambos os sentidos.

Na rodovia Washington Luís (SP-310), entre São Carlos e Mirassol, são esperados cerca de 270 mil veículos. Nas rodovias Brigadeiro Faria Lima (SP-326), entre Matão e Bebedouro, e Carlos Tonanni/Nemésio Cadetti/Lauretino Mascari/Dr. Mario Gentil (SP-333), entre Sertãozinho e Borborema, a expectativa é de 81 mil veículos e 60 mil veículos, respectivamente.

Previsão de dias e horários de pico: 
09/02/2018 (sexta-feira) – entre 16h e 23h
10/02/2018 (sábado) – entre 6h e 16h
13/02/2017 (terça-feira) – entre 16h e 23h
14/02/2018 (quarta-feira) – entre 6h e 12h

NOVADUTRA: CCR NovaDutra realiza, a partir de sexta-feira (9/2), operação especial de orientação e atendimento aos motoristas e passageiros que utilizarão a via Dutra durante o feriado de Carnaval.

Trecho paulista: Devem deixar São Paulo pela via Dutra 315 mil veículos, entre a zero hora de sexta-feira (9/2) e a meia-noite de sábado (10/2).

Saída de São Paulo (horários de pico):

Sexta-feira (9/2) – das 16h às 20h – previsão de 10.200 veículos por hora.

Sábado (10/2) – das 7h às 13h – previsão de 8.600 veículos por hora.

 Volta para São Paulo (horários de pico):

Terça-feira (13/2) – das 16h às 20h – previsão de 6.800 veículos por hora.

Quarta-feira (14/2) – das 7h às 13h – previsão de 9.300 veículos por hora.

Trecho fluminense: Devem deixar o Rio de Janeiro pela via Dutra em torno de 178 mil veículos, entre a zero hora de sexta-feira (9/2) e a meia-noite de sábado (10/2).

Saída do Rio de Janeiro (horários de pico):

Sexta-feira (9/2) – das 14h às 20h – previsão de 6 mil veículos por hora.

Sábado (10/2) – das 7h às 13h – previsão de 4.700 veículos por hora.

 Volta para o Rio de Janeiro (horários de pico):

Terça-feira (13/2) – das 16h às 20h – previsão de 3.300 veículos por hora.

Quarta-feira (14/2) – das 7h às 13h – previsão de 4.500 veículos por hora.

Programe seu retorno nos dias 13 e 14/02

A CCR NovaDutra alerta os motoristas que, para maior conforto, evitem trafegar na terça-feira (13/2), das 16h às 20h, e na quarta-feira (14/2), das 7h às 13h, horário de aumento do volume de veículos na rodovia.

Fonte: O Carreteiro

Justiça aprova indenização de motorista que perdeu parte dos dedos

O motorista de caminhão que sofreu um acidente em março de 2013, no quilômetro 462 da BR-163 e perdeu parte de dois dedos será indenizado em R$ 37 mil. A decisão foi proferida pela 11ª Vara Cível de Campo Grande nesta terça-feira (6), na Capital.

Segundo informações divulgadas no portal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), o caminhão carregado com soja e conduzido pelo requerido teria freado de forma abrupta, invadiu a contramão da pista e colidiu frontalmente com um caminhão de frigos que seguia à frente.

Com a colisão, o caminhão tombou, realizando uma inversão de sentido e colidiu frontalmente com o requerente, que não conseguiu frear a tempo. A batia causou as lesões nos membros que precisaram ser parcialmente amputados.

Para compor o processo, foi denunciada a seguradora do requerido, que aventou a culpa exclusiva do autor por não conduzir seu caminhão a uma distância segura do que transitava à sua frente. A seguradora também alegou que sua responsabilidade limitava-se aos valores constantes na apólice. Em contestação, o outro motorista reforçou, igualmente, o argumento de culpa exclusiva do requerente.

Ao julgar o processo, o magistrado entendeu o contrário e atribuiu a responsabilidade do acidente ao requerido. De acordo com o juiz, tanto o croqui, quanto o boletim de ocorrência comprovam a observância pelo autor das regras de circulação, inclusive sua tentativa de evitar a colisão.

O juiz ressaltou as observações feitas pelos policiais que atenderam a ocorrência sobre marcas de frenagem de 14 metros, corroborando a afirmação de respeito a uma distância mínima. Na atribuição do valor da indenização por danos morais, o juiz Renato Liberali considerou o fato do requerente ter ficado preso às ferragens do veículo que se incendiou após o acidente, tendo escapado com vida graças ao resgate realizado pelo auxiliar que viaja com ele.

“Sendo assim, considerando a gravidade da conduta do requerido, das lesões sofridas pelo requerente, o evidente tempo e dor decorrentes do tratamento e consolidação dos ferimentos, aliados ao abalo sofrido e tendo em conta ainda as condições sociais e econômicas das partes, fixo o valor da indenização por danos morais em R$ 25 mil”.

Pela ofensa sofrida pelo autor à sua imagem externa de pessoa e pela modificação física permanente em sua aparência, o juiz atribuiu R$ 12 mil de indenização por dano estético, totalizando R$ 37 mil de indenização a ser paga pelo requerido e, solidariamente, pela seguradora.

Fonte: Correio do Estado

Motorista escapa ileso após acidente em que caminhão pegou fogo

Um caminhoneiro de 39 anos escapou por pouco de sofrer as consequências de um grave acidente, na BR-153, na altura do Km 516. Era perto das 2h20 desta terça-feira (6), quando uma carreta Scania com placas de Bom Jesus – SC caiu de um barranco, e pegou fogo em seguida.

A situação exigiu a presença do Corpo de Bombeiros, que pôde fazer pouco para evitar que as chamas consumisse o veículo. Felizmente, o motorista conseguiu sair do caminhão antes que o fogo aumentasse. Após os primeiros socorros, ele foi encaminhado a hospital da região com ferimentos moderados.

Fonte: Diário dos Campos

Parados em rodovia motoristas protestam cobram solução do DNIT

Fila de caminhões ultrapassa os 80 km na rodovia sentido Novo Progresso Moraes Almeida no Pará. Motoristas protestam contra más condições da rodovia BR 163 em Novo Progresso.

Manifesto pede solução eles estão a oito dias parados na rodovia onde o DNIT e o exercito são responsável pela obra . Via é o principal acesso para transporte da safra de grãos (soja milho) do Mato Grosso até o porto de Miritituba no estado do Pará.

Um grupo de motorista que esta parado na Rodovia BR 163 nas proximidades do município de Novo Progresso queimou pneus para chamar atenção das autoridades sobre o descaso do DNIT com a rodovia BR 163.

Com cartazes nos carros, os motoristas queriam chamar a atenção sobre as más condições da Rodovia Lázaro Cordeiro de Campos, principal ligação da cidade com a Rodovia Castello Branco, que não tem acostamento e está cheia de buracos.

O protesto foi acompanhado por moradores e populares que trafegavam pela rodovia, a pista foi interditada por pneus, o tráfego nos dois sentidos ficou interrompido.

Veja aqui o vídeo: https://www.youtube.com/watch?time_continue=81&v=q3hc7i16YNg

DNIT

O diretor Do DNIT responsável pela infraestrutura rodoviária ( Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antônio Garcia,anunciou , em entrevista, a imprensa do Mato Grosso, que a liberação total do tráfego de caminhões, carretas e demais veículos seria liberados neste domingo (04), mas não aconteceu.

Atoleiro

O trecho sem pavimentação entre Novo Progresso e Moraes Almeida é de 55km, mas o trafego esta interrompido em um serra onde os caminhões não conseguem subir, ela não chega a 2 km de extensão equipe do DNIT e do exercito estão no local, caminhões são puxados com trator, uma solução ainda não foi apresentada. A fila na rodovia esta com aproximadamente 80 km sentido Novo Progresso Santarém. As chuvas continuam cair com intensidade na região.

Motoristas reclamam falta de assistência

O DNIT anunciou -“Quatro pontos de controle de tráfego foram colocados próximos das cidades para ter uma estrutura mínima de trabalho, quando paramos a passagem dos veículos os motoristas ficam nas cidades para facilitar o acesso aos mantimentos necessários” disse o DNIT.

Os motorista contestam o posicionamento do DNIT e reclamam falta de assistência, estamos abandonados sem água e comida,divulgam nas redes sociais pedindo providencia.

Motoristas não podem seguir viagem, estão passando fome,sem banhos,crianças, famílias inteiras vivendo o descaso do governo Federal na rodovia BR 163 no Pará.

Nesta semana Transportadoras levaram mantimentos para caminhoneiros atolados na BR-163.

Equipe que esta em Novo Progresso com uma camionete e cinco veículos menores para distribuir os alimentos.

Os alimentos foram distribuídos para os motoristas ao longo da rodovia BR -163  próximo de Moraes Almeida, distante 90 km da cidade de Novo Progresso.

Um fazendeiro na região doou um bovino para eles se alimentar.

O DNIT culpa  muita chuva. Existe uma serra em Moraes Almeida que é um trecho não pavimentado e a inclinação é muito íngreme. Com o inverno amazônico e o aumento da chuva os caminhões carregados não conseguem subir.

Por isso, trancamos o tráfego neste local para evitar que piorasse. Estamos trabalhando juntamente com o Exército de dia e à noite para devolver a trafegabilidade o mais rápido possível. “A expectativa é que até domingo se normalize a situação na região”, disse Garcia (DNIT). Ainda de acordo com o diretor de infraestrutura rodoviária do Dnit, as obras de pavimentação no trecho foram iniciadas em dezembro do ano passado, mas não deu tempo para concluí-las.

Motoristas contestam e reclamam do DNIT do estado do Pará a incompetência na gerencia do problema eles já sabiam que iria acontecer já foi anunciado ano passado e nenhuma providencia foi tomada.

Protestos

Em Novo Progresso moradores fecharam a rodovia em protesto por serviços de tapa buraco mal feito. Para eles a estrada só recebe serviços de tapa-buracos,e reclamam que empresa Fratello Engenharia coloca terra nos buracos isto só resolve o problema temporariamente.

Fonte: Folha do Progresso

 

Quer economizar pneus, combustível e peças? Confira essas 3 dicas

1) Economia em geral

  • Alinhar e balancear com frequência.
  • Ao engraxar o veículo não permitir limpar o bico
  • da engraxadeira nos pneus.
  • Ao fazer rodízio, colocar os pneus melhores na direita do veículo.
  • Armazenar os pneus longe de produtos químicos
  • e em local coberto.
  • Manter em bom estado o assoalho da carroceria
  • (para não danificar a carga em caixas).
  • Realizar um check-list dos veículos na chegada das viagens.

2) Economia de pneus

  • Drenar diariamente o compressor da frota.
  • Escolher o pneu certo para cada tipo de trabalho e estrada.
  • Inspecionar e limpar periodicamente rodas, aros e anéis.
  • Manter a área da oficina e do pátio sempre limpa
  • (principalmente de objetos cortantes).
  • Manter as ferramentas adequadas e limpas
  • nas operações com pneus.
  • Retirar os pneus para recapagem antes de dois milímetros
  • (preserva a carcaça e a segurança).
  • Utilizar reparos vulcanizados nos pneus.
  • Manter as válvulas dos pneus sempre com as tampinhas.

3) Economia de pneus, consumo de combustível e peças

Para conseguir um bom resultado é importante:

  • Calibrar os pneus sempre que estiverem frios e pela manhã.
  • Evitar estacionar em locais com óleos e graxas no chão.
  • Evitar a direção agressiva, com freadas fortes e curvas forçadas.
  • Manter a pressão de ar nos pneus sempre correta.
  • Respeitar o limite de velocidade dos pneus.
  • Suspender os eixos quando o veículo estiver sem carga.
  • Transportar a carga bem distribuída e sem excessos.
  • Verificar os pneus com o martelo todos os dias (atenção com as válvulas e com a suspensão).

Fonte: O Carreteiro

Pesquisa da Esalq analisa o perfil socioeconômico dos motoristas de caminhão no Brasil

No Brasil, cerca de 2 milhões de caminhoneiros percorrem nossas estradas diariamente. A responsabilidade de entregar a carga em perfeitas condições, com prazo definido, muitas vezes a milhares de quilômetros do ponto de partida, não é proporcional à qualidade de vida a que estão submetidos esses profissionais. Predominantemente, apresentam perfil educacional e socioeconômico reduzidos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD-IBGE) do ano de 2015.

“Este número de profissionais representa 3,4% da população economicamente ativa de homens no Brasil”, aponta o economista Lucas Lima, autor de uma pesquisa que analisa o perfil socioeconômico dos motoristas de caminhão no Brasil. “Também investigamos o efeito da Lei do descanso, que passou a vigorar no ano de 2012, e da Lei do caminhoneiro, que entrou em vigor em 2015, sobre a jornada de trabalho, o rendimento e a formalização do trabalho dos motoristas de caminhão”, complementa.

O estudo foi desenvolvido no programa de pós-graduação em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), com orientação da professora Ana Lucia Kassouf, do departamento de Economia, Administração e Sociologia e contou com apoio da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

“Para estes trabalhadores, há grande evidência científica das mais diversas áreas, tanto no Brasil quanto no exterior, dos diversos problemas que enfrentam. Tais problemas envolvem fundamentalmente acidentes e transtornos de saúde, decorrentes, principalmente, de estresses causados pelas jornadas de trabalho exaustivas e pela distância e tempo que os caminhoneiros permanecem longe de amigos e familiares”. De acordo com o pesquisador, isso pode levar a externalidades negativas graves. “Entre outros efeitos, podemos ter o aumento do número de acidentes nas rodovias do País”.

Perfil socioeconômico

O trabalho envolveu, primeiramente, elencar variáveis que identificassem os motoristas de caminhão no Brasil, assim como suas características individuais e socioeconômicas, tais como sexo, etnia, região onde reside, nível de escolaridade, rendimento, horas trabalhadas e formalização.

“Assim, realizamos a análise descritiva dessas características tanto por regiões do Brasil, quanto no período contemplado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD-IBGE), entre os anos de 2002 a 2015”. Os dados mostram que 80% dos caminhoneiros possuem entre 30 a 60 anos; 85% ganham entre um a três salários mínimos; 58% trabalham com carteira assinada e 27%, por conta própria; 58% têm Ensino Fundamental completo e 35%, Ensino Médio completo; 43% trabalham mais do que a lei determina (44 horas semanais).

Efeito da lei

Sobre o efeito da “Lei do descanso”, que passou a vigorar no ano de 2012, e da “Lei do caminhoneiro”, a qual entrou em vigor em 2015, sobre a jornada de trabalho, o rendimento e a formalização do trabalho dos motoristas de caminhão, a pesquisa observou as variáveis rendimento, número de horas trabalhadas na semana e a probabilidade de ter carteira assinada. “Notamos, para 15 meses após a vigência da legislação, redução de cerca de uma hora para a jornada de trabalho semanal dos caminhoneiros. Contudo, um dos efeitos adversos da vigência da lei foi a diminuição do rendimento desses profissionais em aproximadamente R$ 70,00”.

Outro ponto importante dessa análise ao longo do tempo foi constatar que os caminhoneiros que trabalham por conta própria apresentam média de rendimento mensal muito acima do que os caminhoneiros sobre outros contratos de trabalho para todo o período com o qual trabalhamos. “Uma das formas de racionalizar essa diferença é pensar no fato de que os motoristas por conta própria podem não levar em consideração diversos custos quando reportam seu rendimento à PNAD. Estes custos envolvem fundamentalmente a própria aquisição do caminhão que utilizam para trabalhar, o qual, muitas vezes, é pago a partir de longos parcelamentos. E também há a depreciação do veículo ao longo do tempo, bem como sua manutenção”.

Os resultados revelam, segundo o pesquisador, evidências com dados de representatividade nacional, para a necessidade de mudanças, elaboração e a implementação de leis regulamentadoras. “Uma das contribuições dessa pesquisa é auxiliar uma análise dos possíveis efeitos de leis trabalhistas no mercado de trabalho de motoristas de caminhão no Brasil, como também apresentar evidências para a elaboração e a implementação de nova legislação”.

Fonte: Esalq

Homem que roubava caminhoneiros com arma falsa é preso em Paranaguá

Em Paranaguá, os policiais militares atuantes pelo Verão Paraná 2017/2018 prenderam um homem que portava um simulacro de arma de fogo e que fazia ameaças aos motoristas de caminhão no Jardim Iguaçu nesta terça-feira (30/01). O suspeito tentou fugir da abordagem quando percebeu a chegada da viatura, mas acabou detido. Um simulacro de arma de fogo foi aprendido na ação da PM.

A apreensão foi após os policiais militares serem informados de que no bairro Jardim Iguaçu um homem estaria armado e ameaçando os motoristas de caminhão estacionados na região. Uma equipe foi até o endereço e o suspeito, ao perceber a presença da viatura, correu para um matagal, mas acabou detido pouco tempo depois.

Durante a revista pessoal foi encontrado um simulacro de arma de fogo. Uma das vítimas ameaçada se apresentou aos policiais militares e teria informado que o homem tentou roubar-lhe objetos. Os envolvidos na ocorrência foram encaminhados à delegacia para que as medidas cabíveis fossem adotadas.

Como é dirigir um caminhão de 50 anos atrás

A porta do motorista não fecha perfeitamente, mesmo depois de uma batida forte. Cinto de segurança, direção assistida ou rádio? Nada. Ar-condicionado é luxo, ainda que a temperatura externa esteja acima de 30°C.

Ainda que as condições não sejam as mais confortáveis, vale encarar tudo isso para dirigir um clássico do transporte rodoviário brasileiro, um Mercedes-Benz L-1111 produzido em 1968 e restaurado pela fabricante.

Ele, junto com sua evolução, o L-1113, forma a família de caminhões mais bem sucedida do país, com 240 mil unidades emplacadas entre 1964 e 1988. Destas, estima-se que cerca de 180 mil ainda estejam na ativa pelas estradas brasileiras.

Considerando que 75% da produção ainda presta serviços, a robustez é a principal virtude do modelo, considerado de porte médio.

Muito tamanho, pouca potência

Seu motor atende pelo nome OM 321 Diesel, um 6 cilindros em linha de 5.1 litros. A potência é de 121 cavalos, e o torque é de pouco mais de 30 kgfm. A transmissão é manual de 5 marchas – todas sincronizadas.

Sinal dos tempos é a comparação com um motor diesel usado atualmente em carros da Mercedes-Benz na Europa. O Classe C 200d tem um 1.6 de 4 cilindros de 136 cv.

Não é possível falar sobre número de aceleração de 0 a 100 km/h porque o L-1111 sequer chega lá. Sua velocidade máxima é de 81,5 km/h.

Revolução para a época

Ainda que hoje ele possa ser considerado ultrapassado, o “Onze onze” tinha algumas revoluções para a época em que foi lançado – 1964, no caso.

Sua cabine tinha suspensão por feixe de molas, para aumentar o conforto do motorista ao passar por ruas esburacadas, situação que ainda não mudou nos dias de hoje.

O visual tinha linhas arredondadas, conferindo ao modelo um jeito “simpático”. O estofamento dos bancos, pelo menos nesta unidade, era de vinil, com um estiloso tema xadrez.

Falando no interior, o painel é todo de metal, e só traz instrumentos básicos – velocímetro, marcador de combustível, temperatura da água, pressão do óleo e do freio e indicadores de seta e luz alta.

Fumaça e barulho

Hora de dirigir o L-1111. Depois de virar a chave e despertar o barulhento motor, o ritual é igual ao de qualquer automóvel: pisar na embreagem, engatar a primeira, soltar o freio de mão e sair.

Só que o esforço necessário é muito maior. O pedal da embreagem é extremamente pesado, e o câmbio não figura entre os mais precisos. Fazer curvas é exercitar os braços, já que a direção sem assistência passa longe de ser leve.

Apesar de tudo, é fácil se habituar com os modos “rústicos”. Pode soar contraditório, mas dirigir o 1111 é prazeroso.

Vagarosamente o caminhão de quase 6 metros de comprimento ganha velocidade, na medida em que expele uma fumaça branca – provavelmente ele seria reprovado em qualquer teste de controle de emissões.

Mas quem precisa de pressa, quando a ideia é curtir o passeio? As conversas na cabine também se tornam praticamente inviáveis, graças ao elevado barulho.

Na hora de mudar de rua (dentro do campo de provas), procuro a alavanca de seta. Ela não existe. O mecanismo para sinalizar a conversão é curioso. Há um aro metálico na parte interna do volante. De acordo com o lado que o motorista gira, a sinalização é feita.

E, ao contrário dos veículos modernos, em que a haste de seta volta automaticamente depois da conversão, o aro do L-1111 não retorna sozinho. Claro que este repórter só descobriu isso algumas curvas depois.

Caminhoneiro agradece

Depois de dirigir o L-1111 e o moderno Actros 2546, fica evidente que os caminhões evoluíram mais em 50 anos do que os carros. E quem agradece são os profissionais que dependem dos “grandões” como instrumento de trabalho.
O caminhoneiro atual faz menos esforço e está mais seguro em modelos modernos como o Actros e seus principais concorrentes.

Mas, pelo menos para dar uma voltinha, o velho L-1111 ainda é uma pedida mais divertida e nos transporta para um tempo em que as coisas eram mais simples.

Fonte:  Auto Esporte G1

PRF flagra criança de 9 anos conduzindo carreta em rodovia federal

Policiais Rodoviários Federais abordaram na tarde desta quinta-feira (01), na BR 304, Rio Grande do Norte, na saída de Parnamirim para Macaíba, uma carreta com capacidade para transportar 42 toneladas de carga. O mais inusitado é que o caminhão estava sendo conduzido por uma criança de apenas nove anos. No momento em que a equipe de ronda percebeu o absurdo, o pai do menor ainda tentou trocar de lugar, na tentativa de enganar os PRFs, mas não conseguiu.

Após a abordagem, o motorista, de 45 anos, informou que era de Pernambuco e que teria vindo à Natal para entregar uma carga de mercadorias a um supermercado. Disse ainda que, como o filho estava de férias, resolveu trazê-lo na viagem. Depois de algum tempo, admitiu que tinha entregue o volante do caminhão ao filho.

Diante do flagrante desrespeito ao Código de Trânsito Brasileiro – CTB, o proprietário do veículo sofreu penalidades de multas que somaram R$ 1.760,00, além de ser submetido a Termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO, pelo crime previsto no Art. 310 do CTB – Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada e estará sujeito a uma pena de detenção de seis meses a um ano, ou multa.

Exército atua ininterruptamente a fim de garantir adequada trafegabilidade da BR-163

Engenharia de Construção (8º BEC), Batalhão Rondon, reforçado por militares do 53º Batalhão de Infantaria de Selva, está realizando, desde o dia 15 de dezembro de 2017, a Operação Radar na BR-163, entre a cidade de Novo Progresso e o distrito de Moraes Almeida, na cidade de Itatiuba, no sudoeste do Pará.

A Operação atua de modo interagência, realizada por militares do Exército Brasileiro, agentes do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O objetivo é garantir fluidez, segurança, apoio e orientação aos usuários dessa Rodovia, no trecho de 65 km de extensão, em que está sendo realizada a obra.

Desde o dia 29 de janeiro, as chuvas na região intensificaram-se e as condições de trafegabilidade das estradas, que são de terra, pioraram significativamente. Esse fato exigiu uma pronta intervenção do 8º BEC, no intuito de não permitir a interrupção do fluxo de carros e carretas que transportam diariamente grãos, deslocando-se do estado do Mato Grosso para o porto de Miritituba, no Pará.

O Batalhão Rondon vem trabalhando de forma ininterrupta, durante as últimas 48h, realizando reboque de carretas e atuando no melhoramento da pista de rolamento na região da Serra do Moraes.

Para melhorar as condições de trafegabilidade das pistas, estão sendo empregadas máquinas especializadas, bem como distribuindo brita na estrada para reforçar o solo e melhorar a aderência. Destarte, o 8º BEC está com seu britador funcionando 24h por dia.

Além disso, estão sendo executadas atividade de distribuição de água e transporte de pessoas que se encontram em pontos de engarrafamento e desejam ir para locais de apoio. Esses espaços possuem estrutura mínima de banheiros, água e lugar para alimentação. Então, visando à segurança dos motoristas, postos de controle, distribuídos ao longo da rodovia, estão retendo os caminhoneiros durante as chuvas, encaminhando-os para esses locais.

O Batalhão ressalta a importância de que os caminhoneiros estejam orientados no sentido de coordenar sua viagem considerando a possibilidade de que fiquem retidos na BR-163 (PA) por alguns dias, uma vez que a pista é de terra e a chuva prejudica a trafegabilidade.

Fonte: Exército Brasileiro