Entra em vigor pena maior para motorista bêbado que mata em acidente

Com a mudança, a pena para motorista bêbado que mata em acidente aumenta para entre 5 e 8 anos de prisão

Entrou em vigor nesta quinta-feira (19) a Lei 13.546/2017, que ampliou as penas mínimas e máximas para o condutor de veículo automotor que provocar, sob efeito de álcool e outras drogas, acidentes de trânsito que resultarem em homicídio culposo (quanto não há a intenção de matar) ou lesão corporal grave ou gravíssima.

A nova legislação, sancionada pelo presidente Michel Temer em dezembro do ano passado, modificou artigos e outros dispositivos do Código Brasileiro de Trânsito (Lei 9.503/1997).

Mudanças

Antes, a pena de prisão para o motorista que cometesse homicídio culposo no trânsito estando sob efeito de álcool ou outras drogas psicoativas variava de 2 a 5 anos.

Com a mudança, a pena aumenta para entre 5 e 8 anos de prisão. Além disso, a lei também proíbe o motorista de obter permissão ou habilitação para dirigir veículo novamente.

Veja também: Punições para quem bebe, dirige e se envolve em acidentes com vítimas

Já no caso de lesão corporal grave ou gravíssima, a pena de prisão, que variava de seis meses a 2 anos, agora foi ampliada para prisão de 2 a 5 anos, incluindo também a possibilidade de suspensão ou perda do direito de dirigir.

As alterações no Código Brasileiro de Trânsito (CBT) também incluem a tipificação como crime de trânsito a participação em corridas em vias públicas, os chamados rachas ou pegas.

Para reforçar o cumprimento das penas, foi acrescentada à legislação um parágrafo que determina que “o juiz fixará a pena-base segundo as diretrizes previstas no Artigo 59 do Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), dando especial atenção à culpabilidade do agente e às circunstâncias e consequências do crime”.

Com informações da Agência Brasil

Dificuldades nas entregas urbanas aumentam custo do frete em até 20%

Em alguns casos, o custo do frete inclui a TDE (Taxa de Dificuldade de Entrega) e a TRT (Taxa de Restrição ao Trânsito)

As restrições à circulação de caminhões nas principais regiões metropolitanas do país podem representar custos adicionais de até 20% no valor do frete.

Em alguns municípios, transportadores passaram a incluir no custo do transporte a TDE (Taxa de Dificuldade de Entrega) e a TRT (Taxa de Restrição ao Trânsito) – esta com impactos no valor do frete de até 15%.

As taxas são motivadas por fatores, como recebimento precário, que acaba gerando longas filas no abastecimento; e recebimento fora do horário comercial, que obriga os motoristas a aguardarem a liberação para a entrega da carga em locais, muitas vezes, inseguros, com riscos de roubo da mercadoria.

As informações constam do estudo “Logística Urbana – Restrições aos Caminhões?”. As entregas em meio urbano podem representar até 28% do custo total do transporte. As dificuldades encontradas nas cidades afetam o nível de serviço oferecido e condicionam, em última instância, o preço final dos produtos.

De acordo com a professora do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Leise Kelli de Oliveira, o custo adicional é consequência dos transtornos enfrentados nas regiões centrais.

“Caminhões ficam presos nos congestionamentos e gastam mais combustível. Além disso, as condições de tráfego impactam a depreciação do veículo, e empresas arcam com encargos trabalhistas devido às restrições. Sem falar nas limitações quanto ao tamanho dos caminhões, que fazem com que o empresário tenha que adquirir uma nova frota”, observa.

Ela pondera que a falta de vagas para carga e descarga faz com que os motoristas estacionem de forma irregular e levem multas, o que também gera impactos no custo do transporte. “O preço dos produtos poderia ser menor se não fossem todas essas variáveis”, acredita.

Para o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, “a falta de planejamento e de participação do setor transportador na definição das regras de circulação nas cidades também acaba gerando distorções nos valores do transporte”.

Outros pontos levantados pelo estudo da Confederação para o acréscimo do custo são: carência de dados e de estudos para embasar políticas públicas em áreas urbanas, baixa prioridade dos planos de mobilidade nos municípios para atender as demandas do transporte de cargas, falta de divulgação das regras de cada local e baixo investimento em obras de infraestrutura, principalmente em anéis viários.

Com informações da CNT

Fonte: Brasil Caminhoneiro 

Setcesp lança ferramenta para auxiliar registros de roubo de cargas

O Setcesp – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região acaba de lançar uma ferramenta para auxiliar registros de roubo de cargasChamada de “Suporte ao transportador – roubo de cargas”, essa nova ferramenta tem como objetivo apoiar as transportadoras associadas na delegacia e na condução do Boletim de Ocorrência.

O presidente do Setcesp, Tayguara Helou, falou sobre esse novo serviço:

“Estamos lançando o 22º serviço do Setcesp, que vai orientar o transportador e melhorar a qualidade das informações no boletim de ocorrência, detalhando os roubos ou furtos de carga e posteriormente fornecendo os dados necessários para realmente punir os envolvidos”, explicou Tayguara.

Todas as empresas que tiverem ocorrências de Roubo ou Furto de Cargas contarão com o apoio jurídico do Setcesp para acompanhar a vítima na delegacia, garantindo a velocidade na lavratura do Boletim de Ocorrências e a qualidade das informações.

As empresas associadas devem entrar em contato com o jurídico do Setcesp para solicitar a presença do advogado nesse processo junto à delegacia.

O serviço irá atender ocorrências nas seguintes regiões: Guarulhos, Arujá, Santa Isabel, Atibaia, Mairiporã, Nazaré Paulista e os bairros de Vila Maria, Vila Guilherme e Parque Novo Mundo na cidade de São Paulo.

Para Tayguara essa é mais uma ferramenta que chega para contribuir no combate a um grave problema do setor que é o roubo de carga e reafirma o Setcesp cada dia mais como um grande prestador de serviços.

“O grande objetivo da nossa gestão é inovar e garantir para nossos associados soluções que possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento, segurança e redução de custos das empresas do nosso setor”, finaliza Helou.

Fonte: Pé na Estrada

Maio Amarelo 2018 é lançado nas plataformas digitais

“Nós somos o trânsito” é o tema do Maio Amarelo 2018

A campanha oficial do Movimento Maio Amarelo 2018 está sendo lançada nesta terça-feira (17) em todas as redes sociais e sites para mobilizar o país a fim de reduzir o número de mortes no trânsito.

Com o mote “Nós somos o trânsito”, o Movimento chega à 5ª edição com o objetivo de lembrar que o trânsito é feito de pessoas. A ação deste ano foi desenvolvida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, em parceria com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, e doada ao Movimento Maio Amarelo.

Em 2018, o Brasil Caminhoneiro, além de vestir a camisa do Movimento, como nos outros anos, também passa a ser uma “Entidade Laço Amarelo” devido às ações desenvolvidas por um trânsito mais seguro e responsável.

Participação da sociedade

Assim como em 2017, o tema de 2018 propõe o envolvimento direto da sociedade nas ações e propõe uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade.

Trata-se de um estímulo a todos os condutores, seja de caminhões, ônibus, vans, automóveis, motocicletas ou bicicletas, e aos pedestres e passageiros, a optarem por um trânsito mais seguro.

De acordo com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, os acidentes não acontecem, mas sim são frutos de escolhas inadequadas e arriscadas.

Para José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO e idealizador do Movimento Maio Amarelo, 90% dos acidentes têm como motivação as falhas humanas como imperícia, imprudência e desatenção. “Somos os responsáveis pelos nossos atos no trânsito e ter consciência clara disso é um dos caminhos para a reversão do triste cenário não só do Brasil, mas de todo o mundo”, ressalta.

Abertura oficial

A abertura oficial da Campanha Maio Amarelo 2018 já tem data e local definidos: será no dia 26 de abril, em Campina Grande, na Paraíba (Foto: Divulgação)

A abertura oficial da Campanha Maio Amarelo 2018 já tem data e local definidos: será no dia 26 de abril, em Campina Grande, na Paraíba. A cidade foi destaque em 2017 pelas diversas atividades desenvolvidas durante o Maio Amarelo e aceitou o desafio de fazer a abertura solene do Movimento pela primeira vez desde sua 1ª edição, em 2014.

Para Félix Araújo Neto, superintendente da STTP (Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos) do município, “o Maio Amarelo consagra importantes ações na desafiadora tarefa de educar para o trânsito. Desde sua criação, Campina Grande desenvolve projetos com muito carinho e atenção sempre buscando a melhor forma de comunicar os riscos e alertas aos cidadãos. Fomos Destaque 2017 e agora, com muito orgulho, aceitamos o convite para sediar a abertura deste grande evento nacional. Além da grande alegria pelo reconhecimento de nossas práticas e do nosso compromisso por um trânsito melhor, mais fluido e seguro, a honradez da escolha e o compromisso e responsabilidade de fazer ainda melhor”, frisa.

Premiação e encerramento

Já o evento de encerramento com a premiação “Destaques Maio Amarelo 2018” acontecerá no dia 28 de junho, em Brasília, no Distrito Federal, e será sediado pela ABDER (Associação Brasileira dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem) e pelo DER/DF (Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal).

A premiação será dada às empresas, entidades do setor público e sociedade civil organizada que mais disseminarem os conceitos e práticas propostas pelo Maio Amarelo. As ações devem estar direcionadas à conscientização para a segurança no trânsito e o incentivo à mudança de comportamento de todos que transitam.

“Registro que sediar um evento desta relevância é expressar o comprometimento da ABDER e do DER/DF com a paz e a cidadania no trânsito. É importante ressaltar que, em 2017, o Distrito Federal reduziu de forma expressiva o número de acidentes, principalmente com gravidade e morte. A nossa utopia é zerar esses dados em Brasília e no Brasil”, diz Henrique Luduvice, diretor-geral do DER/DF e presidente da ABDER.

Com informações do Maio Amarelo

Fonte: Brasil Caminhoneiro

PRF amplia sistema de fiscalização eletrônica

Você conhece o Alerta Brasil? Ele é o monitoramento e fiscalização eletrônica de rodovias federais em todo o país. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou que vai ampliar o sistema, que permite monitorar o veículos através de imagens, identificando carros roubados, clonados ou com problemas de documentação.

O lançamento da ampliação do projeto foi feito na última segunda-feira, 16, na Superintendência da PRF no Rio. Em 2017, a PRF recuperou mais de 7 mil carros roubados em todo o país. Somente no Rio, o montante representou quase 20% do total de veículos recuperados.

Atualmente, o Alerta Brasil conta com três pontos de fiscalização no Rio. Serão incluídos 18 locais, totalizando 21 pontos de controle eletrônico nas rodovias federais do estado. Em todo o país, a Polícia Rodoviária Federal deverá contar com mais de 300 pontos de checagem.

Com a ampliação do Alerta Brasil, o número de veículos roubados recuperados pelo órgão deve aumentar. Para denúncias, a PRF pode ser acionada através do telefone de emergência 191.

Fonte: Pé na Estrada

ANTT define valor máximo para inscrição no RNTRC

A ANTT definiu o valor máximo para inscrição no RNTRC, ou Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas. Agora, os Pontos de Atendimento não podem ultrapassar o valor de R$ 170 por veículo, incluindo o fornecimento do adesivo de identificação visual.

A medida foi comunicada por meio do Ofício nº 126/2018/DG/ANTT e vale desde o final de março deste ano.

Para que o transportador tenha acesso ao atendimento sobre RNTRC dentro do valor definido pela ANTT, é necessário comparecer diretamente nos endereços em que funcionam os Pontos credenciados pela Agência. Você pode conferir a lista no site da ANTT, clicando na aba “Pontos de atendimento”.

Qual o valor certo a pagar?

O valor varia por município, mas não deve ser muito fora da média.

Anteriormente, o registro era gratuito, o motorista podia se cadastrar em qualquer lugar do Brasil e os adesivos podiam ser feitos em qualquer gráfica, ou seja, o motorista conseguia negociar preço. Depois, isso mudou.

Segundo a ANTT, não existe taxa, apenas um pagamento para cobrir as despesas que cada local tem para fazer o registro, ou seja, matéria-prima para adesivos e certificado, um eventual empregado extra contratado por conta do aumento de demanda e esse tipo de coisa.

Mas acontece que tinha gente pagando caro pelo RNTRC. Aqui no Pé na Estrada já recebemos recados de gente que pagou R$ 400, R$ 600 ou até R$ 800 pelo registro. Isso se deve ao fato de que o caminhoneiro só pode fazer o registro em seu município.

Por isso, antes da ANTT estipular um valor máximo para cobrança, ficava fácil para entidades mal intencionadas se aproveitarem da situação e cobrarem o quanto quisessem.

Variação no preço do RNTRC

Com o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, muitos estradeiros se perguntaram se o RNTRC ficaria mais barato, já que a emissão ainda é feita em sindicatos. Mas não foi o que aconteceu.

No dia 15 de fevereiro, vários sindicatos pelo Brasil anunciaram que os valores do RNTRC haviam sofrido reajustes mas que, para os transportadores associados, os preços permaneceriam os mesmos. Os valores aumentaram: para veículo automotor, passou para R$ 245,00. Já o de implemento, subiu para R$ 170,00.

Confira quais sindicatos anunciaram a medida:

  • Sindisan
  • Setcepar
  • Setcesp
  • Sindecar
  • Setsul
  • Sitcarga
  • Settrim
  • Setracajo
  • Setcarce
  • Setcern

Ou seja, se você quisesse pagar “mais barato” no registro, precisaria se associar ao sindicato e pagar o imposto sindical. Caso contrário, pagaria mais caro pela emissão do RNTRC, um valor que parece ter embutido a contribuição ao sindicato. Esse parece ter sido um modo dos sindicatos incluírem no valor do registro o imposto sindical, que deixou de ser obrigatório.

Questionada, a ANTT informou que o reajuste não partiu da Agência. A ANTT declarou em nota que “é legítimo que as federações pretendam realizar o aumento, no entanto, essa alteração deve se restringir aos valores necessários para execução das atividades estabelecidas por meio de Termo de Cooperação celebrado”.

A Agência comunicou que analisaria os cálculos e justificativas apresentados pelas entidades, o que de fato aconteceu. Agora com a nova medida, fazer essa cobrança acima do valor estipulado é impossível.

Por Pietra Alcântara com informações da ANTT

Fonte: Pé na Estrada

Estudo da CNT revela dificuldades do transporte de cargas em centros urbanos

“Logística Urbana: Restrições aos Caminhões?” analisa condições do transporte de cargas em sete regiões metropolitanas do país

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgou nesta segunda-feira (16/4) o estudo “Logística Urbana: Restrições aos Caminhões?”, no qual são analisadas as condições do transporte de cargas em sete regiões metropolitanas do país: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Recife (PE) e Manaus (AM).

Os resultados mostram que a urbanização acelerada do Brasil, nas últimas décadas, trouxe complexidade e desafios para a logística de abastecimento das cidades onde vive 84% da população brasileira e circulam 96,7 milhões de veículos automotores.

O estudo

O estudo constatou uma variedade de regras e de restrições à circulação de caminhões em centros urbanos, somada a problemas de infraestrutura, sinalização e fiscalização, entre outras deficiências que têm impacto sobre a atividade transportadora.

Isso dificulta o planejamento do transporte de cargas, aumenta os custos operacionais e diminui a qualidade dos serviços de abastecimento das cidades.

Principais barreiras

Veja quais foram os problemas mais comuns encontrados pelos técnicos da CNT:

• Falta de planejamento. Na maioria dos casos, os municípios implantam restrições ao transporte de carga sem dialogar com os setores envolvidos e sem integrar suas regras de trânsito com as normas de transporte dos demais municípios da região. Além disso, muitos municípios criam legislações para o transporte de cargas, mas não as divulgam ou não colocam as regras em prática.

• Carência de dados e estudos para embasar políticas públicas de transporte de cargas em áreas urbanas. Esse problema está associado a uma ideia simplista de que a mera proibição ao trânsito de caminhões em determinadas zonas e vias resolveria os problemas de congestionamentos, poluição, etc.

• Grande variação de regras de restrição ao transporte de carga dentro de um mesmo município ou em relação aos outros municípios que integram a região metropolitana. As regras mudam de um bairro para o outro, de um município para o outro, dificultando o planejamento do transporte de cargas.

• Proibições de trânsito em dias e horários determinados obrigam os caminhões de carga a circular nas chamadas “janelas horárias”. Esse modelo de restrição dificulta o planejamento das entregas por razões, como congestionamentos e condições de recebimento de cargas. O comércio, em especial os supermercados e shoppings, adota critérios próprios de recebimento de carga que, muitas vezes, não são compatíveis ou entram em conflito com as restrições determinadas pelo poder público.

• Falta de sinalização; sinalização precária ou mesmo em contradição com o normativo sobre o transporte de cargas.

• Fiscalização de trânsito insuficiente para garantir o cumprimento das regras e a fluidez do transporte de cargas.

• Baixa oferta de vagas de carga e descarga e ocupação indevida dessas vagas por outros tipos de veículos.

• Aumento do número de viagens devido à imposição de uso de veículos menores.

• Falta de locais adequados e seguros de parada e descanso para motoristas que aguardam para entrar em cidades em períodos de restrição. Esse é um problema que tem agravado a insegurança sofrida pelos transportadores, sendo o roubo de cargas o tipo de ocorrência mais comum.

• Baixo investimento em obras de infraestrutura, principalmente em anéis viários.

Consequências

• Aumento dos custos operacionais do transporte rodoviário de carga. Em alguns casos, as barreiras encontradas pelos transportadores têm gerado taxas extras que incidem sobre o preço do frete. Dois exemplos são a Taxa de Dificuldade de Entrega (TDE), negociada a partir de um piso de 20% sobre o valor do frete; e a Taxa de Restrição do Trânsito (TRT), calculada em 15% do frete.

• Baixa previsibilidade da entrega de mercadorias. Além dos congestionamentos e das retenções de trânsito, muitas vezes, o planejamento do transportador é alterado de forma imprevisível devido à falta de clareza e de transparência sobre as restrições ao transporte de carga.

• Aumento da emissão de poluentes e ruídos. Restrições mal planejadas podem acarretar congestionamentos, filas de descarga, aumento do número de viagens, rotas mais longas e inadequadas e outros transtornos que aumentam os ruídos produzidos pelo trânsito e a emissão de gases poluentes na atmosfera.

• Riscos de acidentes. Sinalização deficiente ou mesmo ausência de sinalização, janela de horário noturna e outras restrições são fatores que elevam o risco de acidentes.

Principais soluções apontadas pela CNT

Aprimorar as políticas públicas e o planejamento. Incluir o transporte de carga no planejamento urbano e nas políticas de trânsito, integrando todos os municípios das regiões metropolitanas; realizar gestão democrática e ampliar o controle social de todos os setores interessados: transportadores, embarcadores, compradores, fabricantes, distribuidores, empresas de Transporte Rodoviário de Carga – TRC, Transportadores Autônomos de Carga – TAC, operadores logísticos, atacadistas, varejistas e consumidores finais.

Melhorar a sinalização e a fiscalização de trânsito. Divulgar, dar mais clareza e visibilidade às restrições ao transporte de carga, divulgar rotas alternativas e ampliar a fiscalização, especialmente nas áreas de carga e descarga.

Ampliar a oferta de vagas de carga e descarga e as janelas horárias para entregas e coletas. Aumentar a segurança. Ampliar a oferta de locais de parada e descanso associados a centros de distribuição de mercadorias.

Ampliar o investimento em infraestrutura. Realizar obras de manutenção e de expansão da infraestrutura urbana, especialmente em anéis rodoviários.

Clique aqui para fazer download do estudo.

Fonte: Brasil Caminhoneiro com informações da CNT

Surdos podem ter CNH profissional?

Pessoas com deficiência podem dirigir? Essa pergunta tem diferentes respostas, uma vez que existem diversas deficiências e maneiras de se adaptar a elas. Sabemos que, graças aos avanços tecnológicos, pessoas com deficiência podem diversas realizar atividades que eram impossíveis de serem feitas no passado. Debaixo deste tema, surgiu a pergunta: surdos podem ter CNH profissional?

A sugestão foi do parceiro Carlos Justiniano, que nos deixou sua dúvida lá no canal Trucão no trecho, no Youtube. Ele pergunta:

Carlos, você pode sim! De acordo com o Detran SP, essa decisão fica a critério do médico. Pode ser que ao te examinar, ele exija que você use uma prótese auditiva para dirigir.

Mas, de maneira geral, deficientes auditivos podem obter a CNH normalmente em todas a categorias, com o auxílio de aparelhos ou prótese auditiva, pois o principal sentido exigido para o ato de dirigir é a visão.

SURDEZ SEVERA

No seu caso, a surdez é parcial, mas para motoristas que possuem surdez severa, o processo de obtenção da carteira de motorista deve ser adaptado. No início do processo, o candidato deve levar para a junta médica do Detran um laudo médico especificando a sua deficiência auditiva e o exame audiométrico com laudo.

Para obter a permissão para dirigir, o candidato deverá realizar o exame psicotécnico antes do exame médico. A fase do exame médico efetuado pela junta médica da Comissão de Exames Especiais do Detran é a hora em que o profissional vai sugerir ou não adaptações para conduzir o veículo e se a categoria pretendida pode ser concedida.

Hoje, existem autoescolas com atendimento especial para deficientes auditivos, tanto durante o curso e prova teóricos quanto nas aulas práticas e no exame. Os processos são adaptados de acordo com o grau de surdez da pessoa mas, no geral, são bem parecidos com o processo de habilitação convencional. As informações são do portal Surdo Sol.

Segundo o IBGE, há 10 milhões de surdos no Brasil. Por isso, esse tipo de serviço é fundamental para a inclusão de pessoas com deficiência, seja no mercado de trabalho ou no trânsito, para que sejam independentes e tenham mais qualidade de vida.

Fonte: Trucão 

Valor do pedágio na BR-050/GO/MG é reduzido

BR-050/GO/MG tem pedágio reduzido devido à inexecução de obras previstas em contrato

As tarifas de pedágio na BR-050/GO/MG ficaram menores, desde a última quinta-feira (12), no trecho entre o entroncamento com a BR-040/GO e a divisa de Minas Gerais com o estado de São Paulo, trecho esse explorado pela concessionária MGO.

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) autorizou a diminuição dos valores em resolução publicada no Diário Oficial da União desta quinta.

O valor da tarifa básica passou de R$ 7,00 para R$ 6,80 na praça P1 (Ipameri/GO); de R$ 7,60 para R$ 7,30 na praça P2 (Campo Alegre de Goiás/GO); de R$ 5,80 para R$ 5,50 na praça P3 (Araguari/MG); de R$ 4,40 para R$ 4,30 na praça P4 (Araguari/MG); de R$ 6,30 para R$ 6,00 na praça P5 (Uberaba/MG); e de R$ 4,50 para R$ 4,30 na praça P6 (Delta/MG).

Segundo a agência, a medida se deve à inexecução de obras previstas em contrato, que geraram descontos na tarifa básica de pedágio.

As revisões e os reajustes nas tarifas de pedágio são realizados pela ANTT por determinação legal. Essas alterações tarifárias são aplicadas no aniversário do início da cobrança de pedágio.

Concessão

Com 436,6 quilômetros de extensão, o trecho da rodovia BR-050/GO/MG entre o entroncamento com a BR-040/GO e a divisa MG/SP foi concedido para a iniciativa privada em 8 de janeiro de 2014, com o objetivo de explorar a infraestrutura pelo período de 30 anos. A licitação fez parte da terceira etapa do programa de concessões rodoviárias.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

6 erros que podem danificar as lonas de carga

Uma viagem segura depende de diversos elementos e um deles é mantes a lona usada para a proteção da carga em bom estado de conservação e sempre adequada para o transporte. Confira os erros mais comuns, enumerados pela Cipatex® que podem gerar desgaste do material e comprometer sua durabilidade.

1. Lona inadequada

O primeiro passo para garantir a durabilidade da lona do caminhão é escolher o material mais adequado considerando o tipo de carga e tamanho da carroceria. Um dos erros mais comuns é adquirir uma cobertura um pouco menor e forçá-la nos cantos e quinas, o que pode danificar a lona e causar rasgos.

2. Arrastar a cobertura

Arrastar a lona em superfícies ásperas e imperfeitas também pode prejudicar a proteção do material e diminuir sua vida útil.

3. Produtos inadequados para limpeza

Na hora de limpar a cobertura é preciso ter cuidado com os itens que irá utilizar. O uso de produtos químicos pode deteriorar a camada plástica da sua lona de PVC. O indicado é lavar com água e sabão neutro. Segundo Rosemeire Branco, gerente comercial da Cipatex®, da fabricante de lonas para caminhão “Toda Carga”, solventes, escovas ou esponjas de aço são inimigos das coberturas.

4. Guardar lona úmida

Guardar a cobertura, seja de PVC ou algodão, suja ou molhada é outro erro cometido por muitos. A umidade pode provocar o aparecimento de mofo que pode comprometer a proteção, principalmente de carga alimentícia. “O ideal é sempre deixar a lona aberta até secar por completo. Para guardar o material, escolha um local seco e limpo”, comenta Rosemeire.

5. Uso de ferramentas

O uso de ferramentas para puxar e forçar a lona para baixo também gera desgaste. “É preciso evitar passar cordas por cima da cobertura, dando preferência em usar cintas elásticas nas argolas ou ilhoses, esticando somente o necessário”, reforça.

6. Lona solta

Uma situação que pode prejudicar a durabilidade e trazer riscos de acidentes é deixar a lona solta na parte traseira. Fixe toda a lona, evitando que alguma ponta fique solta e rasgue. O ideal é fazer o mesmo tipo de amarração em toda a cobertura, ajudando na distribuição da tração e proteção da carga.