CET irá ampliar restrição a caminhões em São Paulo

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) prepara um novo pacote de restrições ao tráfego de caminhões nas Marginais do Tietê e do Pinheiros, importantes vias de São Paulo.

A principal ideia é que, com a inauguração do Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas, no segundo semestre, o tráfego pesado nas duas pistas seja autorizado apenas a veículos que têm como origem ou destino da carga a cidade de São Paulo. Assim, todo o tráfego de passagem teria de usar o Rodoanel.

A proposta deverá ser formalizada com a criação de um Plano Diretor de Cargas da cidade, que está sendo elaborado pela CET. O plano tem como base uma pesquisa de origem e destino de cargas encomendada pela Prefeitura, cujos resultados já estão na internet. Os estudos técnicos devem ficar prontos no segundo semestre.

O governo do Estado vem acompanhando o assunto em duas frentes. Por parte da Secretaria de Governo, há interesse em que as mudanças ocorram e que a nova rodovia – que tem custo estimado em R$ 9 bilhões e é a etapa final do Rodoanel – tenha uso intenso.

Entretanto, há órgãos como a Empresa Paulista de Planejamento (Emplasa), responsável pela articulação de uma série de conselhos para desenvolvimento metropolitano, que também discutem aspectos técnicos da mudança. Uma das preocupações é o eventual impacto da nova medida em cidades vizinhas, a exemplo do que aconteceu com a entrada em vigor das atuais restrições, ainda na gestão Gilberto Kassab (PSD), quando caminhões foram banidos dos horários de pico e passaram a formar filas em estradas à espera do horário permitido.

Umas das propostas em análise é a criação de um plano metropolitano de restrições, com força de lei estadual, para padronizar regras em toda a Grande São Paulo e evitar pacotes de restrições locais.

Fonte: O Estado de S. Paulo

ANTT realiza primeiras autuações contra empresa que não emitiram PEF e Vale Pedágio

O ano de 2018 começou pesando no bolso para algumas empresas de transporte e logística do Brasil. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicou nesta terça-feira (23/01) no Diário Oficial da União (DOU) autuações para as empresas que não cumpriram a resolução do pagamento eletrônico de frete (PEF) e vale pedágio obrigatório. Essas multas são retroativas e referentes as fiscalizações realizadas de 2013 a 2016.

Por mais que a fiscalização esteja cada vez mais efetiva, muitas empresas não estão em conformidade e ainda fazem uso da carta-frete, proibida há mais de 10 anos. Empresas de pequeno, médio e grande porte, sem exceção, estão na lista pelo descumprimento da resolução 3.658 (CIOT) e 2.885 (Vale-Pedágio).

As multas podem chegar a R$ 10 mil e depois de notificadas as empresas tem até 90 dias para regularizarem as pendencias. Em 2014, das 107.087 empresas fiscalizadas 2.878 foram multadas por PEF e 2.829 por vale pedágio. Em 2015, o número de empresas fiscalizadas aumentou para 109.373, sendo 2.550 notificadas pelo PEF e 1.640 por vale pedágio. Em 2016, o número de operações de transporte fiscalizadas cresceu ainda mais indo para 114.705, foram lavrados 3.877 autos de vale pedágio e 4.503 de PEF. Segundo o analista de produto da NDD, Julio Floriani, as fiscalizações estão cada vez mais assertivas, já que a ANTT tem cruzado os dados de Manifesto Eletrônico de Documentos (MFD-e) da SEFAZ. “A ANTT recebe essas informações de forma eletrônica e consegue fazer a conciliação de maneira automática, já que os dados do CIOT vão no manifesto. Por este motivo aumentou a preocupação das empresas sobre essa obrigatoriedade”, informa.

2016
Número de Operações de Transporte fiscalizadas

114.705

Autos de PEF

4.503

Autos de Vale Pedágio

3.877

2015
Número de Operações de Transporte fiscalizadas

109.373

Autos de PEF

2.550

Autos de Vale Pedágio

1.640

2014
Número de Operações de Transporte fiscalizadas

107.087

Autos de PEF

2.878

Autos de Vale Pedágio

2.829

R$ 12 bilhões em frete sonegados por ano

Ainda é difícil estimar os dados do mercado de transporte e logística no Brasil, já que muitas empresas continuam na informalidade. Uma pesquisa da Deloitt estimou que cerca de R$ 12 bilhões em frete são sonegados por ano no País. Segundo o diretor comercial da NDD, Anderson Locatelli, mesmo sendo difícil de estimar precisamente em números quanto as empresas dentro da lei movimentam, acredita-se que seja algo em torno de R$ 110 bilhões a R$ 120 bilhões. “É um segmento com muita oportunidade e arrisco dizer que nosso maior concorrente é a informalidade. As autuações da ANTT tem conscientizado as empresas a procurarem recursos para se prevenirem, conhecemos clientes que começaram a usar ferramentas antes mesmo de serem pegos e outros que procuraram soluções depois de um susto”, conta Locatelli.

Aliando obrigatoriedade com automação

Grande parte das empresas encontraram na tecnologia uma forma de ficar dentro das regulamentações. É o caso da Cooperativa de Transportes Valelog, ela atende cerca de 8 estados brasileiros e possui uma frota de mais de 250 caminhões. “Geramos nosso PEF e CIOT através da solução nddCargo da NDD. Nós trabalhávamos com programas gratuitos, mas sempre tínhamos falhas, o sistema travava e para não atrasar a saída do caminhão muitas vezes deixávamos de fazer. Com essa ferramenta de automação, ganhamos em praticidade, rapidez e agilidade, tanto que assumimos a geração do CIOT dos nossos embarcadores e conseguimos oferecer esse serviço a eles”, relata o presidente da ValeLog Adelar Steffler.

BNDES passa a financiar 100% do valor do caminhão

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou que passará a financiar até 100% do valor de caminhões e ônibus pela linha BNDES Finame para micro, pequenas e médias empresas. Antes, a participação do banco se limitava a 80% do total. A medida é um incentivo para que o setor transportador volte a investir na renovação e ampliação da frota. O prazo para pagamento será de até dez anos, com carência de até dois anos.

Outra medida de apoio às MPMEs é a prorrogação do BNDES Giro até 31 de dezembro de 2018. A linha tem o objetivo de suprir a necessidade de capital de giro das empresas, de modo a garantir a continuidade de suas operações. A dotação orçamentária é de R$ 32 bilhões, sendo R$ 27 bilhões para operações indiretas e R$ 5 bilhões para operações diretas. Conforme o banco, as MPMES são os principais tomadores do BNDES Giro.

Além disso, houve alteração na classificação de porte das empresas. O limite máximo de faturamento para pequenas empresas subiu de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. Já as empresas médias passam a ser aquelas que faturam entre R$ 4,8 milhões e R$ 90 milhões. As alterações foram adotadas em adequação à Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.


Nova taxa de juros

O BNDES também divulgou a substituição da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) pela TLP (Taxa de Longo Prazo), que é a taxa usada nos empréstimos concedidos pelo banco, como referencial dos financiamentos para contratos firmados a partir de 1º de janeiro deste ano.

A TLP será anunciada a cada mês pelo Banco Central. Ela é definida com base na rentabilidade da NTN-B de cinco anos – um título público cuja rentabilidade é composta com base em juros pré-fixados e no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). A diferença é que a TJLP, adotada até o fim de 2017, era estabelecida pelo governo federal a cada três meses, tendo como base a meta de inflação para o ano. Assim, na prática, a taxa de juros dos financiamentos do BNDES seguirá os padrões do mercado, sem ser impactada por decisões políticas.

Apesar da mudança, inicialmente, a TLP terá os mesmos patamares que a TJLP. O índice será gradualmente modificado e deverá se igualar aos juros de mercado dentro de cinco anos.

Fonte: Pé na Estrada

Mercedes-Benz registra 37% de crescimento nas vendas de caminhões Atego no Nordeste

Os caminhões médios e semipesados Atego estão ganhando, cada vez mais, a preferência dos transportadores de carga do Nordeste. Ao longo de 2017, foram emplacadas cerca de 700 unidades na região, o que representa 37% de crescimento sobre o mesmo período de 2016.

“O avanço do Atego no Nordeste é resultado da crescente aprovação dos caminhoneiros autônomos, especialmente pelo sucesso do Atego 2426 6×2, sucessor do Atron 2324 6×2, semipesados da marca que sempre foram muito respeitados e admirados por quem trabalha com transporte de carga na região”, diz Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “O Atego substituiu com excelência o Atron, mantendo seus atributos de força, robustez e resistência, mas agregando mais vantagens, como maior capacidade de carga, mais conforto e economia. Esse aumento de vendas mostra que nossos clientes locais já entenderam os ganhos e estão percebendo cada vez mais os diferenciais do Atego”.

A maior preferência dos caminhoneiros autônomos do Nordeste pelo Atego 2426 6×2 tem a ver com uma de suas principais atividades de trabalho, o transporte de produtos hortifrutícolas do campo para a cidade e vice-versa, levando produtos agrícolas para as centrais de abastecimento e diversos outros pontos de venda. Em sua rotina, circulam tanto pelas estradas, quanto em áreas rurais e nas cidades. Nesse contexto, a versatilidade, o desempenho e o conforto do Atego são muito valorizados pelos motoristas.

De acordo com Roberto Leoncini, o êxito do Atego no Nordeste também é fruto das ações de demonstração e test-drive realizados na região. “No final de 2016 e começo de 2017, intensificamos nossa presença junto aos clientes e motoristas locais, levando o Atego para testes de dirigibilidade e até em operações de frotistas”, diz ele. “Isso reforça o compromisso da Empresa em ouvir o que os nossos clientes têm a dizer, transformando suas demandas em novas soluções. Tudo a ver, portanto, com o slogan: As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve”.

Linha Atego é a mais vendida pela Mercedes-Benz em 2017

Ao longo de 2017, a linha Atego foi a mais vendida da marca no Brasil. No acumulado do ano, foram emplacados 4.635 caminhões Atego, 27% a mais do que o volume de 3.651 unidades de 2016. Os modelos mais vendidos são os semipesados 1719 4×2 (1.057 unidades), 2426 6×2 (1.015 unidades) e 2730 6×4 (657 unidades).

A região Sudeste liderou as vendas de Atego no País, em 2017, com 2.254 unidades, seguida por Sul (1.190 unidades), Nordeste (697 unidades), Centro-Oeste (285 unidades) e Norte (209 unidades).

Atego chega ao mercado em 2018 com novidades do ECONFORT

A linha Atego está trazendo para o mercado muitas novidades, derivadas do conceito ECONFORT, filosofia de desenvolvimento voltada à economia, conforto, força e desempenho no transporte de cargas.

Entre as novidades para 2018 incluem-se: Pacote Robustez com bloqueio de diferencial transversal, protetor de cárter e do filtro de ar e mola traseira trapezoidal; câmbio totalmente automatizado Mercedes PowerShift para o Atego 2426 6×2; nova geração do Mercedes PowerShift para o Atego 3030 8×2; Mercedes PowerShift com auxílio de partida em rampa e sensor de inclinação de via; novo climatizador; painel de instrumentos com novas funções; piloto automático com foco em menor consumo; HSA (Hill Start Aid) – auxílio de partida em rampa; EDB (Eletronic Brake Force Distribution) – sistema de distribuição da força de frenagem; e ASR – controle de tração.

Fonte: Mercedes-Benz

Mais frequentes, roubo e receptação de cargas podem passar a ter penas maiores

Em 2016, foram registrados 24.563 casos de roubo de cargas no Brasil, gerando um prejuízo de R$ 1,36 bilhão. Os dados são da Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística, que aponta um crescimento na ocorrência desse tipo de crime ao longo nos últimos anos. Com objetivo de coibir esse tipo de ação, projetos apresentados em 2017 no Senado tornam mais rigorosa a pena também para um outro tipo de crime associado ao roubo de cargas: o da receptação.

Atualmente, a pena para quem conscientemente compra, recebe ou transporta mercadorias roubadas vai de um a quatro anos de reclusão. Se essa receptação se der com fim comercial ou industrial, a receptação é qualificada e a pena pode chegar a oito anos. O crime de receptação também se caracteriza quando alguém tenta fazer com que outra pessoa, de boa fé, compre, receba ou esconda essa mercadoria.

“Com uma punição mais severa, a expectativa é que comerciantes deixem de receber mercadoria roubada ou furtada e, consequentemente, o roubo de cargas em nossas rodovias diminua”, disse o senador Paulo Bauer (PSDB-SC), autor de um dos textos (PLS 479/2017). Na justificativa do projeto, o senador lembra que só existe o roubo de cargas porque existe a receptação.

Mudança

O projeto aumenta a pena tanto para a receptação quanto para a receptação qualificada. Para o primeiro crime, a reclusão passaria a ser de dois a seis anos. Já para o segundo, a pena passaria a ser de cinco a dez anos.

Outro texto (PLS 321/2017), do senador Raimundo Lira, aumenta as penas tanto para o roubo quanto para a receptação, quando os objetos forem provenientes do transporte de cargas. Pelo projeto, as penas para o roubo e a receptação qualificada serão aumentadas de um terço à metade nesses casos. Para o roubo, a pena máxima pode passar de dez para 15 anos. Já para a receptação qualificada, a punição passa do máximo de oito anos para 12.

“O número de roubos desse tipo aumentou tanto que, em uma lista de 57 países, o Brasil é apontado como o oitavo mais perigoso para o transporte de cargas, estando a frente de países em guerra e conflitos civis, como, por exemplo, Paquistão, Eritréia e Sudão do Sul”, lamentou Raimundo Lira. Ele lembrou que esse tipo de crime afeta a economia do País, já que gera aumento no preço das mercadorias e perda na arrecadação do governo.

Análise

Os dois textos estão sendo analisados pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Além deles, a comissão também tem na pauta o PLC 125/2011, que aumenta de um terço à metade as penas para roubo e receptação, quando o objeto for carga que era transportada em caminhão, embarcação, trem ou aeronave. O texto tramita em conjunto com vários outros projetos ligados à alteração no Código Penal (PLS 236/2012).

— É muito desgastante a realidade desses caminhoneiros, que saem de casa para fazer uma entrega e já sabem que o bandido está à espreita nas estradas. São muito raros, entre esses profissionais, aqueles que nunca testemunharam ou sofreram um caso de violência durante o transporte de suas cargas. Infelizmente, centenas de caminhoneiros já perderam suas vidas, simplesmente por estarem transitando nas estradas — disse o autor do texto, senador Ciro Nogueira (PP-PI), em pronunciamento recente.

Para o senador, o aumento nas estatísticas do roubo de cargas já é um “grave e preocupante problema de segurança pública” e o aumento das penas pode ajudar a coibir essas práticas.

Fonte: Agência Senado

Vale pedágio: como denunciar o não cumprimento da lei

Vale Pedágio, instituído através da Lei nº 10.2009/2001, é uma das maiores conquistas dos carreteiros autônomos. A legislação trouxe a responsabilidade pelo embarcador (ou equiparado) pelo pagamento antecipado do pedágio e fornecimento ao motorista do respectivo comprovante. Essa lei de 2001 é regulamentada pela resolução nº 2885 de 2008.

Através dessa Lei, os contratantes do serviço de transporte, passaram a ser responsáveis pelo pagamento antecipado do pedágio e fornecimento do respectivo comprovante ao transportador rodoviário. Portanto, com a Lei do Vale-Pedágio obrigatório, os Transportadores Rodoviários de Carga deixam de arcar com a tarifa de pedágio, já que o pagamento do pedágio deverá ser feito de forma separada ao pagamento do Frete, pois acontecia de alguns contratantes acabarem por embutir o valor da tarifa de pedágio na contratação do frete, o que obriga o carreteiro a pagar o pedágio indevidamente.

Como denunciar caso haja algum tipo de descumprimento da Lei:

Como deve ser o pagamento do Vale Pedágio Obrigatório?

– Cartão Eletrônico: O transportador pode ter ou receber um cartão para o pagamento do pedágio. O contratante carrega um crédito no valor referente ao pedágio a ser pago da origem ao destino da carga, emite o comprovante do carregamento com as informações do responsável pelo carregamento do cartão e anexa ao documento da carga. O transportador passa pelas cabines de pedágio com o cartão magnético.

– Cupom: O transportador recebe os cupons do contratante e utiliza esses cupons para o pagamento do pedágio na cabine. Esses cupons têm informações referentes ao adquirente, que deverá ser o contratante do serviço de transporte.

– Pagamento Automático de Pedágio: O contratante deverá se cadastrar nas empresas habilitadas pela ANTT, e utilizar o código do dispositivo eletrônico (TAG, Via Fácil, etc…) do transportador para carregar o crédito referente ao valor do pedágio da origem ao destino da carga. Para essa transação deverá emitir-se o comprovante e anexar ao documento da carga.

Infração

  • Verificada a infração, o órgão fiscalizador lavra o respectivo auto de infração, com notificação ao infrator para pagamento da multa ou apresentação de defesa.
  • Ao embarcador ou equiparado será aplicada multa no valor de R$ 550,00 por veículo, para cada viagem na qual não fique comprovada a antecipação do Vale-Pedágio obrigatório.
  • A operadora de rodovia sob pedágio que não aceitar o Vale-Pedágio obrigatório será penalizada com multa no valor de R$ 550,00, a cada dia que deixar de aceitar os modelos de Vale-Pedágio obrigatório habilitados pela ANTT ou descumprir as demais determinações legais sobre a matéria.

Principais infrações

  • Não antecipar o Vale-Pedágio obrigatório ao transportador (responsabilidade do embarcador);
  • Não registrar as informações sobre a aquisição do Vale-Pedágio obrigatório no documento de embarque (responsabilidade do embarcador); e
  • Não aceitar o Vale-Pedágio obrigatório (responsabilidade de todas as operadoras de rodovias sob pedágio – aceitação obrigatória

Fonte: O Carreteiro

PRF desmente boato sobre instalação de radares em praças de pedágio

A Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina desmentiu na manhã desta segunda-feira, dia 22, a informação referente a instalação de radares em praças de pedágio do Estado. A PRF em nota informa também não possuiu e até o momento não teve nenhum tratativa com concessionárias para instalação dos equipamentos de monitoramento de velocidade.

A PRF diz que a informação com origem desconhecida tem sido repassada pelos meio eletrônicos, principalmente em grupos de aplicativo de mensagens “WhatsApp”. Apesar de não estar com equipamentos fixos em praças de pedágio a Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina ressalta que os motoristas precisam respeitar a sinalização indicada nos locais. Além disso, não se descarta a fiscalização da PRF com radares móveis nesses locais.

As informações publicadas pelos meios eletrônicos estavam dando conta de equipamentos instalados em praças de pedágio em todo o Estado. Muitos motoristas que se deslocam da região para o litoral catarinense estavam atentos a essa suposta fiscalização realizada através de equipamentos fixo.

Fonte: Atual FM

Shell Lubrificantes divulga mapeamento das estradas do País

A Shell Lubrificantes acaba de lançar uma campanha para divulgar os resultados de um mapeamento da qualidade da pavimentação de cinco das rodovias federais mais movimentadas do país. O objetivo principal é levantar informações para que os profissionais da estrada possam programar suas viagens de forma mais segura.

Para o projeto, a Shell instalou na boleia de cinco caminhões o Ed Estrada, boneco inteligente que detecta irregularidades do asfalto e transmite as informações para um mapa que utiliza a tecnologia do Google maps e do Maplink e está disponível em diversas plataformas.

Todos os buracos são mapeados quando o motorista passa por eles e o boneco, que é do tipo Bobble Head, balança a cabeça. Nesse exato local, aparecem os “pins” no site da Shell, que pode ser acessado tanto por desktops quanto por celular. As informações também estão nos apps Clube Irmão Caminhoneiro Shell e Truckpad.

“Através dessa ação, os caminhoneiros terão acesso ao mapa de buracos e, com isso, terão visibilidade dos piores trechos, podendo se preparar para as viagens”, explica Leila Prati, diretora de Desenvolvimento de Negócios da Shell.

A tecnologia por traz do Ed Estrada consiste em uma placa customizada com GPS e acelerômetro capaz de ler as forças que incidem em seus três eixos enquanto o caminhão circula.

O projeto, criado e desenvolvido pela agência Wunderman, está disponível através do site Shell Ed Estrada, assim como nos vídeos sobre a jornada dos caminhoneiros nos canais digitais da marca: Youtube e Facebook.

As rodovias mapeadas foram escolhidas por meio de uma pesquisa realizada pela Shell no ano passado, no aplicativo Truckpad, desenvolvido exclusivamente para caminhoneiros. O monitoramento foi feito nas BRs 116, 040, 262, 101 e 135. A pesquisa levou em conta a estrada considerada mais perigosa e a mais movimentada. Segundo os entrevistados, a BR 116, que tem 4.513 quilômetros e passa por 10 estados, de norte a sul do país, ficou em primeiro lugar nos dois itens.

“O Brasil tem mais de 1,7 milhão de quilômetros de estradas, em sua maioria com pontos em más condições. E quem mais sofre com isso são os caminhoneiros. A ideia é que o Ed Estrada seja um companheiro de viagens desses heróis do asfalto, alertando sobre os perigos que eles podem encontrar”, explica Fernando Tomeu, diretor de criação da Wunderman.

Fonte: O Carretiro

Câmara aprova criação de registro dos radares de trânsito do País

A Câmara aprovou projeto de lei (PL 3157/12) que cria um registro de todos os radares de trânsito do País.

O Cadastro Nacional de Instrumentos Fixos de Fiscalização Eletrônica de Trânsito, Cifet, será de acesso público e gerenciado pelo Denatran.

Pela proposta, o cadastro vai armazenar informações técnicas, certificação, data da última aferição do Inmetro e local de instalação.

No Cifet serão armazenados também os estudos técnicos que justificaram a instalação do radar, os termos e a contratação do serviço e a data de inscrição do instrumento no cadastro.

O autor do projeto, deputado Lázaro Botelho, do PP de Tocantins, afirmou que o objetivo da proposta é regulamentar o funcionamento dos radares, dando mais transparência ao seu uso pelos governos.

“É preciso medidas administrativas precisas para que o sistema não fuja do controle, para não ser motivo de acusações e de irregularidades ou de punir injustamente os cidadãos.”

A proposta que cria o cadastro de radares ainda vai ser analisada pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Polícia começa a multar caminhoneiros que transportam cargas amarradas por cordas

A Polícia Rodoviária Federal está multando caminhoneiros que transportam cargas amarradas com cordas. Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que entrou em vigor em janeiro deste ano, determina que os itens transportados sejam presos com cintas têxteis, correntes ou cabos de aço. Muitos motoristas informam que não sabiam da nova regra.

A medida, criada em 2015, determina que, além dos itens específicos para amarração da carga, é proibido que os cabos ou fitas fiquem presos à carroceria de madeira para evitar desgaste das estruturas.

Segundo a PRF, a medida é para dar mais segurança. “Você vê a estrutura da corda, com o tempo ela vai soltando, ela é muito flexível. Com o tempo, o próprio atrito com a carroceria, com parafuso, com partes mais rígidas. Quando arrebenta, a carga fica toda vulnerável. Aí é a hora que a gente corre risco do acidente, uma caixa cai”, explicou o inspetor Jander Costa.

Motoristas flagrados desrespeitando essa norma são orientados de como deve ser feito o transporte adequado e recebem uma multa de R$ 195. A infração é considerada grave, com cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

Muitos contam que não sabiam da nova exigência. “A partir da nova norma que entrou em vigor, a gente vai procurar se adequar para poder andar dentro dos padrões certos”, disse o caminhoneiro Silas Damazio.

Outros profissionais contam que já usavam cabo de aço ou cintas têxteis para transportar a carga mesmo antes da resolução entrar em vigor. “A amarração é tudo. Qualquer guinada que você der, até para desviar de um animal na pista, pode derrubar a caga no chão, em cima de outro veículo, causar um acidente grave”, explicou Paulo Flor.

Fonte: G1

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