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Paguei caro no registro da ANTT. E agora?

Quanto você pagou para fazer o RNTRC? Recebemos mensagens de motoristas que pagaram até R$ 800 para renovar o registro da ANTT. Porém, a Agência definiu recentemente que os Postos de Atendimento que emitem o registro não podem ultrapassar o valor de R$ 170 por veículo, incluindo o adesivo.

Para visualizar a medida na íntegra, clique aqui.

“E se você já pagou caro pelo registro? Dá para receber o dinheiro de volta?”

Bom, isso vai depender de quando você fez o seu registro da ANTT. A medida que estipula um valor máximo para a cobrança foi comunicada em 28 de março deste ano. Então, se você fez o registro antes desta data, não há muito o que ser feito.

Agora, se você fez o pagamento depois desta data, a cobrança vai contra a medida da ANTT, que regula o serviço. Você pode denunciar a prática à Ouvidoria da ANTT pelo email [email protected] ou pelo telefone 166.

Ainda sim, é válido comunicar à ANTT se você acha que um sindicato está praticando preços abusivos, mesmo que isso tenha acontecido antes da medida.

Alguns estradeiros, além de denunciarem à Agência, também procuram o sindicato para pedir explicações quanto aos valores cobrados. Inclusive, recebemos recados de motoristas que relatam terem sido informados que o valor de R$ 170 é referente ao que a própria ANTT cobra pelo RNTRC e o restante são os custos do sindicato.

Essa informação não é verdadeira, uma vez que a ANTT já declarou que não cobra pelo registro e que o valor deve cobrir apenas os custos da mão de obra para emissão e impressão do adesivo.

POR QUE ESTIPULAR UM VALOR MÁXIMO?

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Apesar do fim da obrigatoriedade do imposto sindical, os registros ainda são emitidos nos sindicatos. Para fazê-lo, não é mais necessário pagar a taxa sindical. Porém, alguns sindicatos pelo país tentaram arranjar um jeitinho de cobrar o valor do imposto embutido no valor do registro.

Em fevereiro deste ano, vários sindicatos anunciaram que os valores do RNTRC haviam sofrido reajustes mas que, para os transportadores associados, os preços permaneceriam os mesmos. Os valores aumentariam para veículo automotor, passando para R$ 245,00. Já o de implemento, subiria para R$ 170,00.

Ou seja, se você quisesse pagar “mais barato” no registro, precisaria se associar ao sindicato e pagar o imposto sindical. Caso contrário, pagaria mais caro pela emissão do RNTRC, um valor que parece ter embutido a contribuição ao sindicato.

Questionada, a ANTT informou que o reajuste não partiu deles. A Agência comunicou que analisaria os cálculos e justificativas apresentados pelas entidades, o que de fato aconteceu com a medida que limita o preço do RNTRC em R$ 170 por veículo.

Agora, resta saber se os sindicatos vão obedecer à ordem da ANTT. Você, como motorista, tem todo o direito de exigir isso.

Por Pietra Alcântara

Fonte: Trucão 

Usuários de rodovias podem baixar pela internet as notas fiscais dos pedágios

Desde janeiro, usuários das rodovias paulistas podem obter documento fiscal da comprovação de pagamento por meio das páginas da internet das concessionárias. Em agosto de 2017, a Receita Federal publicou instrução normativa estabelecendo emissão de documento fiscal ou equivalente em praças de pedágio a partir de janeiro. No dia 15 de dezembro, nova instrução normativa foi publicada pelo Diário Oficial da União contemplando a possibilidade de que o documento seja fornecido posteriormente ao pagamento nas praças de pedágio e disponibilizado ao usuário via internet. O serviço é oferecido por todas as 22 concessionárias que operam no Estado de São Paulo e também pelas concessionárias federais e de outros estados.
O Documento Fiscal Equivalente – DFE que é entregue atualmente nas praças de pedágio já é suficiente para a prestação de contas de despesas. Desde janeiro, ao acessar o site da concessionária, o usuário já pode também emitir um documento fiscal equivalente complementar em que constem informações adicionais como CPF ou CNPJ e o número da placa do veículo. A emissão documento fiscal estará disponível até sete dias após o pagamento do pedágio em dinheiro ou por sistemas de cobrança automática.
Para o usuário fazer a impressão do documento fiscal, deve seguir as seguintes orientações:
1. Ao passar por uma praça de pedágio e pagar sua tarifa na cabine manual, guarde o Documento Fiscal Equivalente – DFE (recibo do pedágio) que comprova o pagamento;
2. Acesse o website da Concessionária que administra a rodovia que você utilizou e informe os seguintes dados: número do DFE (recibo) de pagamento do pedágio, CPF ou CNPJ e placa do veículo.
3. Usuários que pagarem pela cobrança automática poderão adotar o mesmo procedimento digitando no website o número do TAG (etiqueta eletrônica) ou da placa do veículo.
4. O sistema gerará o documento fiscal que poderá ser impresso pelo usuário. Vale destacar que o documento fiscal estará disponível online até SETE dias para quem fizer o pagamento do pedágio em dinheiro e também para quem utiliza os sistemas de cobrança automática (tags/etiquetas eletrônicas).
Nada muda em termos tributários, tanto para as concessionárias quanto para o Governo do Estado de São Paulo.
Dicas de segurança. Para evitar acidentes e colisões nas praças de pedágio, os usuários das pistas automáticas devem estar atentos a algumas regras de segurança:
– Não entre na pista de pedágio automático se não tiver o tag ou se o tag estiver sem crédito ou desabilitado;
– Respeite o limite de velocidade máxima de 40 Km/h ao passar pelo pedágio;
– Mantenha distância de pelo menos 30 metros do veículo que está a sua frente;
– Na entrada e passagem pela pista automática, mantenha velocidade constante e dentro dos limites definidos;
– Fique atento em relação a veículos pesados ou em alta velocidade na passagem pela pista automática, esses veículos podem ter capacidade de frenagem inferior a do seu veículo;
– Caso a cancela não abra, aguarde as orientações de um funcionário da concessionária e mantenha o pisca-alerta do seu veículo ligado até o atendimento.
Fonte: NTC

5 sinais que está na hora de trocar a embreagem do caminhão

Você sabia que a função da embreagem é transferir a força do motor para o câmbio, e depois para o eixo traseiro e as rodas? Além disso ela serve para evitar problemas na transmissão. Por isso, é importante que esteja sempre em dia e que os caminhoneiros deixem esse componente sempre revisado, para evitar ficar parado na estrada e evitar grandes gastos!

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Dentro do kit de embreagem existem outros componentes, como o platô, disco, rolamento, e todos esses itens devem estar em bom estado.

Mais importante que isso, você deve saber identificar qual é a hora certa de fazer a troca do kit. Vamos te ajudar a identificar alguns sintomas:

1 – Pedal duro

Esse é o principal sintoma relatado pelos caminhoneiros, mas poucos sabem identificar o motivo disso. O Pedal da embreagem fica mais duro do que o normal, gerando dúvidas se o problema está somente no cabo ou se há algum problema maior. Isso já é motivo suficiente para visitar um posto de serviço para revisão da peça! 

2 – Ruído

Normalmente, o ruído indica desgastes no rolamento, que possivelmente não está mais funcionando de forma eficiente. Nesse caso, deve-se visitar urgentemente um posto de serviços, pois esse desgaste no rolamento pode atingir a caixa de câmbio.

3 – Dificuldade no engate

A marcha não está engatando ou ela está raspando? Além de arriscar perder a caixa de câmbio, a sua segurança fica em jogo, podendo não conseguir fazer uma manobra arriscada na estrada, como uma ultrapassagem.

4 – Patinação

O caminhão apresenta dificuldades de partir em rampas mais íngremes ou com cargas elevadas, gerando grande risco de acidentes. Esse é um caso grave! Com necessidade de troca imediata de embreagem.

5 – Trepidação

Uma vibração maior do que o normal ao sair com o caminhão também pode indicar problemas na embreagem. Às vezes nos confundimos por conta da rua ou estrada em mau estado, porém esse é um indicativo que deve ser sempre verificado.

Nós do TruckPad não queremos te ver parado na estrada! Por isso conseguimos uma vantagem exclusiva da Eaton: Instalação gratuita da embreagem

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Dificuldades nas entregas urbanas aumentam custo do frete em até 20%

Em alguns casos, o custo do frete inclui a TDE (Taxa de Dificuldade de Entrega) e a TRT (Taxa de Restrição ao Trânsito)

As restrições à circulação de caminhões nas principais regiões metropolitanas do país podem representar custos adicionais de até 20% no valor do frete.

Em alguns municípios, transportadores passaram a incluir no custo do transporte a TDE (Taxa de Dificuldade de Entrega) e a TRT (Taxa de Restrição ao Trânsito) – esta com impactos no valor do frete de até 15%.

As taxas são motivadas por fatores, como recebimento precário, que acaba gerando longas filas no abastecimento; e recebimento fora do horário comercial, que obriga os motoristas a aguardarem a liberação para a entrega da carga em locais, muitas vezes, inseguros, com riscos de roubo da mercadoria.

As informações constam do estudo “Logística Urbana – Restrições aos Caminhões?”. As entregas em meio urbano podem representar até 28% do custo total do transporte. As dificuldades encontradas nas cidades afetam o nível de serviço oferecido e condicionam, em última instância, o preço final dos produtos.

De acordo com a professora do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Leise Kelli de Oliveira, o custo adicional é consequência dos transtornos enfrentados nas regiões centrais.

“Caminhões ficam presos nos congestionamentos e gastam mais combustível. Além disso, as condições de tráfego impactam a depreciação do veículo, e empresas arcam com encargos trabalhistas devido às restrições. Sem falar nas limitações quanto ao tamanho dos caminhões, que fazem com que o empresário tenha que adquirir uma nova frota”, observa.

Ela pondera que a falta de vagas para carga e descarga faz com que os motoristas estacionem de forma irregular e levem multas, o que também gera impactos no custo do transporte. “O preço dos produtos poderia ser menor se não fossem todas essas variáveis”, acredita.

Para o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, “a falta de planejamento e de participação do setor transportador na definição das regras de circulação nas cidades também acaba gerando distorções nos valores do transporte”.

Outros pontos levantados pelo estudo da Confederação para o acréscimo do custo são: carência de dados e de estudos para embasar políticas públicas em áreas urbanas, baixa prioridade dos planos de mobilidade nos municípios para atender as demandas do transporte de cargas, falta de divulgação das regras de cada local e baixo investimento em obras de infraestrutura, principalmente em anéis viários.

Com informações da CNT

Fonte: Brasil Caminhoneiro 

Setcesp lança ferramenta para auxiliar registros de roubo de cargas

O Setcesp – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região acaba de lançar uma ferramenta para auxiliar registros de roubo de cargasChamada de “Suporte ao transportador – roubo de cargas”, essa nova ferramenta tem como objetivo apoiar as transportadoras associadas na delegacia e na condução do Boletim de Ocorrência.

O presidente do Setcesp, Tayguara Helou, falou sobre esse novo serviço:

“Estamos lançando o 22º serviço do Setcesp, que vai orientar o transportador e melhorar a qualidade das informações no boletim de ocorrência, detalhando os roubos ou furtos de carga e posteriormente fornecendo os dados necessários para realmente punir os envolvidos”, explicou Tayguara.

Todas as empresas que tiverem ocorrências de Roubo ou Furto de Cargas contarão com o apoio jurídico do Setcesp para acompanhar a vítima na delegacia, garantindo a velocidade na lavratura do Boletim de Ocorrências e a qualidade das informações.

As empresas associadas devem entrar em contato com o jurídico do Setcesp para solicitar a presença do advogado nesse processo junto à delegacia.

O serviço irá atender ocorrências nas seguintes regiões: Guarulhos, Arujá, Santa Isabel, Atibaia, Mairiporã, Nazaré Paulista e os bairros de Vila Maria, Vila Guilherme e Parque Novo Mundo na cidade de São Paulo.

Para Tayguara essa é mais uma ferramenta que chega para contribuir no combate a um grave problema do setor que é o roubo de carga e reafirma o Setcesp cada dia mais como um grande prestador de serviços.

“O grande objetivo da nossa gestão é inovar e garantir para nossos associados soluções que possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento, segurança e redução de custos das empresas do nosso setor”, finaliza Helou.

Fonte: Pé na Estrada

Maio Amarelo 2018 é lançado nas plataformas digitais

“Nós somos o trânsito” é o tema do Maio Amarelo 2018

A campanha oficial do Movimento Maio Amarelo 2018 está sendo lançada nesta terça-feira (17) em todas as redes sociais e sites para mobilizar o país a fim de reduzir o número de mortes no trânsito.

Com o mote “Nós somos o trânsito”, o Movimento chega à 5ª edição com o objetivo de lembrar que o trânsito é feito de pessoas. A ação deste ano foi desenvolvida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, em parceria com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, e doada ao Movimento Maio Amarelo.

Em 2018, o Brasil Caminhoneiro, além de vestir a camisa do Movimento, como nos outros anos, também passa a ser uma “Entidade Laço Amarelo” devido às ações desenvolvidas por um trânsito mais seguro e responsável.

Participação da sociedade

Assim como em 2017, o tema de 2018 propõe o envolvimento direto da sociedade nas ações e propõe uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade.

Trata-se de um estímulo a todos os condutores, seja de caminhões, ônibus, vans, automóveis, motocicletas ou bicicletas, e aos pedestres e passageiros, a optarem por um trânsito mais seguro.

De acordo com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, os acidentes não acontecem, mas sim são frutos de escolhas inadequadas e arriscadas.

Para José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO e idealizador do Movimento Maio Amarelo, 90% dos acidentes têm como motivação as falhas humanas como imperícia, imprudência e desatenção. “Somos os responsáveis pelos nossos atos no trânsito e ter consciência clara disso é um dos caminhos para a reversão do triste cenário não só do Brasil, mas de todo o mundo”, ressalta.

Abertura oficial

A abertura oficial da Campanha Maio Amarelo 2018 já tem data e local definidos: será no dia 26 de abril, em Campina Grande, na Paraíba (Foto: Divulgação)

A abertura oficial da Campanha Maio Amarelo 2018 já tem data e local definidos: será no dia 26 de abril, em Campina Grande, na Paraíba. A cidade foi destaque em 2017 pelas diversas atividades desenvolvidas durante o Maio Amarelo e aceitou o desafio de fazer a abertura solene do Movimento pela primeira vez desde sua 1ª edição, em 2014.

Para Félix Araújo Neto, superintendente da STTP (Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos) do município, “o Maio Amarelo consagra importantes ações na desafiadora tarefa de educar para o trânsito. Desde sua criação, Campina Grande desenvolve projetos com muito carinho e atenção sempre buscando a melhor forma de comunicar os riscos e alertas aos cidadãos. Fomos Destaque 2017 e agora, com muito orgulho, aceitamos o convite para sediar a abertura deste grande evento nacional. Além da grande alegria pelo reconhecimento de nossas práticas e do nosso compromisso por um trânsito melhor, mais fluido e seguro, a honradez da escolha e o compromisso e responsabilidade de fazer ainda melhor”, frisa.

Premiação e encerramento

Já o evento de encerramento com a premiação “Destaques Maio Amarelo 2018” acontecerá no dia 28 de junho, em Brasília, no Distrito Federal, e será sediado pela ABDER (Associação Brasileira dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem) e pelo DER/DF (Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal).

A premiação será dada às empresas, entidades do setor público e sociedade civil organizada que mais disseminarem os conceitos e práticas propostas pelo Maio Amarelo. As ações devem estar direcionadas à conscientização para a segurança no trânsito e o incentivo à mudança de comportamento de todos que transitam.

“Registro que sediar um evento desta relevância é expressar o comprometimento da ABDER e do DER/DF com a paz e a cidadania no trânsito. É importante ressaltar que, em 2017, o Distrito Federal reduziu de forma expressiva o número de acidentes, principalmente com gravidade e morte. A nossa utopia é zerar esses dados em Brasília e no Brasil”, diz Henrique Luduvice, diretor-geral do DER/DF e presidente da ABDER.

Com informações do Maio Amarelo

Fonte: Brasil Caminhoneiro

PRF amplia sistema de fiscalização eletrônica

Você conhece o Alerta Brasil? Ele é o monitoramento e fiscalização eletrônica de rodovias federais em todo o país. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou que vai ampliar o sistema, que permite monitorar o veículos através de imagens, identificando carros roubados, clonados ou com problemas de documentação.

O lançamento da ampliação do projeto foi feito na última segunda-feira, 16, na Superintendência da PRF no Rio. Em 2017, a PRF recuperou mais de 7 mil carros roubados em todo o país. Somente no Rio, o montante representou quase 20% do total de veículos recuperados.

Atualmente, o Alerta Brasil conta com três pontos de fiscalização no Rio. Serão incluídos 18 locais, totalizando 21 pontos de controle eletrônico nas rodovias federais do estado. Em todo o país, a Polícia Rodoviária Federal deverá contar com mais de 300 pontos de checagem.

Com a ampliação do Alerta Brasil, o número de veículos roubados recuperados pelo órgão deve aumentar. Para denúncias, a PRF pode ser acionada através do telefone de emergência 191.

Fonte: Pé na Estrada

Surdos podem ter CNH profissional?

Pessoas com deficiência podem dirigir? Essa pergunta tem diferentes respostas, uma vez que existem diversas deficiências e maneiras de se adaptar a elas. Sabemos que, graças aos avanços tecnológicos, pessoas com deficiência podem diversas realizar atividades que eram impossíveis de serem feitas no passado. Debaixo deste tema, surgiu a pergunta: surdos podem ter CNH profissional?

A sugestão foi do parceiro Carlos Justiniano, que nos deixou sua dúvida lá no canal Trucão no trecho, no Youtube. Ele pergunta:

Carlos, você pode sim! De acordo com o Detran SP, essa decisão fica a critério do médico. Pode ser que ao te examinar, ele exija que você use uma prótese auditiva para dirigir.

Mas, de maneira geral, deficientes auditivos podem obter a CNH normalmente em todas a categorias, com o auxílio de aparelhos ou prótese auditiva, pois o principal sentido exigido para o ato de dirigir é a visão.

SURDEZ SEVERA

No seu caso, a surdez é parcial, mas para motoristas que possuem surdez severa, o processo de obtenção da carteira de motorista deve ser adaptado. No início do processo, o candidato deve levar para a junta médica do Detran um laudo médico especificando a sua deficiência auditiva e o exame audiométrico com laudo.

Para obter a permissão para dirigir, o candidato deverá realizar o exame psicotécnico antes do exame médico. A fase do exame médico efetuado pela junta médica da Comissão de Exames Especiais do Detran é a hora em que o profissional vai sugerir ou não adaptações para conduzir o veículo e se a categoria pretendida pode ser concedida.

Hoje, existem autoescolas com atendimento especial para deficientes auditivos, tanto durante o curso e prova teóricos quanto nas aulas práticas e no exame. Os processos são adaptados de acordo com o grau de surdez da pessoa mas, no geral, são bem parecidos com o processo de habilitação convencional. As informações são do portal Surdo Sol.

Segundo o IBGE, há 10 milhões de surdos no Brasil. Por isso, esse tipo de serviço é fundamental para a inclusão de pessoas com deficiência, seja no mercado de trabalho ou no trânsito, para que sejam independentes e tenham mais qualidade de vida.

Fonte: Trucão 

6 erros que podem danificar as lonas de carga

Uma viagem segura depende de diversos elementos e um deles é mantes a lona usada para a proteção da carga em bom estado de conservação e sempre adequada para o transporte. Confira os erros mais comuns, enumerados pela Cipatex® que podem gerar desgaste do material e comprometer sua durabilidade.

1. Lona inadequada

O primeiro passo para garantir a durabilidade da lona do caminhão é escolher o material mais adequado considerando o tipo de carga e tamanho da carroceria. Um dos erros mais comuns é adquirir uma cobertura um pouco menor e forçá-la nos cantos e quinas, o que pode danificar a lona e causar rasgos.

2. Arrastar a cobertura

Arrastar a lona em superfícies ásperas e imperfeitas também pode prejudicar a proteção do material e diminuir sua vida útil.

3. Produtos inadequados para limpeza

Na hora de limpar a cobertura é preciso ter cuidado com os itens que irá utilizar. O uso de produtos químicos pode deteriorar a camada plástica da sua lona de PVC. O indicado é lavar com água e sabão neutro. Segundo Rosemeire Branco, gerente comercial da Cipatex®, da fabricante de lonas para caminhão “Toda Carga”, solventes, escovas ou esponjas de aço são inimigos das coberturas.

4. Guardar lona úmida

Guardar a cobertura, seja de PVC ou algodão, suja ou molhada é outro erro cometido por muitos. A umidade pode provocar o aparecimento de mofo que pode comprometer a proteção, principalmente de carga alimentícia. “O ideal é sempre deixar a lona aberta até secar por completo. Para guardar o material, escolha um local seco e limpo”, comenta Rosemeire.

5. Uso de ferramentas

O uso de ferramentas para puxar e forçar a lona para baixo também gera desgaste. “É preciso evitar passar cordas por cima da cobertura, dando preferência em usar cintas elásticas nas argolas ou ilhoses, esticando somente o necessário”, reforça.

6. Lona solta

Uma situação que pode prejudicar a durabilidade e trazer riscos de acidentes é deixar a lona solta na parte traseira. Fixe toda a lona, evitando que alguma ponta fique solta e rasgue. O ideal é fazer o mesmo tipo de amarração em toda a cobertura, ajudando na distribuição da tração e proteção da carga.

São Paulo reduz o número de mortes no trânsito em 2017

Em 2 anos, número caiu 6,9%, segundo dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito; Detran.SP repassa R$ 110,5 milhões provenientes de multas para programas de redução de vítimas.

Pelo segundo ano consecutivo, o Estado de São Paulo reduziu, por meio de ações do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) e do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, o número de acidentes com mortes nas vias paulistas.

No ano passado, foram 5.645 registros, contra 5.727 em 2016 e 6.066 em 2015. A queda nesse período foi de 6,9%.

Os acidentes de trânsito são a maior causa de mortes no Estado. Para tentar mudar essa realidade, em 2015, foi criado o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, unindo 10 Secretarias Estaduais, prefeituras e sociedade civil, além do Detran.SP.

O Movimento Paulista tem como objetivo reduzir o número de vítimas fatais com base em fundamentos estratégicos da Organização das Nações Unidas (ONU). Foram criadas duas ferramentas inovadoras para prevenir acidentes nos locais e horários de maior risco: o Infosiga SP, banco de dados inédito com perfil da vítima e do acidente e tipo de veículo, e o Infomapa SP, que traz a posição geográfica das ocorrências com vítimas fatais no Estado. O resultado: menos mortes no trânsito pelo segundo ano seguido.

Desde 2016, o Detran.SP assinou convênios com 104 prefeituras para repassar, por meio do Movimento Paulista, R$ 110,5 milhões arrecadados com multas para serem utilizados em melhorias em infraestrutura, sinalização e programas de educação.

Fonte: Brasil Caminhoneiro