Arquivo da categoria: Dicas

Carnaval: veja os horários de maior fluxo de veículos

Durante os feriados prolongados fica ainda mais difícil para os motoristas de caminhão trafegarem pelas estradas. Fique de olho nos horários de maior concentração de veículos para tornar a sua viagem mais tranquila.

ECOPISTA: a previsão de tráfego é que entre 1,2 e 1,3 milhão de veículos passem pelas quatro praças de pedágio do corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, nos dois sentidos, de 09 a 14 de fevereiro. Ao longo do feriado prolongado, no sentido interior, a movimentação deve ser maior das 15h às 19h de 9 de fevereiro (sexta-feira) e das 8h às 12h do dia 10 (sábado). Em direção à capital, a previsão é de que o tráfego seja mais intenso entre 12h e 19h do dia 13 (terça-feira) e das 15h às 18h da quarta-feira de cinzas.

RODOVIA TAMOIOS:  A operação especial terá início na sexta-feira (09), a partir das 13h, com a implantação de uma faixa adicional no trecho de Serra (do km 68 ao km 81). Esta faixa estará disponível até às 17h do sábado (10). Para o retorno do feriado, a pista de subida estará com sua configuração normal, com duas faixas de rolamento, ficando a pista de descida com uma faixa. Nos dias 09 (sexta-feira) e 10 (sábado), as obras de duplicação no trecho de Serra serão realizadas sem interferência no tráfego. Nos dias 11 (domingo), 12 (segunda) e 13 (terça-feira) as obras serão interrompidas e no dia 14 (quarta-feira), a partir das 14h, as obras retornam normalmente. Uma equipe de manutenção estará de sobreaviso para eventuais emergências.

SISTEMA ANHANGUERA-BANDEIRANTES:  Para sexta-feira o tráfego será mais intenso entre 15h e 19h, enquanto no sábado a expectativa de maior movimento seja entre 9h e 13h. Para a viagem de retorno, o período de maior fluxo será entre 12h e 20h de terça-feira e entre 10h e 18h de quarta-feira. No domingo (11) e na terça-feira (13), das 14 às 22 horas, os caminhões que se destinam à Capital pela Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) devem utilizar a Via Anhanguera (SP-330) no trecho do km 48 ao km 23, entre Jundiaí e São Paulo, acessando a rodovia pela Saída 48 da Bandeirantes. O desvio tem como objetivo melhorar a distribuição do tráfego.

SISTEMA CASTELLO BRANCO-RAPOSO TAVARES: A concessionária ViaOeste espera tráfego intenso na sexta-feira entre 10h e 23h no sentido interior. E no sábado entre 07h e 17h também para quem segue para o interior. Para o retorno à Capital, na terça a previsão é de fluxo intenso entre 10h e 23h. Na quarta-feira, o pior horário será das 9h às 18h.

RODOANEL:  Os períodos de maior fluxo devem ser na sexta-feira, entre 16h e 21h; e no sábado, entre 10h e 12h e 16h e 21h. Na quarta-feira entre 7h e 10h e entre 16h e 21h. Nos dias de maior fluxo, a SPMar implantará a operação papa-fila com objetivo de agilizar a venda e cobrança de cupons de pedágios, minimizando a formação de filas na aproximação da praça de pedágio do km 70 – onde se concentra o maior volume de tráfego em épocas de feriados – que proporciona o acesso à Rodovia dos Imigrantes no sentido litoral.

No Trecho Oeste estima-se que cerca de 1.2 milhão de veículos utilizem a rodovia entre a próxima sexta e terça-feira. O maior movimento estará concentrado na sexta-feira, entre 15h e 21h, sentido Litoral Sul (entre Castello e Raposo). Na volta do feriado, a previsão é de tráfego normal em ambos os sentidos.

Na rodovia Washington Luís (SP-310), entre São Carlos e Mirassol, são esperados cerca de 270 mil veículos. Nas rodovias Brigadeiro Faria Lima (SP-326), entre Matão e Bebedouro, e Carlos Tonanni/Nemésio Cadetti/Lauretino Mascari/Dr. Mario Gentil (SP-333), entre Sertãozinho e Borborema, a expectativa é de 81 mil veículos e 60 mil veículos, respectivamente.

Previsão de dias e horários de pico: 
09/02/2018 (sexta-feira) – entre 16h e 23h
10/02/2018 (sábado) – entre 6h e 16h
13/02/2017 (terça-feira) – entre 16h e 23h
14/02/2018 (quarta-feira) – entre 6h e 12h

NOVADUTRA: CCR NovaDutra realiza, a partir de sexta-feira (9/2), operação especial de orientação e atendimento aos motoristas e passageiros que utilizarão a via Dutra durante o feriado de Carnaval.

Trecho paulista: Devem deixar São Paulo pela via Dutra 315 mil veículos, entre a zero hora de sexta-feira (9/2) e a meia-noite de sábado (10/2).

Saída de São Paulo (horários de pico):

Sexta-feira (9/2) – das 16h às 20h – previsão de 10.200 veículos por hora.

Sábado (10/2) – das 7h às 13h – previsão de 8.600 veículos por hora.

 Volta para São Paulo (horários de pico):

Terça-feira (13/2) – das 16h às 20h – previsão de 6.800 veículos por hora.

Quarta-feira (14/2) – das 7h às 13h – previsão de 9.300 veículos por hora.

Trecho fluminense: Devem deixar o Rio de Janeiro pela via Dutra em torno de 178 mil veículos, entre a zero hora de sexta-feira (9/2) e a meia-noite de sábado (10/2).

Saída do Rio de Janeiro (horários de pico):

Sexta-feira (9/2) – das 14h às 20h – previsão de 6 mil veículos por hora.

Sábado (10/2) – das 7h às 13h – previsão de 4.700 veículos por hora.

 Volta para o Rio de Janeiro (horários de pico):

Terça-feira (13/2) – das 16h às 20h – previsão de 3.300 veículos por hora.

Quarta-feira (14/2) – das 7h às 13h – previsão de 4.500 veículos por hora.

Programe seu retorno nos dias 13 e 14/02

A CCR NovaDutra alerta os motoristas que, para maior conforto, evitem trafegar na terça-feira (13/2), das 16h às 20h, e na quarta-feira (14/2), das 7h às 13h, horário de aumento do volume de veículos na rodovia.

Fonte: O Carreteiro

Justiça aprova indenização de motorista que perdeu parte dos dedos

O motorista de caminhão que sofreu um acidente em março de 2013, no quilômetro 462 da BR-163 e perdeu parte de dois dedos será indenizado em R$ 37 mil. A decisão foi proferida pela 11ª Vara Cível de Campo Grande nesta terça-feira (6), na Capital.

Segundo informações divulgadas no portal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), o caminhão carregado com soja e conduzido pelo requerido teria freado de forma abrupta, invadiu a contramão da pista e colidiu frontalmente com um caminhão de frigos que seguia à frente.

Com a colisão, o caminhão tombou, realizando uma inversão de sentido e colidiu frontalmente com o requerente, que não conseguiu frear a tempo. A batia causou as lesões nos membros que precisaram ser parcialmente amputados.

Para compor o processo, foi denunciada a seguradora do requerido, que aventou a culpa exclusiva do autor por não conduzir seu caminhão a uma distância segura do que transitava à sua frente. A seguradora também alegou que sua responsabilidade limitava-se aos valores constantes na apólice. Em contestação, o outro motorista reforçou, igualmente, o argumento de culpa exclusiva do requerente.

Ao julgar o processo, o magistrado entendeu o contrário e atribuiu a responsabilidade do acidente ao requerido. De acordo com o juiz, tanto o croqui, quanto o boletim de ocorrência comprovam a observância pelo autor das regras de circulação, inclusive sua tentativa de evitar a colisão.

O juiz ressaltou as observações feitas pelos policiais que atenderam a ocorrência sobre marcas de frenagem de 14 metros, corroborando a afirmação de respeito a uma distância mínima. Na atribuição do valor da indenização por danos morais, o juiz Renato Liberali considerou o fato do requerente ter ficado preso às ferragens do veículo que se incendiou após o acidente, tendo escapado com vida graças ao resgate realizado pelo auxiliar que viaja com ele.

“Sendo assim, considerando a gravidade da conduta do requerido, das lesões sofridas pelo requerente, o evidente tempo e dor decorrentes do tratamento e consolidação dos ferimentos, aliados ao abalo sofrido e tendo em conta ainda as condições sociais e econômicas das partes, fixo o valor da indenização por danos morais em R$ 25 mil”.

Pela ofensa sofrida pelo autor à sua imagem externa de pessoa e pela modificação física permanente em sua aparência, o juiz atribuiu R$ 12 mil de indenização por dano estético, totalizando R$ 37 mil de indenização a ser paga pelo requerido e, solidariamente, pela seguradora.

Fonte: Correio do Estado

Quer economizar pneus, combustível e peças? Confira essas 3 dicas

1) Economia em geral

  • Alinhar e balancear com frequência.
  • Ao engraxar o veículo não permitir limpar o bico
  • da engraxadeira nos pneus.
  • Ao fazer rodízio, colocar os pneus melhores na direita do veículo.
  • Armazenar os pneus longe de produtos químicos
  • e em local coberto.
  • Manter em bom estado o assoalho da carroceria
  • (para não danificar a carga em caixas).
  • Realizar um check-list dos veículos na chegada das viagens.

2) Economia de pneus

  • Drenar diariamente o compressor da frota.
  • Escolher o pneu certo para cada tipo de trabalho e estrada.
  • Inspecionar e limpar periodicamente rodas, aros e anéis.
  • Manter a área da oficina e do pátio sempre limpa
  • (principalmente de objetos cortantes).
  • Manter as ferramentas adequadas e limpas
  • nas operações com pneus.
  • Retirar os pneus para recapagem antes de dois milímetros
  • (preserva a carcaça e a segurança).
  • Utilizar reparos vulcanizados nos pneus.
  • Manter as válvulas dos pneus sempre com as tampinhas.

3) Economia de pneus, consumo de combustível e peças

Para conseguir um bom resultado é importante:

  • Calibrar os pneus sempre que estiverem frios e pela manhã.
  • Evitar estacionar em locais com óleos e graxas no chão.
  • Evitar a direção agressiva, com freadas fortes e curvas forçadas.
  • Manter a pressão de ar nos pneus sempre correta.
  • Respeitar o limite de velocidade dos pneus.
  • Suspender os eixos quando o veículo estiver sem carga.
  • Transportar a carga bem distribuída e sem excessos.
  • Verificar os pneus com o martelo todos os dias (atenção com as válvulas e com a suspensão).

Fonte: O Carreteiro

Exército atua ininterruptamente a fim de garantir adequada trafegabilidade da BR-163

Engenharia de Construção (8º BEC), Batalhão Rondon, reforçado por militares do 53º Batalhão de Infantaria de Selva, está realizando, desde o dia 15 de dezembro de 2017, a Operação Radar na BR-163, entre a cidade de Novo Progresso e o distrito de Moraes Almeida, na cidade de Itatiuba, no sudoeste do Pará.

A Operação atua de modo interagência, realizada por militares do Exército Brasileiro, agentes do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O objetivo é garantir fluidez, segurança, apoio e orientação aos usuários dessa Rodovia, no trecho de 65 km de extensão, em que está sendo realizada a obra.

Desde o dia 29 de janeiro, as chuvas na região intensificaram-se e as condições de trafegabilidade das estradas, que são de terra, pioraram significativamente. Esse fato exigiu uma pronta intervenção do 8º BEC, no intuito de não permitir a interrupção do fluxo de carros e carretas que transportam diariamente grãos, deslocando-se do estado do Mato Grosso para o porto de Miritituba, no Pará.

O Batalhão Rondon vem trabalhando de forma ininterrupta, durante as últimas 48h, realizando reboque de carretas e atuando no melhoramento da pista de rolamento na região da Serra do Moraes.

Para melhorar as condições de trafegabilidade das pistas, estão sendo empregadas máquinas especializadas, bem como distribuindo brita na estrada para reforçar o solo e melhorar a aderência. Destarte, o 8º BEC está com seu britador funcionando 24h por dia.

Além disso, estão sendo executadas atividade de distribuição de água e transporte de pessoas que se encontram em pontos de engarrafamento e desejam ir para locais de apoio. Esses espaços possuem estrutura mínima de banheiros, água e lugar para alimentação. Então, visando à segurança dos motoristas, postos de controle, distribuídos ao longo da rodovia, estão retendo os caminhoneiros durante as chuvas, encaminhando-os para esses locais.

O Batalhão ressalta a importância de que os caminhoneiros estejam orientados no sentido de coordenar sua viagem considerando a possibilidade de que fiquem retidos na BR-163 (PA) por alguns dias, uma vez que a pista é de terra e a chuva prejudica a trafegabilidade.

Fonte: Exército Brasileiro

Emissão da Carteira de Habilitação Digital é prorrogada para 1º de julho

O governo prorrogou para 1º de julho o prazo dado aos Detrans dos estados e do Distrito Federal para que disponibilizem a Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e), em todo o país.

O prazo inicial era 1º de fevereiro, mas até o início desta semana, apenas 13 das 27 unidades da Federação estavam emitindo o documento eletrônico: Acre, Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.

Segundo o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, a principal razão para a alteração de prazo foi a dificuldade das agências reguladoras de transporte e aviação civil, a ANTT e a Anac, em implementarem um sistema de reconhecimento da habilitação eletrônica como documento de identificação

A Carteira de Nacional de Habilitação Digital é uma cópia virtual da carteira impressa, para ser armazenada no smartphone.

Para obter o documento virtual, o condutor precisa baixar o aplicativo CNH-e, disponível nas plataformas Android, Apple ou Windows Store. Depois, o motorista deve se cadastrar no portal de serviços do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e ir ao Detran onde a carteira foi emitida para confirmar os dados.

Quem tem certificado digital pode completar o processo direto na internet. Esse certificado custa R$ 145 e tem duração de um ano. Já o custo da carteira virtual será definido pelo Detran de cada estado.

O acesso a CNH-e não significa o fim da carteira de papel, pelo menos por enquanto.

Fonte: Rádio Agência Nacional

ANTT realiza primeiras autuações contra empresa que não emitiram PEF e Vale Pedágio

O ano de 2018 começou pesando no bolso para algumas empresas de transporte e logística do Brasil. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicou nesta terça-feira (23/01) no Diário Oficial da União (DOU) autuações para as empresas que não cumpriram a resolução do pagamento eletrônico de frete (PEF) e vale pedágio obrigatório. Essas multas são retroativas e referentes as fiscalizações realizadas de 2013 a 2016.

Por mais que a fiscalização esteja cada vez mais efetiva, muitas empresas não estão em conformidade e ainda fazem uso da carta-frete, proibida há mais de 10 anos. Empresas de pequeno, médio e grande porte, sem exceção, estão na lista pelo descumprimento da resolução 3.658 (CIOT) e 2.885 (Vale-Pedágio).

As multas podem chegar a R$ 10 mil e depois de notificadas as empresas tem até 90 dias para regularizarem as pendencias. Em 2014, das 107.087 empresas fiscalizadas 2.878 foram multadas por PEF e 2.829 por vale pedágio. Em 2015, o número de empresas fiscalizadas aumentou para 109.373, sendo 2.550 notificadas pelo PEF e 1.640 por vale pedágio. Em 2016, o número de operações de transporte fiscalizadas cresceu ainda mais indo para 114.705, foram lavrados 3.877 autos de vale pedágio e 4.503 de PEF. Segundo o analista de produto da NDD, Julio Floriani, as fiscalizações estão cada vez mais assertivas, já que a ANTT tem cruzado os dados de Manifesto Eletrônico de Documentos (MFD-e) da SEFAZ. “A ANTT recebe essas informações de forma eletrônica e consegue fazer a conciliação de maneira automática, já que os dados do CIOT vão no manifesto. Por este motivo aumentou a preocupação das empresas sobre essa obrigatoriedade”, informa.

2016
Número de Operações de Transporte fiscalizadas

114.705

Autos de PEF

4.503

Autos de Vale Pedágio

3.877

2015
Número de Operações de Transporte fiscalizadas

109.373

Autos de PEF

2.550

Autos de Vale Pedágio

1.640

2014
Número de Operações de Transporte fiscalizadas

107.087

Autos de PEF

2.878

Autos de Vale Pedágio

2.829

R$ 12 bilhões em frete sonegados por ano

Ainda é difícil estimar os dados do mercado de transporte e logística no Brasil, já que muitas empresas continuam na informalidade. Uma pesquisa da Deloitt estimou que cerca de R$ 12 bilhões em frete são sonegados por ano no País. Segundo o diretor comercial da NDD, Anderson Locatelli, mesmo sendo difícil de estimar precisamente em números quanto as empresas dentro da lei movimentam, acredita-se que seja algo em torno de R$ 110 bilhões a R$ 120 bilhões. “É um segmento com muita oportunidade e arrisco dizer que nosso maior concorrente é a informalidade. As autuações da ANTT tem conscientizado as empresas a procurarem recursos para se prevenirem, conhecemos clientes que começaram a usar ferramentas antes mesmo de serem pegos e outros que procuraram soluções depois de um susto”, conta Locatelli.

Aliando obrigatoriedade com automação

Grande parte das empresas encontraram na tecnologia uma forma de ficar dentro das regulamentações. É o caso da Cooperativa de Transportes Valelog, ela atende cerca de 8 estados brasileiros e possui uma frota de mais de 250 caminhões. “Geramos nosso PEF e CIOT através da solução nddCargo da NDD. Nós trabalhávamos com programas gratuitos, mas sempre tínhamos falhas, o sistema travava e para não atrasar a saída do caminhão muitas vezes deixávamos de fazer. Com essa ferramenta de automação, ganhamos em praticidade, rapidez e agilidade, tanto que assumimos a geração do CIOT dos nossos embarcadores e conseguimos oferecer esse serviço a eles”, relata o presidente da ValeLog Adelar Steffler.

BNDES passa a financiar 100% do valor do caminhão

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou que passará a financiar até 100% do valor de caminhões e ônibus pela linha BNDES Finame para micro, pequenas e médias empresas. Antes, a participação do banco se limitava a 80% do total. A medida é um incentivo para que o setor transportador volte a investir na renovação e ampliação da frota. O prazo para pagamento será de até dez anos, com carência de até dois anos.

Outra medida de apoio às MPMEs é a prorrogação do BNDES Giro até 31 de dezembro de 2018. A linha tem o objetivo de suprir a necessidade de capital de giro das empresas, de modo a garantir a continuidade de suas operações. A dotação orçamentária é de R$ 32 bilhões, sendo R$ 27 bilhões para operações indiretas e R$ 5 bilhões para operações diretas. Conforme o banco, as MPMES são os principais tomadores do BNDES Giro.

Além disso, houve alteração na classificação de porte das empresas. O limite máximo de faturamento para pequenas empresas subiu de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. Já as empresas médias passam a ser aquelas que faturam entre R$ 4,8 milhões e R$ 90 milhões. As alterações foram adotadas em adequação à Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.


Nova taxa de juros

O BNDES também divulgou a substituição da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) pela TLP (Taxa de Longo Prazo), que é a taxa usada nos empréstimos concedidos pelo banco, como referencial dos financiamentos para contratos firmados a partir de 1º de janeiro deste ano.

A TLP será anunciada a cada mês pelo Banco Central. Ela é definida com base na rentabilidade da NTN-B de cinco anos – um título público cuja rentabilidade é composta com base em juros pré-fixados e no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). A diferença é que a TJLP, adotada até o fim de 2017, era estabelecida pelo governo federal a cada três meses, tendo como base a meta de inflação para o ano. Assim, na prática, a taxa de juros dos financiamentos do BNDES seguirá os padrões do mercado, sem ser impactada por decisões políticas.

Apesar da mudança, inicialmente, a TLP terá os mesmos patamares que a TJLP. O índice será gradualmente modificado e deverá se igualar aos juros de mercado dentro de cinco anos.

Fonte: Pé na Estrada

Vale pedágio: como denunciar o não cumprimento da lei

Vale Pedágio, instituído através da Lei nº 10.2009/2001, é uma das maiores conquistas dos carreteiros autônomos. A legislação trouxe a responsabilidade pelo embarcador (ou equiparado) pelo pagamento antecipado do pedágio e fornecimento ao motorista do respectivo comprovante. Essa lei de 2001 é regulamentada pela resolução nº 2885 de 2008.

Através dessa Lei, os contratantes do serviço de transporte, passaram a ser responsáveis pelo pagamento antecipado do pedágio e fornecimento do respectivo comprovante ao transportador rodoviário. Portanto, com a Lei do Vale-Pedágio obrigatório, os Transportadores Rodoviários de Carga deixam de arcar com a tarifa de pedágio, já que o pagamento do pedágio deverá ser feito de forma separada ao pagamento do Frete, pois acontecia de alguns contratantes acabarem por embutir o valor da tarifa de pedágio na contratação do frete, o que obriga o carreteiro a pagar o pedágio indevidamente.

Como denunciar caso haja algum tipo de descumprimento da Lei:

Como deve ser o pagamento do Vale Pedágio Obrigatório?

– Cartão Eletrônico: O transportador pode ter ou receber um cartão para o pagamento do pedágio. O contratante carrega um crédito no valor referente ao pedágio a ser pago da origem ao destino da carga, emite o comprovante do carregamento com as informações do responsável pelo carregamento do cartão e anexa ao documento da carga. O transportador passa pelas cabines de pedágio com o cartão magnético.

– Cupom: O transportador recebe os cupons do contratante e utiliza esses cupons para o pagamento do pedágio na cabine. Esses cupons têm informações referentes ao adquirente, que deverá ser o contratante do serviço de transporte.

– Pagamento Automático de Pedágio: O contratante deverá se cadastrar nas empresas habilitadas pela ANTT, e utilizar o código do dispositivo eletrônico (TAG, Via Fácil, etc…) do transportador para carregar o crédito referente ao valor do pedágio da origem ao destino da carga. Para essa transação deverá emitir-se o comprovante e anexar ao documento da carga.

Infração

  • Verificada a infração, o órgão fiscalizador lavra o respectivo auto de infração, com notificação ao infrator para pagamento da multa ou apresentação de defesa.
  • Ao embarcador ou equiparado será aplicada multa no valor de R$ 550,00 por veículo, para cada viagem na qual não fique comprovada a antecipação do Vale-Pedágio obrigatório.
  • A operadora de rodovia sob pedágio que não aceitar o Vale-Pedágio obrigatório será penalizada com multa no valor de R$ 550,00, a cada dia que deixar de aceitar os modelos de Vale-Pedágio obrigatório habilitados pela ANTT ou descumprir as demais determinações legais sobre a matéria.

Principais infrações

  • Não antecipar o Vale-Pedágio obrigatório ao transportador (responsabilidade do embarcador);
  • Não registrar as informações sobre a aquisição do Vale-Pedágio obrigatório no documento de embarque (responsabilidade do embarcador); e
  • Não aceitar o Vale-Pedágio obrigatório (responsabilidade de todas as operadoras de rodovias sob pedágio – aceitação obrigatória

Fonte: O Carreteiro

Shell Lubrificantes divulga mapeamento das estradas do País

A Shell Lubrificantes acaba de lançar uma campanha para divulgar os resultados de um mapeamento da qualidade da pavimentação de cinco das rodovias federais mais movimentadas do país. O objetivo principal é levantar informações para que os profissionais da estrada possam programar suas viagens de forma mais segura.

Para o projeto, a Shell instalou na boleia de cinco caminhões o Ed Estrada, boneco inteligente que detecta irregularidades do asfalto e transmite as informações para um mapa que utiliza a tecnologia do Google maps e do Maplink e está disponível em diversas plataformas.

Todos os buracos são mapeados quando o motorista passa por eles e o boneco, que é do tipo Bobble Head, balança a cabeça. Nesse exato local, aparecem os “pins” no site da Shell, que pode ser acessado tanto por desktops quanto por celular. As informações também estão nos apps Clube Irmão Caminhoneiro Shell e Truckpad.

“Através dessa ação, os caminhoneiros terão acesso ao mapa de buracos e, com isso, terão visibilidade dos piores trechos, podendo se preparar para as viagens”, explica Leila Prati, diretora de Desenvolvimento de Negócios da Shell.

A tecnologia por traz do Ed Estrada consiste em uma placa customizada com GPS e acelerômetro capaz de ler as forças que incidem em seus três eixos enquanto o caminhão circula.

O projeto, criado e desenvolvido pela agência Wunderman, está disponível através do site Shell Ed Estrada, assim como nos vídeos sobre a jornada dos caminhoneiros nos canais digitais da marca: Youtube e Facebook.

As rodovias mapeadas foram escolhidas por meio de uma pesquisa realizada pela Shell no ano passado, no aplicativo Truckpad, desenvolvido exclusivamente para caminhoneiros. O monitoramento foi feito nas BRs 116, 040, 262, 101 e 135. A pesquisa levou em conta a estrada considerada mais perigosa e a mais movimentada. Segundo os entrevistados, a BR 116, que tem 4.513 quilômetros e passa por 10 estados, de norte a sul do país, ficou em primeiro lugar nos dois itens.

“O Brasil tem mais de 1,7 milhão de quilômetros de estradas, em sua maioria com pontos em más condições. E quem mais sofre com isso são os caminhoneiros. A ideia é que o Ed Estrada seja um companheiro de viagens desses heróis do asfalto, alertando sobre os perigos que eles podem encontrar”, explica Fernando Tomeu, diretor de criação da Wunderman.

Fonte: O Carretiro

Febre amarela: motoristas devem se vacinar contra a doença

Motoristas de caminhão que viajam por diversos Estados brasileiros devem se  prevenir contra a febre amarela.  A doença é infeciosa e transmitidas por mosquitos em áreas urbanas (Aedes aegypti – mesmo da dengue) ou silvestres (Haemagogus). A maneira mais segura de prevenção é a vacina, disponível nos postos de saúde.

A vacina é constituída de vírus vivos atenuados e é realizada em uma dose única com reforço a cada dez anos. O efeito da vacina aparece a partir de, aproximadamente, 10 dias após a injeção.

Carreteiros devem estar atentos, pois o número de casos no País vem aumentando. O último balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que entre julho de 2017 a 14 de janeiro, foram confirmados 35 casos da doença, com 20 mortes, sendo a maior parte concentrada em São Paulo. Somente o Estado contabiliza 20 infecções confirmadas, com 11 óbitos. Se comparar com os resultados apresentados na última semana de dezembro o aumento é significante, já que o País contabilizava quatro infecções confirmadas, com uma morte.

Confira os sintomas:

  • febre alta
  • calafrios
  • cansaço
  • dor de cabeça
  • dor muscular
  • náuseas e vômitos por cerca de três dias

Quando a doença de agrava:

  • insuficiências hepática e renal
  • icterícia (olhos e pele amarelados)
  • manifestações hemorrágicas
  • cansaço intenso

Os casos graves, que podem levar à morte, são uma minoria, cerca de 10%. Mas, entre esses casos graves, em 50% ocorre o óbito.

Ao identificar algum dos sintomas, o carreteiro deve procurar um médico e informar sobre qualquer viagem para áreas de risco cerca de duas semanas antes.