Governo quer proibir o tráfego de caminhões em rodovias federais nos finais de semana

Além da restrição ao tráfego de bitrens, rodotrens, cegonhas e demais veículos portadores de AET estabelecida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em rodovias federais durante os feriados prolongados, uma nova proposta que tramita no Senado, tem como objetivo aplicar a restrição a todos os caminhões com mais de três eixos e amplia-la para todos os finais de semana.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) 585/2011, de autoria do Senador Paulo Bauer (PSDB-SC), proíbe a circulação de caminhões com três ou mais eixos nas rodovias federais nos finais de semana e feriados.
De acordo com o texto, a proibição de tráfego valeria para os feriados até 21h e, nos finais de semana, entre as 21h de sexta e 21h de domingo. Estariam isentos do cumprimento do período de restrição os caminhões destinados ao atendimento de calamidades, à prestação de socorro, a atividades de apoio à segurança pública e ao transporte de carga perecível ou de carga viva.
Segundo o senador, a PLS tem como objetivo reduzir o número de acidentes nas rodovias federais de pista simples, já que nos finais de semana e feriados há um aumento significativo no número de carros de passeio em circulação. O autor da proposta destaca ainda que é comum ver, nas rodovias não duplicadas, longas filas de veículos trafegando lentamente atrás de caminhões pesados, o que impacienta os motoristas, induzindo-os a realizarem ultrapassagens perigosas.
O PLS 585/2011 aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Governo quer a sua opinião
Todas as propostas que tramitam no Senado Federal estão abertas à consulta pública por meio do portal e-Cidadania. Portanto se você é contra ou a favor da restrição ao tráfego de caminhões com mais de três eixos durante os feriados e finais de semanas vote: CLIQUE AQUI

90% dos motoristas já sentiu sono ao volante

Pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia apontou que quase 90% dos motoristas já sentiu sono ao volante. O mesmo levantamento também mostrou que 86,6% dos entrevistados já sentiram sono ao dirigir em estradas e 40% deles já chegaram a andar em ziguezague na pista devido à sonolência. Parte destes motoristas, 23,4%, saiu da pista sem notar a ação.

Para conscientizar os condutores sobre os perigos de dirigir cansado, a ARTESP lançou, a campanha “Não dê carona ao sono”. A iniciativa tem o foco na redução de acidentes relacionados aos distúrbios do sono e conta com o apoio e participação da CART – Concessionária Auto Raposo Tavares.

Nos dias 30 e 31 de março serão distribuídos em todas as praças de pedágio materiais informativos sobre a campanha, com orientações e recomendações sobre não dirigir cansado ou com sono.

No dia 30 de março também acontecerá o evento Saúde & Cidadania da CART, onde serão entregues materiais educativos da campanha “Não dê carona ao sono” e serão realizados testes de pressão arterial e glicemia. As ações são gratuitas e acontecem simultaneamente nos SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) 4 e 10, em Salto Grande e Álvares Machado, das 9h às 17h.

Além da campanha, a ARTESP e as concessionárias irão apoiar outro levantamento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) entre motoristas profissionais, principalmente carreteiros. A pesquisa irá traçar o perfil dos hábitos de descanso e da qualidade do sono dos motoristas. O resultado ajudará nas ações educativas e campanhas de conscientização para os perigos de dirigir com cansaço e sonolência.

A pesquisa com os motoristas profissionais será feita em pontos de descanso, onde eles receberão orientações sobre os riscos de dirigir com sono, além de passarem por avaliação de pressão arterial, circunferência abdominal e cervical, assim como de outros fatores de risco para problemas como apneia obstrutiva do sono.

O site oficial da campanha é www.naodecaronaaosono.com.br onde estão disponibilizadas diversas informações e estatísticas sobre o assunto.

Fonte: O Carreteiro

Mercedes-Benz lança condição especial para compra do extrapesado Atron 1635

Um dos caminhões mais buscados no Brasil pela durabilidade e baixo custo de manutenção, o extrapesado Atron 1635 poderá ser adquirido em condições especiais até o dia 30 de abril. O Banco Mercedes-Benz lançou uma campanha válida em todo o território nacional e reúne as seguintes facilidades: entrada de 20% do valor do caminhão, taxa de juros de 0,89% ao mês e prazos que podem variar de 24 a 60 meses. As condições são exclusivas para veículos ano/modelo 2017 e estão sujeitas à análise de crédito pelo Banco Mercedes-Benz.

O objetivo da campanha é atender desde o empresário que precisa renovar a sua frota até aquele profissional que planeja adquirir o seu primeiro caminhão zero quilômetro. “Criamos uma campanha com condições especiais para os consumidores que procuram por um caminhão robusto, com excelentes níveis de qualidade, segurança e tecnologia. Dessa forma, reforçamos o nosso compromisso de sempre oferecer soluções criativas e vantajosas aos nossos clientes”, explica Diego Marin, Diretor Comercial do Banco Mercedes-Benz.

Além do CDC, os frotistas e os motoristas autônomos também podem adquirir o Mercedes-Benz Atron pelo Finame TJLP (Taxas de Juros de Longo Prazo). Nessa modalidade de crédito, o prazo de financiamento é de até 60 meses e carência de até seis meses para os clientes que se enquadrarem nas regras definidas pelo BNDES.

Para conhecer os detalhes das condições especiais para aquisição do Atron, acesse www.bancomercedes-benz.com.br ou procure o concessionário Mercedes-Benz mais próximo.

Excelente custo-benefício

Equipado com o motor Mercedes-Benz OM 457 LA, o modelo tem 345 cavalos de potência e torque de 1.450 Nm a 1.100 rpm. Esse caminhão é indicado para transporte de cargas em pequenas e médias distâncias rodoviárias. Com transmissão ZF 16S – 1650, manual, 16 marchas sincronizadas e capacidade máxima de tração de 50 toneladas, o caminhão Atron é equipado com freio-motor Top Brake de série, que garante mais segurança e menor consumo de combustível. Esse conjunto motriz torna o caminhão um legítimo representante da marca alemã, que possui tradição em oferecer veículos fortes, resistentes, com ótima dirigibilidade e excelente custo-benefício.

O Atron é o único modelo no mercado que possui cabine semiavançada “bicuda” e leito de teto baixo. Além disso, já sai de fábrica com piloto automático, facilitando a vida do motorista nas longas viagens.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Capas de porca Spike são proibidas e podem gerar multa

Um internauta fotografou e publicou nas redes sociais fotos de um caminhão que rodava no centro do município de Serra-ES. Na publicação ele afirma que teve que jogar o carro para o lado para evitar bater nas capas de porca, em uma curva.

De acordo com o artigo 2º da Resolução 426/12, nenhum veículo pode rodar com objetos protuberantes ou cortantes em suas rodas.

Art. 2º Rodas, seus elementos de fixação e seus enfeites, não devem ter partes cortantes ou elementos protuberantes.

Conduzir o veículo com esses objetos é infração grave, com multa no valor de R$195,23, e retenção do veículo para regularização.

FonteBlog do Caminhoneiro

Emissão de CO² no transporte de cargas

O transporte de carga está diretamente associado com poluição. A emissão de CO2, o gás de efeito estufa lançado no meio-ambiente pelos veículos na queima do combustível, tem deixado esse fato cada vez mais preocupante.

O que torna esse cenário ainda mais agravante é o fato de os caminhões serem movidos apenas a diesel, o combustível mais poluente, por liberar uma grande quantidade de enxofre, além da idade dos caminhões e carretas que circulam pelas rodovias e estradas do país, que são muito acima do ideal. O indicado para as frotas brasileiras é uma idade média de 8 anos. Na tabela abaixo é possível ver a idades dos veículos transportadores de carga por categoria:

Operador         Idade Média
Transportador autônomo de cargas (TAC)           22-82 anos
Empresa de transporte rodoviário de cargas (ETC)           12-02 anos
Cooperativa de transporte rodoviário de cargas (CTC)           15-68 anos
Média nacional           18-85 anos

Diante dessa realidade, algumas medidas foram tomadas para que houvesse um controle mais rigoroso da emissão dos poluentes na atmosfera. Uma delas foi a implementação de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que considera grave quando a emissão dos poluentes ultrapassa os limites previamente determinados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), aplicando uma multa de R$127,69 e mais 5 pontos na carteira.

Para que os caminhões se adaptem à regulamentação promovida pelo Contran, é necessário que seja feita uma regulagem na bomba injetora, o sub-sistema que alimenta o motor.

Essas são medidas acessíveis ao bolso de transportadoras e caminhoneiros e são facilmente corrigidas com simples manutenções periódicas preventivas feitas no caminhão. Dessa forma, colaboramos com o meio-ambiente, evitando problemas à saúde da população e dos trabalhadores, sem causar grande impacto no orçamento de caminhoneiros e empresas, e no preço de produtos de importação e exportação.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

PRF registra 29% menos acidentes durante Operação Rodovida

Durante a Operação Integrada Rodovida 2016/2017 – ação realizada pela PRF, em parceira com órgãos federais, estaduais e municipais– as rodovias federais tiveram 29% menos acidentes e 16% menos mortes. A Operação foi realizada entre dezembro e março, período de festas de fim de ano, ao período de férias escolares e ao Carnaval. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (28).

Foram registrados 2.663 acidentes, uma média de 43 por dia; com 973 mortos, o equivalente a 19 óbitos diariamente, e 15.702 pessoas feridas, 253 por dia, em média. Em 2015/2016, foram 3.946 ocorrências (média de 61/dia), com 1.259 mortes (19/dia) e 17.977 feridos (277/dia).

A PRF informou que foram priorizadas ações em locais e pontos críticos, considerados de maior incidência de acidentes e que o objetivo é alcançar a meta da Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito, da ONU, que prevê a queda de 50% nas mortes em acidentes entre 2010 e 2020.

Nas BRs as principais causas de acidentes com mortes são as colisões frontais. Outra preocupação é o excesso de velocidade, com 521 mil flagrantes.

Durante a Operação Rodovida foram mais de 1,5 milhão de abordagens mais de um milhão de multas aplicadas: quase 600 mil foram em abordagens dos policiais e 521 mil foram flagrantes de excesso de velocidade.

Fonte: O carreteiro

Exames de saúde para carreteiros são oferecidos gratuitamente

O Programa Estrada para a Saúde, desenvolvido pelo Instituto CCR, realizado pela CCR NovaDutra e patrocinado pela Mercedes-Benz, volta para a estrada, nesta quarta (29/3) e quinta-feira (30/3), em Roseira/SP. As ações são gratuitas e acontecem das 11h às 21h, no Posto Arco Íris, localizado no km 81,9 da pista sentido Rio de Janeiro da via Dutra.

Na ocasião, os motoristas poderão realizar exames gratuitos de saúde, como aferição de pressão arterial, testes de colesterol, glicemia e visão, além da disponibilidade de vacinas. Além da saúde, eles poderão cuidar do visual com corte de cabelo grátis.

Nesta edição do Programa Estrada para a Saúde, a CCR NovaDutra conta com os seguintes parceiros: Posto Arco Íris; Centro Educacional Futura, de Pindamonhangaba, Secretaria de Saúde de Roseira e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Fonte: O carreteiro

Brasil é oitavo país mais perigoso para transporte de cargas

Transportar carga no Brasil é tão perigoso quanto no Iraque ou na Somália, países em que há conflitos armados que se arrastam há anos. Essa é a avaliação de um comitê do setor de cargas no Reino Unido, que listou os 57 países em que é mais arriscado transportar mercadorias. Os dados foram divulgados no início do mês e citados dia 16 pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) para alertar sobre o impacto desse tipo de crime na economia.
Segundo o Joint Cargo Committee, o Brasil é o oitavo país em que é mais perigoso transportar carga. Se excluídas as nações atualmente em guerra, como Síria e Sudão do Sul, o Brasil passa a ocupar o topo da lista, seguido de perto pelo México.
A pesquisa levou em conta os trechos da BR-116, entre Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, da SP-330, entre Uberaba e Santos, e da BR-050, entre Brasília e Santos. Para o vice-presidente da Firjan, Sergio Duarte, a gravidade do problema afeta a competitividade da economia brasileira.
“A decisão de investimento do empresário leva várias coisas em consideração, e uma delas é a segurança. O roubo de carga afeta frontalmente a decisão de investimento e compromete o futuro do nosso país”, alertou.
De 2011 a 2016, o número de roubos de carga registrados no Brasil subiu 86%, passando de 22 mil casos por ano no levantamento realizado pela Firjan. A soma não leva em conta os casos do Acre, Amapá, Paraná e de Roraima, cujos dados não foram obtidos pela pesquisa.
Neste ano, o Brasil levou apenas 44 dias para superar o número de roubos de carga registrados em 25 países europeus, nos Estados Unidos e no Canadá. Apesar de São Paulo concentrar a maior parte dos casos, o Rio de Janeiro chama a atenção pela velocidade com que a incidência do crime vem aumentando. Em 2011, pouco mais de 25% dos casos do país ocorreram no estado do Rio, fatia que cresceu para 43,7% em 2016.
“O industrial do Rio de Janeiro tem sua carga saindo da empresa com risco de ser roubada e tem aumento de custo da sua matéria-prima. O produto dele fica mais caro e ele não vai competir com as empresas de outros estados”, diz Duarte, que é empresário do setor de alimentos, o mais afetado pelo problema. “Nos supermercados, por volta de 20% dos preços estão sendo majorados por causa do roubo de carga.”
Como resultado da alta dos custos, já há empresas desistindo de levar suas mercadorias para o Rio de Janeiro, e empresários fechando suas unidades no estado. Além do encarecimento, o consumidor pode enfrentar falta de produtos se o problema permanecer em alta, afirma Duarte.
A Firjan lançou hoje um movimento nacional de combate ao roubo de cargas e pediu empenho das autoridades no combate ao problema. Para Duarte, são necessárias leis mais rigorosas com empresas que armazenam e vendem produtos roubados. “É importante as pessoas entenderem que não existe roubo se não houver quem compra o [produto do] roubo. O consumidor tem que entender que ele faz parte disso.”
A deputada estadual e ex-chefe da Polícia Civil, Martha Rocha (PDT), disse que o crime de roubo de cargas no estado tem relação com o controle de territórios na periferia por parte de organizações criminosas, que usam esse crime para financiar outros.
“Hoje, as organizações criminosas estão usando o roubo de carga como fomento para a compra de armas”, analisou Martha, que prometeu que a Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro realizará uma audiência pública sobre o assunto.

Montadoras cobram promessas de infraestrutura do Governo para reverter crise no setor

Após um início de ano aquém das expectativas nas vendas de veículos e principalmente caminhões e ônibus, as montadoras reforçam sua preocupação.

A expectativa é fechar o ano com alta de 4%, mas atualmente o setor de pesados utiliza 20% da sua capacidade nas fábricas.

O diretor de Relações Institucionais da Mercedes, Luiz Carlos de Moraes, ressaltou que os caminhões estão diretamente ligados ao crescimento do País. “Pouco provável que o consumo vai gerar crescimento, temos nível de desemprego muito alto. Consumo vai demorar um pouco para retomar. A chance para crescer é via investimento”, explicou.

O resultado do primeiro bimestre é classificado como decepcionante, uma queda de 6,4%, em relação as vendas de 2016. Mas a produção nacional registrou alta de 15% em fevereiro, e elevação de 39%, em relação ao mesmo período de 2016.

A maior atividade das fábricas demonstra uma aposta na recuperação das vendas após o segundo trimestre.

O presidente da Anfavea, Antonio Megale, lembrou que os programas de infraestrutura estão sendo anunciados desde o Governo anterior. “Muitas concessões, muitos anúncios são feitos, mas não acontecem. Sabemos que têm tempo de implementação, mas pedimos celeridade na condução de concessões ou mesmo a retomada dos investimentos de infraestrutura”, disse.

Na média, o setor automotivo usa hoje no Brasil 50% da sua capacidade instalada nas fábricas.

As exportações produziram o melhor bimestre da história, mas o mercado externo não consegue suprir o fraco desempenho interno.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Saiba como funciona o exame toxicológico

Muitos motoristas ainda têm dúvidas a respeito do exame toxicológico. Listamos algumas situações para esclarecer o procedimento e eficácia do exame.

  • Por que o exame é realizado através de análise do cabelo do motorista?

O cabelo determina presença de vestígios de drogas localizadas no interior de seus fios. É a única tecnologia capaz de detectar o uso constante de substâncias psicoativas com uma visão retroativa mínima de 90 dias. O teste identifica hábitos e costumes em relação ao eventual consumo de drogas.

  • Por que a análise de cabelo é mais eficaz do que outros testes para drogas?

A análise de drogas em cabelo oferece um histórico confiável do consumo de drogas ao possibilitar o conhecimento do perfil do uso por um longo período de tempo.

  • Como é feita a análise bioquímica?

A análise bioquímica é feita através de uma pequena amostra de cabelos ou pelos do corpo. Esse material é suficiente para a realização do teste. O procedimento da coleta não afeta a estética do motorista e é indolor. É necessário que o motorista tenha o o mínimo de 4 centímetros de cabelo da raiz até a ponta. Caso contrario, será necessário que a coleta seja de pelos do corpo.

  • Quais documentos são necessários para realização do exame?

Para realizar o exame não é necessário agendar. Basta o motorista comparecer ao ponto de coleta escolhido com um documento de identificação com foto e o CPF.

  • Prazo de entrega

O prazo de entrega varia de acordo com o estado. No caso da região Sul e Sudeste – correspondente de mais de 70% das CNHs das categorias C, D e E – o prazo varia entre 4 e 10 dias.

Fonte: O Carreteiro

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