Licenciamento para caminhões começa em setembro

O licenciamento para caminhões começa em setembro. Motorista deve estar atento para não correr o risco de ser multado. Dirigir veículo sem estar devidamente licenciado é infração gravíssima, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Todo veículo precisa ser licenciado anualmente para poder circular, independentemente do ano de fabricação.

O valor do licenciamento em 2018 é de R$ 87,38 para todo tipo de veículo. Não precisa de boleto para pagar, é só informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) ao caixa bancário ou selecionar essa opção nos terminais eletrônicos das agências ou no internet banking. É preciso quitar possíveis débitos de IPVA, seguro obrigatório e multas, por exemplo.

Com o comprovante de pagamento e um documento de identificação em mãos, o condutor deve ir à unidade do Detran.SP onde o veículo está registrado ou em qualquer posto Poupatempo para solicitar a emissão do documento. Se preferir, pode receber o licenciamento em casa. Para isso, tem que pagar o custo de envio pelos Correios, de R$ 11, no momento em que pagar a taxa de licenciamento. O prazo de postagem é de até sete dias úteis após a emissão.

Confira o calendário para caminhões

Final de placa Mês obrigatório
1 e 2 Setembro
3, 4 e 5 Outubro
6, 7 e 8 Novembro
9 e 0 Dezembro

Placas Mercosul serão mais caras no Brasil; entenda o porquê

As placas Mercosul estão sendo prometidas há tempos. O acordo entre os países do bloco foi firmado em 2014, porém só em maio o Contran oficializou o início de emplacamento de veículos novos, e aqueles que mudaram de domicílio, com o modelo de placa padrão Mercosul para 1º de dezembro. Para veículos já emplacados, a troca será opcional.

A ideia é padronizar as identificações e, segundo as autoridades, facilitar o processo de substituição de chapa ou primeiro emplacamento. Por enquanto, somente a Argentina e o Uruguay já adotaram o modelo. No Brasil, a chegada da nova placa implica uma serie de questões, incluindo a adição de detalhes que tornarão as placas mais caras que em outros países.

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Imagem: Rodrigo Nunes/MinCidades/Divulgação

A questão que fica é: será que as placas Mercosul vão realmente facilitar a vida do motorista?

Brasões nas placas

Além dos códigos de barra bidimensionais (conhecidos popularmente como QR Code), que dão acesso à informações do banco de dados, o modelo brasileiro apresenta o brasão do Estado e da Cidade em que o veículo está registrado. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) foi responsável por adicionar esses detalhes às chapas brasileiras.

Isso quer dizer que todas as vezes em que o motorista mudar de cidade, além de fazer um novo registro do veículo no Detran, precisará de trocar a placa. Atualmente, existe a possibilidade de pagar a taxa de alteração no Detran e substituir apenas a tarjeta com o nome da cidade, que custa menos do que o valor total da placa.

Sobre os motivos da adição de brasões às placas padrão Mercosul, O Contran informou ao AutoPapo, do portal R7, que “a placa atual já traz o município através da tarja com o nome da cidade e UF. Desta forma, a legislação apenas manteve o padrão e a fixação do brasão, que não significa aumento de custos e será colocada através do Hot Stamp (película que é obrigatória para dar cor à placa)”.

TCU pede posição do Denatran

O Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) se colocou contrário à adoção dos brasões e levou a questão para o Tribunal de Contas da União (TCU), que pediu uma posição do Denatran.

Em resposta à solicitação de mais esclarecimentos, o TCU enviou a seguinte nota:

O assunto está sendo tratado no TC 010.228/2018-7 – Sistema de placas de identificação de veículos no padrão disposto pelo Mercosul. Credenciamento. Resolução CONTRAN 729/218.
No momento, as informações disponíveis são somente as que constam no espelho do processo, não sendo possível prestar informações mais detalhadas. Quando a unidade técnica concluir sua análise, o parecer é enviado ao relator que se manifestará e levará proposta ao plenário do TCU para deliberação. Após a discussão pelo plenário, o relatório se torna público.

Por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

Que futuro o motorista quer para o transporte?

A Revista O Carreteiro foi para a estrada e conversou com os motoristas sobre as principais mudanças que ocorreram no transporte rodoviário de cargas e quais são as expectativas de melhoras para os próximos anos.

Na lista de desejos dos profissionais da estrada aparecem reinvindicações antigas como preços mais justos para o óleo diesel e pedágio, locais de parada com infraestrutura, mais segurança nas estradas e aplicação da tabela com valor mínimo de frete.

Isso é o que defende o autônomo Jair Xavier Maia, 51 de idade e 34 de profissão, de Tabuleiro do Norte/CE, que viaja o Brasil inteiro com todo tipo de carga e já vivenciou muitas mudanças no transporte. “Em três décadas, as rodovias melhoraram mui to e mesmo tendo de arcar com as tarifas de pedágios, existem muitas vantagens de se trafegar por pistas conservadas”, disse o carreteiro.  Ele lembra que no passado enfrentava muitos buracos nas estradas que comprometiam a manutenção do caminhão. Hoje esse problema diminuiu muito e a maioria dos locais por onde passo já estão duplicados e com boa estrutura. Antes tinha dificuldade até de ultrapassar quando era necessário”, relatou.

Jair acredita que atualmente a criação e o cumprimento de uma tabela mínima de frete seriam mais um passo na evolução no transporte. Em sua opinião, se essa tabela realmente sair do papel vai melhorar muito para o motorista. “Não haverá   mais frete de retorno, que quase sempre aceitamos pela metade do preço. Com esse valor médio poderemos saber quanto vamos realmente receber”, comentou.

Veja os vídeos que os motoristas enviaram sobre o futuro no transporte

Porém, Jair espera mais do futuro. Ele acredita que faltam ainda mais locais de parada para o motorista realmente descansar. “São poucas as opções de postos para pernoitar. E por conta disso, às vezes é difícil achar vaga para estacionar. Tem posto em Feira de Santana/BA, por exemplo, que cobra até para encher a garrafa d´água. Essa situação é uma das mais difíceis de lidar na estrada. A minha expectativa para os próximos anos é que sejam construídos mais pontos de paradas com estrutura para nos receber”, destacou.

Para Jair Xavier, as estradas melhoraram nos últimos 30 anos, mas em sua opinião, a grande evolução será quando a tabela valor mínimo de frete sair do papel

Mesmo com esses entraves, ele acredita que está na profissão certa e enxerga muitas melhorias pela frente. “Não me arrependo das escolhas que fiz. Começaria tudo de novo. Penso apenas que se fosse começar hoje não teria passado por tantas dificuldades e ingressaria com muitas melhorias, como caminhões modernos e estradas boas”, destacou.

É o caso de José Marinho da Silva Filho, carreteiro de Surubim/PE, 28 anos de idade e sete de profissão. Ele comentou que apesar de ter ingressado  na profissão em um período em que os caminhões já estavam num estágio evoluído, e as estradas em melhores condições,  o valor do diesel era mais compatível com o do frete. “Pouco tempo depois veio a fase ruim e a conta não fechava mais e só comecei a sentir alguma melhora depois da greve”, ressaltou.

José Marinho afirmou que hoje a situação está mais tranquila, e espera que continue assim para que ele consiga comprar seu próprio caminhão daqui a dois anos

Para os próximos anos, José Marinho espera que a situação se mantenha, com os valores mais acessíveis e justos do diesel e frete. “Agora está dando para seguir de um jeito mais tranquilo, espero que continue assim. A conta começou a fechar e consigo voltar a sonhar em ser autônomo e ter o meu próprio caminhão. Quem sabe dentro de dois anos?”, imaginou.

Marinho, que na ocasião da reportagem estava acompanhado da esposa Melina Moana, pede também pedágios com valores mais acessíveis. No seu caso, que roda na rota São Paulo-Pernambuco, o custo supera mil reais. “Por isso, eu digo, não existe romantismo na profissão, existe você gostar e ter vontade de fazer dar certo. E também acreditar que as coisas podem melhorar”, concluiu.

A expectativa de um valor mais justo em relação ao frete é a expectativa de Gedson Thompson, 41 anos de idade e 12 de profissão, de Cachoeira do Itapemirim/ES. “Gostaria que os valores fossem mais bem repassados. Hoje recebemos R$ 2.500 por um frete que na verdade vale mais de R$8.000. As transportadoras ganham muito em cima da gente”, desabafou.

Gedson Thompson disse que o valor do frete deveria ser melhor repassado para os motoristas, porque as transportadoras ganham muito em cima do carreteiro

O valor do frete é um dos fatores que também mais incomodam Gedson. Na sua opinião, nesses 12 anos a única coisa que realmente evoluiu foi a infraestrutura da estrada. “O asfalto é ótimo, pelo menos na rota que atuo, mas não consigo pensar em nada mais que tenha melhorado. As leis, as exigências estão cada dia mais focadas no motorista, e isso atrapalha o dia a dia na estrada”.

Em relação ao diesel, uma das principais reclamações da categoria, Gedson acredita que depois da greve “deu uma melhorada” mas ainda pode ser mais acessível. “Agora está dando para suportar, percebo uma diferença de R$ 400 reais a mais no meu rendimento. Espero que continue assim pois antes estava bem complicado”, destacou.

Jackson Gomes Ribeiro, de Marataizes/ES, 29 anos de idade e nove de profissão, também faz a rota Espirito Santo e São Paulo, e disse que começou a profissão em uma época onde as estradas já contavam com boa estrutura para o transporte. Por outro lado, pegou a fase em que o frete deixou de acompanhar os custos. “As despesas estão muito altas, preço do pedágio é um pouco abusivo e existe muita insegurança nas estradas. Isso tudo complica nossa profissão”, afirmou.

Jackson Gomes diz que se houvessse segurança nas estradas e controle dos valores do diesel e pedágio, a vida do motorista de caminhão seria mais fácil

Para o futuro do transporte, Jackson espera ver mais segurança na estrada com fiscalização justa e que os valores do diesel e do pedágio não pese tanto no bolso do carreteiro autônomo. Isso, sem esquecer a tabela de preço mínimo de frete. “Se esses itens fossem realmente colocados em prática, seria mais fácil  sobreviver na profissão”,  analisou.

O autônomo Carlos Antônio do Divino, Londrina/PR, 48 de idade e 30 de profissão, viaja pelo País com todo tipo de carga. Há 30 anos na estrada, acha que a principal evolução no transporte foi a melhoria das estradas. A tecnologia dos caminhões também é apontada por ele como grande e boa mudança. “Além disso, hoje temos mais opção de cargas e os aplicativos de frete facilitaram a nossa busca pela melhor oportunidade. Isso ajuda muito”, destacou.

Além da melhoria das estradas e a evolução dos caminhões, Carlos Antônio destaca a facilidade que os aplicativos de frete trouxeram para os motoristas

Mas, em contrapartida, Carlos reforça que o frete e as condições de trabalho foram piorando. “Hoje, o diesel e o pedágio estão muito caros e reduzem nosso ganho. Antes o meu faturamento era melhor. As condições em geral evoluiram bastante, mas a conta entre os custos do transporte e o que recebemos não fecha mais, contabilizou”.

Apesar de o futuro ser algo imprevisível, e depender de decisões até governamentais, Carlos espera melhorias no transporte. Como todo autônomo,  acredita que é importante repensar os valores aplicados no diesel, pedágio e investir na segurança e em pontos de paradas. “Com o aumento do número de caminhões nas estradas, temos que parar de rodar cedo para encontrar vaga nos postos. Caso contrário, a situação se torna complicada e arriscada. Os locais de parada não acompanharam o crescimento da frota”, ressaltou.

Fonte: O Carreteiro 

11 Dicas para usar botijão na caixa cozinha do seu caminhão

Você cozinha no seu caminhão? Além de ajudar na economia durante as refeições, possuir uma caixa cozinha pode ser sinônimo de qualidade nas refeições, uma vez que o motorista tem a possibilidade de preparar alimentos frescos e saudáveis. Mas existem alguns cuidados que o estradeiro deve ter ao transportar um botijão na caixa cozinha de seu caminhão.

Este é um assunto que merece atenção, uma vez que o uso incorreto do equipamento pode causar acidentes tanto para o motorista como para outras pessoas que estejam ao redor do veículo.

É permitido que um botijão com o peso líquido máximo de 13 kg seja transportado no caminhão para uso pessoal. A orientação é baseada na Resolução 420/2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No entanto, o Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos especifica que o botijão deve ser transportado na parte externa do compartimento de carga e longe de substâncias incompatíveis com o GLP, tais como níquel, carbonila e n-butano, a fim de evitar acidentes.

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O botijão precisa ficar longe da chama.

Transportar um botijão na caixa cozinha envolve ainda outros cuidados. Confira a seguir 11 dicas para transportar um botijão com segurança:

1. Evite transportar e armazenar o botijão de GLP deitado, na posição horizontal. Prefira sempre levá-lo em pé. Nunca deite o botijão de gás durante o uso. Ele deve permanecer na posição vertical (em pé) para evitar o vazamento do GLP;

2. Nenhum botijão (mesmo que vazio) deve ser exposto a temperaturas superiores a 50ºC;

3. Jamais conecte acessórios como fogareiros, lampiões e outros tipos de queimadores diretamente na válvula do botijão, pois isso pode derreter o plugue-fusível e causar incêndio. Para evitar acidentes, um regulador de pressão e uma mangueira específica devem ser instalados entre o botijão e o equipamento de queima;

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Transportar botijão na caixa cozinha com segurança é importante, mas usá-lo também.

4. As mangueiras e os reguladores de pressão possuem validade de 5 (cinco) anos (verificar data estampada na superfície destes dois equipamentos);

5. Use apenas a força da mão para apertar a borboleta do regulador;

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6. Para afixar a mangueira ao regulador e ao equipamento de queima, use somente as abraçadeiras que acompanham o kit composto pelo regulador e mangueira. Nunca utilize arame ou outro material que possa danificar a mangueira;

7. Após a instalação do regulador, faça o teste de vazamento, passando espuma de sabão ao redor da conexão da válvula de saída de gás e do regulador de pressão;

8. Ao utilizar o botijão, mantenha-o em local arejado e distante do fogo (no mínimo 80 cm), porém com pouco vento para que a chama do queimador não se apague;

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Para transportar botijão na caixa cozinha com segurança ele precisa ficar em pé.

9. Após o uso do botijão e antes de armazená-lo no veículo, é importante realizar novamente o teste de vazamento com espuma na válvula onde é acoplado o regulador. Isso evitará que o botijão seja armazenado com um possível vazamento;

10. Caso haja vazamento, leve o botijão para um lugar ventilado, deixando o regulador de pressão de gás desconectado e chame a assistência técnica do seu fornecedor de gás ou algum revendedor autorizado próximo de sua localidade. Você também pode ligar para o SAC da companhia responsável pelo envase e distribuição do botijão, cujo telefone está estampado na etiqueta.

E você, quais cuidados toma ao transportar sua caixa cozinha?

Por Pietra Alcântara do Trucão

Acidentes fatais: imprudência no trânsito pode ser mortal

Rodar pelas estradas brasileiras pode ser uma tarefa perigosa. Falta de sinalização, condições ruins do pavimento – quando há pavimentação – tudo isso coloca a segurança dos motoristas em risco, como já falamos por aqui. Mas existe outro fator que agrava a situação nas rodovias do Brasil: a imprudência no trânsito.

Para o motorista profissional, falar de imprudência no trânsito é ainda mais importante, afinal para ele trafegar pelas rodovias é uma atividade diária.

Quem é o motorista infrator?

Uma pesquisa do Detran analisou 17 mil motoristas que tiveram o direito de dirigir suspenso porque cometeram infrações no trânsito e traçou o “perfil” do motorista infrator. Quase 80% desses motoristas têm mais de 30 anos e dirigem há mais de 10 anos – o que derruba a tese de que motoristas mais jovens e recém habilitados são, em sua maioria, imprudentes no trânsito.

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O motorista infrator geralmente é experiente, predominantemente do sexo masculino e com bom grau de escolaridade – a maioria deles concluiu pelo menos o ensino médio. É o típico motorista que adquiriu vícios e acha que dirigir é do jeito dele e não do jeito que a lei estabelece. As informações são do Jornal Hoje.

No trânsito, existem muitos fatores, motivados pela imprudência, que causam acidentes. Dois desses fatores merecem atenção especial do motorista estradeiro. Quais são eles? Continue lendo e entenda.

Excesso de velocidade

O excesso de velocidade é a segunda infração de trânsito mais cometida, perdendo apenas para o uso do celular ao volante, de acordo com uma pesquisa da Arteris. A prática é perigosa, pois favorece a perda de controle do veículo e pode aumentar a gravidade das colisões e das lesões das vítimas.

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No levantamento, 40,7% dos motoristas admitiram exceder os limites de velocidade e, para esses, a principal desculpa apresentada foi a pressa, que corresponde a 28,7% das respostas. 13,4% das pessoas ouvidas atribuiu a falha aos limites de velocidade baixos e 11,3% à falta de atenção.

O excesso de velocidade é uma infração que pode variar de média à gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. Tudo depende do limite de velocidade excedido. Por exemplo, é considerada uma infração média quando a velocidade atingida é de até 20% do limite permitido.

Por outro lado, se a velocidade ultrapassada for de 20% até 50% do limite permitido, a infração é considerada grave e, por fim, se o excesso de velocidade for acima de 50% do limite, é considerado, pela norma de trânsito, infração gravíssima. Informações do Portal iG.

Mesmo com as punições, existem condutores que insistem em dirigir com imprudência, o que causa esse tipo de acidente:

Nesse acidente, quatro motoristas de caminhão que estavam disputando um racha acabaram causando a morte de 5 pessoas – entre elas, três crianças. Um dos caminhões colidiu com o carro da família, que morreu no local.

O tipo de acidente que matou a família de 5 pessoas foi uma colisão frontal – que de acordo com a PRF é o tipo mais fatal de acidente de trânsito.

Sonolência ao volante

Descansar o suficiente para trabalhar é fundamental para o motorista estradeiro. Se ele estiver bem descansado, poderá dirigir com cuidado e ficará atento aos perigos que o trânsito oferece. Mas nem sempre é isso o que acontece na prática.

Dirigir com sono é uma das principais causas de acidentes nas estradas.

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com os dados do Centro de Controle de Operações da Arteris, em 2017, 283 acidentes ocorreram porque o motorista dormiu ao volante. O número é 10% inferior ao registrado em 2016.

Além disso, as colisões traseiras, um dos tipos de acidente provocados pela sonolência, representaram 19,6% do total de acidentes verificado no ano passado. Dessa porcentagem, 645 episódios envolveram veículos pesados, o que corresponde a aproximadamente 40% do total de colisões traseiras.

Segundo a Lei do Caminhoneiro, o motorista deve ter uma jornada diária de 8h de trabalho. Ele ainda pode estender a jornada de trabalho para 10h, mas só é permitido fazer isso duas vezes por semana. O motorista também tem direito ao período de 11h de descanso e uma parada de 30 minutos a cada 6h de direção.

As pausas ajudam os motoristas a combaterem um fenômeno chamado ‘hipnose viária’. Isso acontece quando o condutor está dirigindo, mas tem a sensação de não estar fazendo isso. Como se perdesse a noção do tempo.

Sentença de morte

Enfrentar longas jornadas de trabalho sem descansar pode ser uma sentença de morte. Foi o caso de um motorista de caminhão que morreu em um acidente em 2008. 10 anos depois, a transportadora na qual ele trabalhava foi condenada a indenizar família da vítima, pois antes do acidente ele dirigiu 20h seguidas sem descanso, por pressão da empresa.

A transportadora foi condenada ao pagamento de R$ 150 mil de indenização por danos materiais, já que o motorista era responsável pelo sustento da família, e de R$ 50 mil por danos morais, uma vez que a falta de descanso causou a morte de um ente familiar.

Mas ainda assim tem motorista que se arrisca e aceita trabalhar por longos períodos, sem descanso. Uma das razões é o pagamento insuficiente. Um estudo realizado pela Universidade de Wayne State, em Detroit, constatou que motoristas que recebiam o suficiente não excediam os limites legais de horas de trabalho.

Agora que a tabela mínima de frete virou lei e o valor do frete passou a cobrir as despesas das viagens, pode ser que cada vez menos motoristas se arisquem dirigindo sem descanso.

Acidentes em rodovias

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,25 milhão de pessoas perde a vida no trânsito, por ano, ao redor do mundo. No Brasil, cerca de 40 mil óbitos a cada ano são registrados conforme os dados do Ministério da Saúde.

Cabine de caminhão arrancada em acidente

Imagem: Arquivo Pessoal/Eduardo Marson

Em 2017, foram registradas 89 mil acidentes de trânsito em rodovias federais. Se compararmos com os acidentes de 2016, houve um queda de 7,22%. O número de mortes nesses acidentes também diminuiu. A CNT registrou mais de 6 mil mortes em acidentes em 2017. Houve uma queda de 2% em relação ao ano anterior.

Apesar das reduções, os números continuam alarmantes. É preciso aumentar a conscientização dos motoristas quanto à imprudência no trânsito e seus perigos.

Conforme a consciência das pessoas à respeito das consequências de cometer infrações de trânsito aumenta, o que se espera é que os motoristas mudem seus hábitos e parem de dar desculpas.

Por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

Projeto determina envio de comunicação aos condutores sobre expiração da CNH

O condutor poderá ser comunicado via correspondência postal sobre a expiração da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com antecedência de pelo menos trinta dias. É o que prevê o Projeto de Lei do Senado (PLS) 459/2015, de autoria da senadora Marta Suplicy (MDB-SP), em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)

Para a senadora, diante da enorme quantidade de informação a que os cidadãos estão submetidos no mundo moderno, não é incomum que tarefas relevantes, como a necessidade de renovação da CNH, acabem sendo esquecidas pelos condutores.

“Nossa proposta exige a correspondência por meio postal, uma vez que as correspondências eletrônicas, infelizmente, estão sujeitas a falsificações e a golpes diversos, e, também, devido à ampla prática de spam, elas poderiam não obter o efeito desejado de alerta”, justificou Marta.

LEIA MAIS  Em 6 anos, roubo de cargas na BA cresce 105%

O projeto, que está sob relatoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), inclui a determinação no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997). De acordo com a legislação, as carteiras de habilitação têm validade de cinco anos para motoristas com até 65 anos – acima desta idade, vale três anos – e o condutor que estiver dirigindo com a CNH vencida há mais de 30 dias estará cometendo infração gravíssima, passiva de multa (R$ 293,47) e retenção do veículo até a apresentação de um condutor habilitado.

Quadrilha compra frota de caminhões; golpe chega a R$ 20 milhões

Sempre falamos por aqui de crimes relacionados ao transporte – em sua maioria, roubo de cargas. Mas dessa vez uma quadrilha conseguiu inovar nesse quesito. O valor do golpe chega a R$ 20 milhões. A quadrilha comprou uma frota de caminhões, não pagou e ainda alugou os veículos para outras empresas. Eles se passavam por uma multinacional chinesa.

A Justiça decretou a prisão temporária de quatro suspeitos de integrar o grupo. Dois deles foram presos nessa sexta-feira, 17 em Londrina, no Paraná. Agora, o banco e a polícia procuram outros três caminhões entregues para a quadrilha. Eles podem estar rodando em qualquer lugar do país.

Segundo o delegado Fábio Pinheiro Lopes, os presos vão responder por estelionato e associação criminosa. A polícia acredita que o bando seja formado por pelo menos dez pessoas.

“Para se ter uma ideia, cada caminhão estava agregado por R$ 30 mil por mês. Se eles trabalhando lá, dez caminhões que é o que já tinha, ele ia ganhar R$ 300 mil por mês”, explica o delegado. Onze caminhões apreendidos ocupam todo o pátio da delegacia no Itaim Bibi, na Zona Oeste de São Paulo. Só que quem comprou não pagou.

Como foi o golpe

Nos últimos meses, um banco foi procurado por supostos empresários, que pediram financiamento para comprar 40 caminhões. Ninguém suspeitou que fosse um golpe.

Eles usaram o nome de uma companhia chinesa, até alugaram salas em um prédio comercial na Vila Olímpia, na Zona Sul, um andar acima do escritório da multinacional.

A investigação descobriu que o grupo registrou uma procuração falsificada na Junta Comercial de São Paulo, em nome de falsos acionistas da empresa. Com os documentos aparentemente em dia, o banco liberou o dinheiro.

O golpe foi descoberto quando os verdadeiros diretores da empresa receberam a cobrança do banco e aí procuraram a polícia.

A quadrilha já estava com os 13 caminhões quando o golpe foi descoberto. Para saber onde eles estavam, a polícia fez uma operação controlada. Mandou entregar um outro caminhão como isca. Ele saiu de São Paulo com um rastreador.

Outros 11 caminhões estavam num pátio, na cidade de Telêmaco Borba, no Paraná. Eles estavam alugados para uma transportadora, que movimentava cargas de papel e madeira de uma indústria. Foram todos apreendidos e trazidos para São Paulo.

PRF possui aplicativo para cadastro de veículos roubados?

Hoje em dia os estradeiros contam com a ajuda de muitos aplicativos para o dia a dia no trecho. Cálculo de frete, divulgação de vagas, agregamento, controle financeiro, comparação de preços, monitoramento – os serviços são vários. Mas um tipo de aplicativo chamou a atenção da Polícia Rodoviária Federal. Você já ouviu falar de aplicativos para cadastro de veículos roubados?

Muitos motoristas, não só os caminhoneiros, usam esse tipo de serviço e até indicam.

“Excelente aplicativo. Parabéns à PRF, quanto mais rápido surgem informações, maiores são as chances de recuperação.”  – comentário retirado de avaliação de um aplicativo na loja virtual Google Play

Atenção, pois a PRF soltou um comunicado informando que esses aplicativos são falsos. Em nota, a Polícia Rodoviária avisa que não existe nenhum aplicativo do Sistema Nacional de Alarmes (SINAL) disponível para baixar no Play Store ou qualquer outro serviço de distribuição digital de aplicativos.

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“O fato é que a PRF não disponibiliza nenhum aplicativo através destas lojas virtuais. Todo serviço oferecido pelo órgão para os seus usuários estão disponíveis apenas no portal oficial da instituição. Caso encontre qualquer aplicativo com a marca PRF, do tipo: CARROS ROUBADOS ou SINAL PRF, evite-os; ele são falsos.”

Não caia em golpe: Estes falsos aplicativos visam obter, de maneira ilícita, seus dados, tais como: lista telefônica, senhas, fotos etc. Por causa disso, fique alerta. É importante evitar acessar qualquer aplicativo que use o nome ou siglas da Polícia Rodoviária Federal.

A PRF está tomando todas as medidas legais para identificar e punir os desenvolvedores destes falsos aplicativos.

SINAL

O SINAL é o sistema disponível para todo cidadão que tiver seu veículo roubado, furtado ou clonado, poderá fazer um cadastro do referido veículo no Portal da PRF. Após realizado esse cadastro, uma mensagem do tipo “pop-up” será encaminhada para os telefones funcionais de todos os policiais que estejam em serviço operacional num raio de 100 km do local da ocorrência, ou por onde o veículo possa vir a passar.

Assim os veículos poderão ser localizados e recuperados mais facilmente. Você pode acessar o SINAL através do endereço www.prf.gov.br/sinal.

E você, também tem alguma dúvida sobre o trecho? Fique ligado e acompanhe nossas transmissões ao vivo pela fanpage do Pé na Estrada no Facebook, todas as terças-feiras às 12h00 e as sextas-feiras na página de Pedro Trucão e na Web Estrada, também às 12h00.

Por Pietra Alcântara  da Trucão com informações da PRF

Tudo culpa da greve dos caminhoneiros? Desvendamos a questão

A greve de caminhoneiros, que durou 11 dias e terminou em maio deste ano, ainda está rendendo muito assunto. Não é incomum encontrar matérias em grandes veículos, que atribuem problemas econômicos às paralisações. Segundo eles, é tudo culpa da greve.

Aqui vão alguns exemplos:

Desde a falta de remédios em hospitais públicos à problemas em companhias aéreas; parece que a greve de caminhoneiros piorou tudo para todos.

Mas afinal, para quê serviu a greve de caminhoneiros? Que problemas motivaram motoristas a começarem uma paralisação? Vamos entender ponto a ponto para respondermos essa questão:

Diesel alto

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O preço do diesel foi, inicialmente, a principal reivindicação dos caminhoneiros durante a greve. Tudo começou devido a alta do combustível, que foi o estopim para que as paralisações começassem em lugares diferentes do Brasil.

Segundo a Exame, em maio deste ano o diesel já estava 15% mais caro se comparado ao preço do combustível em janeiro. A nova política de preços da Petrobrás, prestes a completar um ano na época, fazia com que o preço do diesel refletisse a disparada nas cotações internacionais do petróleo.

Desde que a estatal começou a adotar essa nova política, em 3 de julho do ano passado, até maio deste ano, o preço do óleo diesel em suas refinarias foi reajustado 121 vezes, com aumento de 56,5% no valor, segundo cálculo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Em pouco mais de dez meses, o litro do produto passou de R$ 1,5006 para R$ 2,3488. A informação é do Estado de Minas.

Em abril, o diesel já era vendido a 2,1728 reais por litro nas refinarias da estatal, o maior nível desde julho de 2017, quando a petroleira deu início a uma nova sistemática de formação de preços, com reajustes praticamente todos os dias. E como o frete não era reajustado na mesma proporção, a conta já não fechava para o motorista autônomo e para a empresa.

Depois da greve

Ainda em maio, uma medida provisória foi publicada, obrigando o desconto de R$ 0,46 aos postos de combustível. Alguns estradeiros relataram ter notado a redução de R$ 0,46 no preço do combustível.

Porém, menos de um mês depois da publicação, uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) mostrou que ainda não havia tido repasse integral do desconto ao consumidor em nenhum estado brasileiro.

Em 22 estados e no Distrito Federal, a queda no preço do combustível não chegava à metade dos R$ 0,46 por litro prometidos pelo governo. No Acre, o preço médio ainda era maior do que o anterior à medida. Na tentativa de fiscalizar postos, o Planalto até mesmo criou um canal no WhatsApp para denuncias de estabelecimentos que não estavam repassando o desconto no diesel.

No início deste mês, a medida provisória que dá o desconto no diesel foi editada para valer até dezembro. Ou seja, os postos são obrigados a repassar o desconto até essa data. O valor do diesel será reajustado uma vez por mês até o fim deste prazo.

Defasagem do frete

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Segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística) feito em 2016, havia uma defasagem de 24,83% nos fretes de carga lotação e de 11,77% em carga fracionada.

Ainda de acordo com o estudo, houve queda 19,13% no faturamento em mais de 80% das empresas de transporte de carga consultadas em janeiro deste ano pela NTC&Logística e Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT).

Depois da greve

Uma das principais conquistas da greve dos caminhoneiros foi a criação de uma tabela mínima de frete, que estipula um valor mínimo para o transporte de cargas. Neste mês, a medida provisória que regulava a tabela virou lei, o que foi comemorado pela categoria de motoristas.

Com a tabela, o motorista passa a receber o suficiente, o que antes não acontecia. Antes do tabelamento mínimo, os preços de frete muitas vezes não pagavam as despesas das viagens.

Idade da frota

Anuário da CNT

No geral, a idade média dos caminhões em território brasileiro é de 13,3 anos, mas os veículos dos autônomos costumam ser 8 anos mais velhos que os das empresas. A idade média do caminhão de empresa é de 9,8 anos, já a média dos caminhões dos autônomos é de 17,9.

Em alguns segmentos a idade média passa dos 20 anos, como é o caso dos caminhões de 8 a 29 toneladas, que têm média de 24,8 anos quando nas mãos dos autônomos. As informações são da ANTT.

O frete baixo pressiona o autônomo a não fazer a manutenção e a, consequentemente, não ter condições de arcar com um novo caminhão. A idade média do veículo do autônomo reflete a dificuldade de repassar frete e por isso o caminhão em uso vai ficando cada vez mais velho.

Com caminhões mais antigos, as chances de acidentes e problemas durante as viagens ficam maiores, sem contar a qualidade de vida do próprio estradeiro. Um caminhão mais velho necessita de manutenção com mais regularidade que um mais novo, o que aumenta os custos a longo prazo.

E se o frete do motorista de caminhão não é o suficiente para arcar com esses custos, além dos custos da viagem em si, como a manutenção poderá ser feita? Uma coisa liga a outra.

Depois da greve

Faz 2 meses desde que a greve dos caminhoneiros terminou, portanto ainda é cedo para dizer se a idade média da frota melhorará ou não. Mas como uma coisa depende da outra, a tendência é que, se a remuneração dos motoristas autônomos aumentar, fica mais fácil para o profissional comprar um novo caminhão, o que com o tempo abaixará a idade da frota nacional e aumentará a segurança nas estradas.

É culpa da greve?

Quando as pessoas e a grande mídia dão a entender que as dificuldades econômicas do país são culpa da greve dos caminhoneiros, eles não levam em conta o cenário anterior a greve do setor de transporte rodoviário de cargas.

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Esse cenário fez com que o profissional das estradas não conseguisse se manter. O caminhoneiro se encontrava em uma situação insustentável, uma vez que os custos gerais do transporte aumentaram, mas o frete não.

Então a culpa é de quem? Do próprio sistema econômico. Não é de hoje que os combustíveis – incluindo o diesel – sofrem grandes alterações no preço, acompanhando o mercado internacional. Isso aumenta os custos de toda a cadeia logística. Se aumenta o preço do diesel e os custos sobem, o frete também deve aumentar. Esse foi o recado que os motoristas deixaram após as paralisações de maio.

Por Pietra Alcântara

Fonte: Pé na Estrada

Apenas 2% dos exames toxicológicos apontam resultado positivo

Em vigor desde março de 2016, os exames toxicológicos realizados em motoristas profissionais apontam baixo índice de resultados positivos.

Pouco mais de 2%. Essa é a proporção de exames toxicológicos realizados em motoristas profissionais que tiveram resultados positivos, segundo o Departamento Nacional do Trânsito (Denatran). Em 2017, de acordo com a assessoria do órgão, foram realizados 1.972.826 exames, sendo apenas 43.281, ou 2,19%, positivos. Já em 2018, de janeiro a abril, foram 508.151, sendo 10.702, ou 2,11%, positivos. O exame toxicológico de larga janela de detecção, que mostra se a pessoa utilizou drogas nos últimos 90 dias, é feito pela análise de fio de cabelo. Ele entrou em vigor em março de 2016.

De acordo com o órgão, os dados de 2016, primeiro ano da obrigatoriedade do exame, não estão disponíveis. “O Denatran considera que o exame toxicológico de larga janela de detecção representa um importante esforço para a prevenção e redução da morbimortalidade no trânsito”, afirmou a assessoria do órgão.

O exame toxicológico de larga janela de detecção foi instituído pela lei federal 13.103, de 2 de março de 2015, que acrescentou o artigo 148-A ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – lei federal 9.503. Este artigo diz que os condutores das categorias C, D e E devem realizar o exame na obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Sua regulamentação está na resolução 691, de 27 de setembro de 2017, do Conselho Nacional do Trânsito (Contran).

O exame também foi incluído na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no artigo 68, segundo o qual ele será exigido previamente à admissão e por ocasião do desligamento dos motoristas profissionais pelas empresas.

Fonte: Brasil Caminhoneiro